José Roberto Guimarães orienta equipe durante o treino (Foto: Divulgação/CBV) |
Na busca pela classificação olímpica, a seleção brasileira feminina de vôlei já está em São Carlos, no interior de São Paulo, onde disputará, a partir da próxima QUARTA-FEIRA (09.05), o torneio Pré-Olímpico Sul-Americano feminino de vôlei. Na preparação final para a competição, a equipe do Brasil realizou, nesta SEGUNDA-FEIRA (07.05), o primeiro treino no ginásio de jogo, o Milton Olaio Filho.
Para o técnico José Roberto Guimarães, o bom clima no grupo brasileiro é importante. “O espírito da equipe está muito bom. Elas estão felizes aqui em São Carlos, principalmente por jogar junto da nossa torcida na luta pela classificação que é o mais importante”, disse o treinador brasileiro.
Zé Roberto valoriza o fato de disputar um campeonato no Brasil. “É sempre bom jogar nas cidades do interior. Poder estar junto com o nosso público é muito positivo. Normalmente os torneios da seleção feminina são na Ásia e isso é complicado e desgastante. Por isso, estar jogando uma competição importante como essa no Brasil é gratificante”, declarou o técnico do Brasil.
A líbero Fabi também ressalta a importância de estar em casa. “Para nós é um privilégio jogar no Brasil, já que as chances de estar perto da nossa torcida não são tão grandes. Além disso, estamos decidindo uma vaga para os Jogos Olímpicos em casa e acredito isso vai contar a nosso favor. Esperamos o ginásio cheio, a torcida apoiando e o que queremos é conquistar essa vaga”, garantiu Fabi.
A expectativa pelo Pré-Olímpico é positiva para todo o grupo, mas a ponteira Jaqueline destaca o valor do campeonato. “Cada jogo é sempre uma dificuldade, então viemos para fazer o nosso melhor e, com certeza, o grupo vai conseguir o objetivo”, afirmou Jaqueline, atual campeã da Superliga, com o Sollys/Nestlé.
De olho nos adversários
A dois dias da estreia, José Roberto Guimarães faz uma breve avaliação dos times que enfrentará neste Pré-Olímpico. “Colômbia, Argentina e o Peru são os adversários mais tradicionais e difíceis. Eles têm jogadoras atuando em competições importantes no exterior. Esses países evoluíram e, logicamente, vão dar mais trabalho para nossa equipe”, analisou Zé Roberto.
A líbero da seleção brasileira, Fabi, não acredita em jogos fáceis. “Jogamos algumas competições ao longo desse ciclo envolvendo as equipes sul-americanas e sabemos que tem três ou quatro times com condições: Brasil, Argentina, Peru e Colômbia. Mas acho que a seleção feminina tem que saber da responsabilidade e do que veio fazer aqui, que é conquistar a vaga para os Jogos Olímpicos”, disse Fabi.
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