Flávia Assis vai defender o Prostejov na temporada 2012/13 (Foto: Divulgação) |
Depois de se destacar pelo São Caetano na Superliga 2011/2012, a ponta passadora Flávia Assis irá trocar aequipe do ABC para atuar na República Tcheca. Em agosto, a atleta irá fazer as malas e deixará o Brasil rumo ao continente europeu, onde irá se apresentar no Prostejov, para disputar a Champions League e a EXTRALIGA, com possibilidadede seguir com contrato até 2014.
“Ainda estou me acostumando com a ideia de sair do país, ainda não caiu totalmente a ficha. Mas é uma emoção muito diferente, acredito que será uma experiência inesquecível, sei que vou crescer muito não só como atleta, mas como mulher. Estou bastante otimista e empolgada, vou me dedicar ao máximo para fazer uma ótima temporada”, relatou Flávia, que foi contratada para atuar como Central Passadora.
Apesar da colocação da equipe do São Caetano na Superliga deste ano, Flávia foi uma das atletas mais experientes do time e acabou a competição como a oitava melhor atacante. Ao chegar à equipe do ABC, onde já tinha atuado de 1995 a 2002 e conquistou todas as competições da base, a atleta iria disputar apenas o Paulista, mas seguiu no planejamento da equipe para a Superliga.
“Mesmo perdendo muitas partidas e vencendo também, foi bem diferente estar com um grupo tão jovem, e com a responsabilidade de auxiliá-las e fazê-las acreditarem. Além de me divertir, treinar contente e estar perto de pessoas que me querem bem, voltar depois de dezanos pra São Caetano, com o mesmo treinador Hairton Cabral, que me ensinou demais, foi um grande amigo e uma pessoa que agradeço demais o que sou, foi uma experiência especial”, afirmou Flávia Assis.
Hoje considerada uma atleta versátil, Flávia entrou no mundo do vôlei sem querer. Ela chegou a ser federada e representou sua cidade, Mauá (SP), jogando Handball. Mas indicada pelo treinador da equipe da cidade e vizinho de rua, Ari Eugênio, a atleta passou emsua primeira peneira, em 1992, ainda sem muita vontade.
“Meu início fui muito cheio de dificuldades financeiras, mas ao mesmo tempo divertido. Fiz muitas amizades e minha sorte foi que muitas das vezes o técnico (Ari Eugênio) me dava carona e isso ajudou muito pra que eu continuasse os treinamentos”, relatou a ponta passadora, que completou com outra curiosidade. “Por minha versatilidade, já aconteceu de eu jogar como líbero, quando eu jogava no Rexona. Pois ouve um choque entre duas jogadoras do time e uma era a líbero. Eu entrei no lugar dela e vencemos a partida. Em outras oportunidades, cheguei a jogar também de ponta, de saída e até entrar no lugar de levantadora em uma partida”, revelou Flávia em tom descontraído.
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