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| Desde 1997, a Unilever nunca ficou fora das semifinais (Foto: Daniel Ramalho/adorofoto) |
A tradição prevaleceu. Ao comemorar sua 15ª participação na história da Superliga, a equipe Unilever de vôlei feminino, mais uma vez, está entre os quatro melhores times nacionais, com o orgulho de nunca ter ficado de fora das semifinais da competição. São sete títulos conquistados desde a criação do time, em 1997. Na busca pelo oitavo título, a equipe carioca encara o Volei Futuro nas semifinais. O primeiro jogo da série melhor de três será nesta terça-feira, às 21h, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP), com transmissão do Sportv. O segundo jogo está marcado para o dia 31 de março, sábado, às 10h, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio, com transmissão da TV Globo. Se houver necessidade, a terceira partida será dia 6 de abril, também no Rio.
Em seu elenco, a Unilever conta com jogadoras das mais diversas naturalidades. Mas a equipe, que se transferiu de Curitiba para o Rio de Janeiro em 2004, vem, ao longo dos anos, se identificando cada vez mais com a cidade. Fora os integrantes da comissão técnica, cariocas da gema, mesmo, apenas as líberos Fabi e Juju Perdigão, enquanto a meio-de-rede Valeskinha nasceu e mora em Niterói (RJ). Mas a maioria da equipe já se sente em casa.
Principal pontuadora da Unilever, Sheilla, natural de Belo Horizonte (MG) e em sua segunda temporada no time, diz que é uma honra treinar na Urca, tendo o Pão de Açucar como cartão-postal. "A cidade é cheia de lugares bonitos. Mas o nosso local de treinos é belíssimo. É muito bom sair da quadra e poder dar um mergulho no mar", diz, referindo-se ao ginásio da Escola de Educação Física do Exercito, que fica localizada num dos bairros nobres da zona sul da cidade. "À noite, não dispenso um passeio na praia de Ipanema com meus cachorros", acrescenta a oposta, eleita melhor jogadora da terceira rodada das quartas de final (foi a segunda no ataque e na defesa e terceira melhor no bloqueio).
Na condição de mais antigas da equipe - chegaram à Unilever em 2004 e permanecem no grupo há oito anos - as ponteiras Régis, de Piracicaba (SP), e Amanda, de Recife (PE), já se sentem "pra lá de cariocas". "Conheço a maioria dos lugares. Já tenho o ritmo da cidade. O carioca é ativo, acorda cedo, gosta de esportes. Amo a Prainha, mas, infelizmente, é longe de minha casa e não posso ir sempre", comenta Amanda. Já Régis faz uma revelação: "estou muito bem adaptada à cidade. Na verdade, conheço mais o Rio do que Piracicaba, mas ainda não fui ao Pão de Açúcar, que é aqui do lado do ginásio. Dá para acreditar?", diverte-se.
A ponteira Natália, de Ponta Grossa (PR), e a meio-de-rede Carol, também de Belo Horizonte, que chegaram à Unilever nesta temporada, já elegeram seus "points" na cidade. "Para bater papo com os amigos, gosto de ir ao Baixo Gávea", diz Natália. "Os quiosques das praias da Barra e de Ipanema são muitos legais", ensina Carol.
Torcida guerreira
A carioquíssima Fabi, que normalmente elege a praia de Ipanema como seu lugar preferido, surpreende ao citar a Vista Chinesa como um lugar bonito de sua cidade. Na Unilever desde 2005, com cinco títulos nacionais conquistados, Fabi lembra que é bacana perceber como a torcida da equipe aumenta a cada temporada. "Vascaínos, flamenguistas, tricolores, botafoguenses se unem para torcer para a Unilever. Isso é bacana de se ver. O time criou uma identidade muito legal com o Rio. O time faz parte da rotina esportiva da cidade", orgulha-se a rubro-negra.
A meio-de-rede Valeskinha elege o Museu de Arte Contemporânea de Niterói como um lugar "bonito de se ver" no Rio. "Quem vai a Niterói tem que visitar, tanto pela estrutura como pela paisagem", diz, lembrando que a torcida está de parabéns por ter empurrado o time rumo às semifinais. "O Maracanãzinho é enorme, mas o público que foi fez barulho e, com certeza, foi ouvido. Tomara que o incentivo cresça ainda mais nessa fase decisiva".
Divulgação
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