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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

(PRÉ-TEMPORADA) Veteranas da Unilever ajudam novatas, dentro e fora de quadra

No renovado time da Unilever para a temporada 2010/2011, as ponteiras Regiane e Amanda e as meios-de-rede Dani Oliveira e Mara têm sido dedicadas anfitriãs. As quatro "veteranas" deram dicas importantes, dentro e fora da quadra, às novatas da equipe: a levantadora Roberta, a líbero Juliana Perdigão, a oposta Juliana Nogueira, a ponteira Suelle e as meios-de-rede Juciely e Valeskinha.

A paulista Regiane, natural de Piracicaba, já incorporou o apelido de "síndica" do apartamento alugado pela Unilever no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro. Ela é uma das mais antigas do grupo (foi contratada na temporada 2004/2005, juntamente com Amanda) e, por isso, além de boas instruções sobre os treinos, também fez uma reunião para explicar a Suelle, Roberta e Juliana Nogueira como funciona a "casa das cinco mulheres". Mara, que chegou à Unilever na temporada passada, também mora lá.

"Convoquei as meninas para falar sobre o funcionamento do apartamento, passar algumas regras básicas. Uma delas é economizar energia. Lá, ninguém pode esquecer de apagar a luz", alerta Regiane, uma espécie de mãezona de 23 anos.

A central Mara, de 19, conta que já deu dicas variadas às novatas. "Disse onde fazer depilação,apresentei minha manicure à Suelle e à Roberta, indiquei ginecologista. Na verdade, andamos quase sempre em grupo, uma atrás da outra, para todos os lados", diverte-se Mara, lembrando que o técnico Bernardinho era um dos temas favoritos das conversas. "Contei a verdade. Disse que ele não é tão bravo quanto todo mundo imagina, mas confessei que ainda fico nervosa na frente dele."

A ponteira Amanda, que nesta segunda-feira, dia 16, completou 22 anos, lembra que conversou com as novas companheiras sobre o ritmo do treinamento. "Avisei que na Unilever é preciso treinar muito, com vontade, e que todas teriam bom crescimento profissional. Procurei mostrar o que é rígido e o que pode ser flexível em determinadas situações."

Feliz com o novo time, a oposta Juliana Nogueira, de 22 anos, diz que se sentiu em casa desde a chegada. "A recepção foi maravilhosa. Agora, todo mundo está esperando a vinda do chefe...", brinca a jogadora, referindo-se ao técnico Bernardinho, que está no comando da seleção adulta masculina.

Já a líbero carioca Juliana, de 19 anos, outra novata no elenco, ficou dividida entre perguntas e respostas. "Claro que quis saber tudo sobre o treinamento e a comissão técnica, mas também ajudei com indicações de restaurantes. A Suelle, por exemplo, me pediu uma dica sobre um bom japonês."

Valeskinha, campeã olímpica em Pequim/2008, por sua vez, conta que está recordando velhos tempos. Dona de dois títulos nacionais pela Unilever (1997/1998 e 1999/20000), não se sente uma novata na equipe. "Aos poucos, estou resgatando memórias sobre o time. É como andar de bicicleta, a gente não esquece o ritmo. Já estou me readaptando ao volume das cobranças. O certo é que aqui o nível de exigência é bem maior do que no exterior, onde joguei as três últimas temporadas", afirma a experiente jogadora, de 34 anos.

Divulgação

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