Murilo foi protagonista do ataque mais forte deste jogo de estreia. Foi no último ponto do segundo set. E arrancou os aplausos dos torcedores. “O Giba me lembrou que a última vez que eu havia feito isso tinha sido na Olimpíada, na final contra os Estados Unidos”, relembra o ponteiro da seleção brasileira. “Quando temos uma chance, temos que aproveitá-la”, acrescenta Murilo.
O jogador disse ainda que o time conseguiu corrigir os erros apresentados nos amistosos com a Alemanha, na semana passada, quando perdeu duas das três partidas. “Valeu o nosso ritmo de jogo. Foi uma ótima estreia. Nosso objetivo é crescer jogo a jogo, e essa evolução já tem que começar amanhã, quando o adversário vai oferecer mais resistência”, conclui Murilo.
Dante concorda com o companheiro de equipe. “Estávamos loucos que o Mundial começasse logo e o time jogou muito tranquilo. Foi uma ótima estreia. Particularmente, estou confiante, não senti qualquer dor (durante a semana ele teve uma contratura lombar) e pronto para este Mundial.
Sobre o adversário deste domingo, Dante lembra que a Espanha está sem dois de seus principais jogadores, mas conta com a experiência do técnico Julio Velasco, duas vezes campeão mundial com a Itália (90/94). “E a gente tem que manter nosso ritmo de jogo”, diz Dante.
O meio de rede Rodrigão também elogiou o desempenho do grupo nesta estreia. “Todo mundo teve a oportunidade de jogar e daqui para a frente não tem mais moleza. São oito jogos de agora em diante que irão exigir mais do time”.
Do saque de João Paulo Bravo, que fez sua estreia em Campeonatos Mundiais, começou o último ponto do Brasil na vitória contra a Tunísia. No contra-ataque de Sidão, o jogador comemorou um com grito. “Foi mais pela vitória, porque apesar de forçar o saque, quase não consegui quebrar a recepção da Tunísia. Estrear no Mundial já foi muito bom e o que der para fazer e ajudar a equipe eu estou aqui. Para começar, já foi bom”, ressalta o ponteiro.
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