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domingo, 5 de fevereiro de 2012

(OUTROS) São Bernardo define selecionad​os para equipe masculina mirim e infantil

17 garotos foram selecionados para o time mirim (Foto: July Stanzioni/SM Press)

Neste sábado, 4 de janeiro, aconteceu a peneira anual das categorias de base do BMG/São Bernardo. Pela manhã, cerca de 100 garotos testaram suas habilidades sob o comando e coordenação dos professores Rodolfo Lino, Marcelo Romão e Milton Serra.

Para José Alexandre Devesa, diretor de esportes de alto rendimento de São Bernardo do Campo, a criação das categorias de base no município é uma forma de incentivar os craques do futuro e, continuar, uma história de sucesso no voleibol.

"O projeto é fomentar as categorias de base e fortalecer o voleibol em nosso município e também todas as outras modalidades. Estamos conseguindo, a partir desse trabalho, criar as categorias de base no masculino também que é onde começa o voleibol. Não tem como montar uma equipe juvenil se você não trabalhou as categorias de base antes. Esse é o projeto que estamos implantando aqui com o apoio da prefeitura de São Bernardo do Campo e do Banco BMG".

Neste início de temporada duas categorias foram definidas: 17 atletas para a equipe mirim e 14 atletas para a equipe infantil. No time mirim os gêmeos Rafael e Felipe foram os destaques. Treinando juntos desde as escolinhas de vôlei da prefeitura de São Bernardo, a dupla de 13 anos encarou o teste dessa manhã e ficaram animados com a possibilidade de continuar jogando junto.

"Começamos a treinar ano passado vôlei na escola. Sempre gostamos de esporte, já tínhamos feito outras modalidades, mas quando surgiu essa possibilidade da peneira aqui em São Bernardo, não perdemos a chance", revela Rafael, futuro oposto da equipe.

O irmão Felipe diz que eles não irão brigar pela mesma posição no time. "Sempre jogamos juntos. Jogamos em posições diferentes e isso nos facilita. Hoje estou gostando de ser ponteiro, mas nos jogos escolares fui levantador, é uma experiência bem legal".

Quem também chamou a atenção da comissão técnica foi o jovem Fernando, também de 13 anos, vindo da cidade de Cândido Mota, interior paulista. "Antes de entrar para o vôlei, jogava futebol (era zagueiro), mas minha vida é mesmo o vôlei, estou muito feliz em ter conseguido essa oportunidade, fiquei um pouco nervoso na avaliação, mas agora é comemorar", disse o central.

Na arquibancada dois torcedores especiais: a vovó Edna e o vovô José Roberto. Quando X anunciou que tinha sido escolhido para a equipe, a emoção tomou conta dos três. "Você não tem idéia de quanto é fantástico esse momento. Avó sofre muito mais do que mãe, e fiquei apreensiva, coração estava pequeno, no final não consegui ficar no ginásio, fui lá fora. Esse momento é muito importante para ele, ele gosta muito de vôlei", disse dona Edna com os olhos marejados.

Já Brandow, também de 13 anos, realizou um sonho. Ele e sua família não perdem um jogo da equipe adulta masculina. Fã de carteirinha da equipe ‘laranja’, ele testou suas habilidades e também foi um dos escolhidos para compor a equipe. "Estava nervoso no início, não estava conseguindo jogar direito, mas no final consegui mostrar o que sabia. Deu certo, consegui passar na minha primeira peneira", comemorou o jovem ponteiro.

A mãe, Débora Beato - torcedora há anos do BMG/São Bernardo - não escondeu o orgulho de ver o filho iniciar no vôlei justamente na equipe do coração. "O time que eu amo e está no meu coração agora meu filho treinando lá. Estou muito feliz, não dá para dizer o que estou sentindo nesse momento. Estava mais nervoso do que ele, estou orgulhosa".

Infantil: Família voleibol

Na outra bateria da seleção, para o time infantil uma surpresa. O jovem Gabriel Gomes, de 14 anos, se prepara para trilhar o caminho da irmã, a oposta Gisele Gomes, jogadora da equipe adulta do BMG/São Bernardo.

Tímido, Gabriel diz que está gostando de jogar no mesmo clube do que a irmã. "Estou achando legal isso, desde pequeno brincava com a bola de vôlei", diz o futuro ponteiro da equipe. Coruja, a irmã Gisele diz que Gabriel pega no pé em casa quando ela faz algo errado nos jogos. "Ele corneta mesmo", diverte-se para completar: "Ele fala sobre o bloqueio, se saquei no lugar errado, se estou atacando com o braço de um jeito ou de outro. Estou feliz por ele".

Divulgação

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