A visão do técnico Bernardinho sobre os principais adversários do Brasil no Campeonato Mundial.
BULGÁRIA – “É um time muito forte fisicamente, tem atacantes muito potentes. Tem a sua força no saque, bloqueio e ataque. Temos que jogar errando pouco, trabalhando bem a bola, sem querer enfrentar fisicamente porque é um time que tem realmente um potencial físico absurdo. Em um dia bom, pode ganhar de qualquer equipe do primeiro escalão”.
CUBA – “É um time de potência. Conta com atacantes altos, tem bom saque, ataque, tudo que advém dessa capacidade física e que torna um time difícil de se enfrentar. De uma forma diferente, que é muito mais plástica, Cuba tem uma característica diferente da Bulgária, com mais defensibilidade. Os cubanos são mais rápidos, mais saltadores. E tem na questão física um dos pontos mais fortes”.
ESTADOS UNIDOS – “Taticamente e tecnicamente são muito fortes. Seus jogadores são mais técnicos e é uma equipe que mescla jogadores muito altos com outros que não são tão altos. É um grupo equilibrado taticamente e é sempre um candidato ao título exatamente pelo equilíbrio que eles têm. É realmente uma equipe muito forte. A experiência e a volta de muitos jogadores, mantendo a base dos Jogos Olímpicos de Pequim, a exceção do levantador Ball”.
ITÁLIA – “Tem uma equipe muito experiente e que taticamente também joga muito bem. Atuando em casa tem uma grande motivação, um desafio que gerou uma grande motivação nessa geração de grandes jogadores comandados pelo Fei, Vermiglio e Mastrangelo. A Itália tem uma versatilidade de jogadores boa. Não é apenas uma questão física. É muito mais tática muito grande. É uma equipe que sabe jogar e colocar o adversário em dificuldades por essa capacidade tática”.
POLÔNIA – “Mescla as duas coisas: uma boa capacidade tática com uma questão física boa. Conta com o atacante Kurek, que é um dos melhores jogadores do mundo, e tem experiência, já que foi a equipe vice-campeã mundial em 2006. Esta base que vai disputar o Mundial, com alguns jovens mesclados, tem a vivência de outras competições. É atual campeã europeia e que também chega com condições de brigar pelo título”.
RÚSSIA - “Na minha opinião é um dos grandes favoritos porque tem um potencial absurdo. Sempre agrega um novo jogador. Agora eles têm um central de 2,17 (Muserskiy), além de todo o arsenal de jogadores que eles têm. A Rússia tem agora um treinador italiano (Daniele Bagnoli). Taticamente eles estão crescendo e certamente estão se equilibrando. Tem um oposto, o Mikailov, um jovem que começou na Olimpíada, e que já surpreendeu, e que continua sendo um dos destaques da equipe. Realmente é um dos fortes candidatos ao título”.
SÉRVIA - “Tem uma bela equipe que foi terceiro lugar na Liga Mundial, contando com a volta de dois jogadores excepcionais e que foram campeões olímpicos em 2000, em Sydney: o levantador Grbic e o Miljkovic. A soma desses jogadores, aquele grupo que já fez uma bela Liga Mundial, tornou o time mais técnico, de mais defesa, de volume de jogo, e que pode também se candidatar a uma das medalhas deste Mundial”.
Divulgação
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