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sábado, 26 de fevereiro de 2011

(SUPERLIGA) Sheilla encanta comissão técnica da Unilever

Bernardinho é só elogios a Sheilla (Foto: Divulgação)

O técnico Bernardo Rezende não esconde: trabalhar com a atacante Sheilla, uma das melhores do mundo, tem sido muito bom. "Todos estão encantados com a atleta. Ela tem tanta predisposição para o trabalho que, às vezes, temos de segurar", acentua. A mineira Sheilla, de 27 anos e 1,83 metro, chegou à Unilever apenas nesta temporada, mas já se mostra entrosada com o grupo. Mari, também em sua primeira Superliga pela Unilever, é outra que ganha elogios. "Tem uma potência incrível no ataque", observa Bernardinho. Com a dupla, o time, que briga pelo heptacampeonato da Superliga Feminina de Vôlei, trabalha para estar no auge quando chegarem os playoffs. Brusque, pela sétima rodada do returno, será o adversário da Unilever neste sábado (26/2), às 19 horas, na Arena Brusque.

Depois disso, uma sequência de quatro jogos, dois no Rio e dois em São Paulo, encerra a fase de classificação. "Estamos na reta final. São mais cinco jogos. Brusque e, após o carnaval, Vôlei Futuro e Uberlândia, no Rio. E, por último, Pinheiros e Osasco fora de casa. Vamos brigar para terminar em primeiro e ter o mando de campo na final", comenta Bernardinho. A Unilever lidera a Superliga, com 33 pontos (16 vitórias e uma derrota).

Ter Sheilla totalmente entrosada com as companheiras, Mari cem por cento depois da cirurgia no joelho - já jogou duas partidas, após o retorno - e a dupla crescendo com todo o grupo, nesta reta final, é o objetivo do trabalho da comissão técnica da Unilever. Os playoffs das quartas-de-final serão disputados no fim de março e as semifinais, em abril.

"Esta é a nossa expectativa. Sheilla teve uma queda normal após o turno, mas está crescendo fisicamente e ainda vai melhorar. No ataque, ainda há o entrosamento com a Dani Lins - elas não atuaram juntas na última temporada da seleção", analisa Bernardinho. "Mas é incrível a predisposição para o trabalho que ela tem. A Mari ainda vai crescer muito no passe, bloqueio e defesa. O passe é fundamental para a carreira dela. Se crescer no passe, dará uma tremenda contribuição para o vôlei feminino porque, mesmo não estando com cem por cento da forma física, tem potência no ataque, braço pesado, quente."

Sheilla é a principal atacante da Superliga. Lidera as estatísticas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) com 305 pontos (251 de ataque, 36 de bloqueio e 10 de saque). Do laptop do assistente-técnico da Unilever, Ricardo Tabach, saem as seguintes médias de Sheilla: 5,57 pontos por set, 17,06 pontos por jogo, 4,83 pontos de ataque por set, 14,81 pontos de ataque por jogo, 1,62 pontos de bloqueio por jogo e, ainda, quebra da recepção adversária em 35% dos saques.

"É a principal atacante, a oposta. Aqui ou na seleção, é a referência para a levantadora, independentemente do passe. Os números dela são bons. Mas nós, que estamos no dia a dia, sabemos que pode render mais. Acredito num crescimento desses números para os playoffs", observa Tabach.

Sheilla recorda-se de ter sido a principal pontuadora da Superliga em sua primeira temporada depois da volta da Itália. Nas duas últimas, foi a principal atacante. "A liderança de pontuação é consequência do trabalho", observa Sheilla. Sobre a declaração de Bernardinho, de que tem grande predisposição para o trabalho, resume: "Eu gosto muito de jogar vôlei. Faço com amor." Acrescentou que está gostando de trabalhar com o grupo e os integrantes da comissão técnica da Unilever e de morar no Rio.

Entrosamento com Mari

As duas jogadoras mais experientes do grupo, Fabi e Valeskinha, falam da importância do entrosamento de Mari. Para a partida de Brusque, a líbero Fabi espera casa cheia. "Tem sido assim quando vamos para lá. A torcida apoia, comparece. Mas Brusque é um adversário mais difícil nesses jogos do Sul, mais arrumado. Já fizemos semifinal da Superliga com elas, é um time que, mesmo sem estrelas, joga duro e, como eu disse, tem a torcida também", comenta a líbero.

Fabi completa observando que, após o carnaval, o time terá jogos importantes dentro e fora do Rio. "Esses confrontos no Sul vão ajudar a dar 'cara' para o nosso time. E também ajudar no entrosamento da Mari, o que é importante."

Valeskinha, principal bloqueadora da Superliga e capitã da Unilever, também aponta a importância dos jogos do Sul para o entrosamento da Mari com o grupo e o fato de a comissão técnica poder dar ritmo de jogo ao time todo. "A Superliga é longa, vai até 1º de maio. E o time ainda tem de trabalhar a entrada da Mari, o entrosamento dela com a gente, com a Dani Lins. E seguir trabalhando a Suelle que, se precisar, vai continuar dando conta do recado. Esses jogos no Sul ajudam nisso."

Mari fará sua terceira partida pela Unilever em Brusque e também não esconde que busca o entrosamento. "Fui muito bem acolhida pelo grupo, mas preciso mesmo me adaptar. Eu nunca joguei passando com a Régis. A Fabi eu conheço mais... Também tenho de me adaptar as táticas do Bernardinho", acentua Mari.

Divulgação

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