O técnico José Roberto chamou atenção para o perigo de lesões (Foto: Divulgação/CBV) |
A rotina da seleção feminina começa a entrar na normalidade, em Busan, na Coreia do Sul. Nesta SEGUNDA-FEIRA (01.08), as brasileiras realizaram os primeiros treinos na cidade coreana. Pela manhã, trabalho físico na academia do hotel. À tarde, treino com bola numa escola local. O Brasil estreia no Grand Prix, às 2h (horário de Brasília), desta SEXTA-FEIRA (05.08), contra o Japão. O time verde amarelo, que luta pelo nono título da competição, está no grupo B terá como adversários nesta primeira fase, além da seleção nipônica, a Alemanha e a Coreia do Sul.
No segundo dia em solo oriental, o Brasil continua a luta para se adaptar ao fuso horário de 12 horas a mais em relação a Brasília. No primeiro treino com bola, realizado nesta tarde, as brasileiras fizeram uma série de exercícios que buscavam o esforço mental de cada uma.
“Os treinos destes primeiros dias visam trabalhar a parte cognitiva e o reflexo das jogadoras. Na verdade, eles são mais de recuperação. Cada atleta responde ao fuso horário de uma maneira diferente. A adaptação ao fuso dura em média três dias”, explica o técnico José Roberto Guimarães, que também chamou atenção para o perigo de contusões.
“Hoje fizemos muita mexida de fundamento e trabalhamos um pouco de saltos. Aos poucos vamos acrescentando mais exercícios quando os reflexos forem voltando ao normal. Os problemas de contusão acontecem, normalmente, nessas situações, pois a musculatura está mais contraída. Por isso temos que tomar muito cuidado nesses primeiros dias”, afirma o treinador.
Para a ponteira Fernanda Garay, que no ano passado defendeu a equipe do NEC, do Japão, uma diferença grande de fuso horário acaba mexendo com todo o grupo.
“É difícil a adaptação ao fuso horário. Como morei no Japão na temporada passada achei que seria mais fácil me acostumar. No entanto, como eu já estava há um tempo de volta no Brasil continua sendo complicado. É algo que você não domina. Você não consegue explicar. Quando bate aquele sono você dorme em qualquer lugar”, brinca a jogadora, que aposta em uma boa dose de concentração para superar o cansaço.
“Na hora do treino como nós precisamos estar mais concentradas conseguimos superar isso. A atividade física acaba saindo mais natural. Na hora do alongamento que é mais difícil”, diz a ponteira.
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