Já andando sem muletas, Bernardinho, que passou por recente cirurgia por causa da ruptura do tendão de Aquiles do pé esquerdo, disse que aproveitou o fim de semana para se atualizar sobre o vôlei feminino e o calendário de competições. Também comentou que conversou com o médico Ney Pecegueiro e recebeu a informação de que a recuperação da ponteira Mari, operada para corrigir ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito, está caminhando bem.
"Com calma, vou, pouco a pouco, tomar pé de toda a situação. Primeiro, vamos disputar o Campeonato Carioca, que deve começar no início de novembro, e depois a Superliga, em que já teremos o time completo, incluindo as jogadoras da seleção. Vou aproveitar esse momento para observar, estabelecer metas. Quando à Mari, o andamento do trabalho é que nos dará a noção exata de quando ela poderá voltar a jogar. É bem provável que ela já esteja com a equipe a partir de quinta-feira, após o embarque da seleção feminina para o Mundial, dando prosseguimento ao tratamento", comentou.
Bernardinho aprovou a cor - o azul-marinho foi trocado pelo azul royal - e o novo visual criado para o uniforme da equipe Unilever. "Ficou diferente, bem bonito. Achei uma cor para cima, bem verão", afirmou. Sobre a mudança de foco, do vôlei masculino para o feminino, o treinador disse que procura trazer a experiência adquirida em um trabalho para o outro. "Faço um intercâmbio de ideias. Agora, por exemplo, vou buscar adequar algumas questões táticas para o time da Unilever", comentou.
A Superliga, segundo Bernardinho, será equilibrada, com vantagem para os times do Vôlei Futuro e de Osasco. "Essas duas equipes são, no papel, as mais fortes da competição. Em um segundo escalão teremos Unilever, São Caetano, São Bernardo, Minas, Pinheiros. O time de Macaé fez boas contratações e montou um grupo bem legal. Também deverá conseguir bons resultados ", analisou.
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