Natália é aguadarda por Zé Roberto até 'última hora' (Foto: Divulgação/CBV) |
Depois da conquista da medalha de prata no Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei está na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. No momento, 14 jogadoras treinam forte no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ). As brasileiras embarcarão para a cidade inglesa no dia 21 de julho. O Brasil formará o grupo B ao lado da China, da Turquia, da Coréia do Sul, da Sérvia e dos Estados Unidos.
Estão no CDV as levantadoras Fernandinha e Dani Lins, as opostos Sheilla e Tandara, as ponteiras Paula Pequeno, Fernanda Garay, Jaqueline, Natália e Sassá, as centrais Fabiana, Thaisa e Adenízia e as líberos Fabi e Camila Brait.
O treinador José Roberto Guimarães comentou o atual momento da equipe brasileira. “Estamos em testes e o grupo ainda não se fechou. Temos até o congresso técnico para entregar uma lista final. A situação da Natália é uma indefinição e vamos esperar até o momento final. Ela tem melhorado a cada dia, treinando normalmente e participando dos rallys. Já foi liberada para o treinamento, mas ainda precisa saltar um pouco mais”, analisou o treinador brasileiro.
A ponteira Natália agradeceu o apoio do técnico do time verde e amarelo e se mostrou otimista em participar dos Jogos Olímpicos de Londres.
“O que depender da minha cabeça, da minha vontade e da minha esperança, estarei em Londres, mas temos que aguardar esses últimos dias. Estou consciente das minhas limitações e lutando para superar as dificuldades. Sinto uma evolução diária. O Zé Roberto tem me dado força em todos os momentos e isso me dá uma motivação a mais e segurança. No final, acho que isso pode fazer a diferença”, afirmou Natália.
Semanas decisivas
Desde que chegou da China, a seleção feminina tem o foco voltado exclusivamente aos Jogos Olímpicos. E, neste período, as jogadoras acabam tendo a necessidade de enfrentar, também, momentos delicados. Para a líbero Fabi, o importante é saber administrar as circunstâncias.
“Foram dias tensos pela expectativa dos cortes, e intensos porque temos que preparar o time para jogar. Temos que corrigir alguns pontos necessários. E, depois de ficamos tristes porque sabíamos que poderíamos ganhar o Grand Prix, vivemos uma mistura de expectativa e tensão, sem esquecemos que temos que nos preparar o máximo possível”, disse Fabi.
Há 10 anos na seleção brasileira, a líbero afirma que não se sente garantida no grupo das 12 inscritas nos Jogos Olímpicos. Após as dispensas das três primeiras jogadoras – Fabíola, Juciely e Mari – ela destaca que nenhuma deve ter total segurança. “Todas as jogadoras que estão aqui vivem essa expectativa e, ao mesmo tempo, têm que estar preparadas, já que só vamos ter essa definição mais para frente”, comentou Fabi.
E se a incerteza poderia dar um tom negativo a essas duas últimas semanas de treinamento, a oposto Tandara deixa claro que esse não é o sentimento. Aos 23 anos, a jogadora vê a chance de disputar sua primeira edição de Jogos Olímpicos e garante que está feliz,seja qual for a decisão de José Roberto Guimarães.
“Estamos ansiosas, claro, já que ainda não tem nada definido. Sabemos que duas ainda vão ter que deixar o grupo, mas a expectativa é boa. Cada uma de nós está dando tudo no treino para que dê tudo certo. Se eu estiver entre as 12, vou ficar muito feliz porque vai ser a realização de um sonho. E se eu não for, vou ficar satisfeita também. Tenho que pensar que estar entre as 14 selecionadas é algo muito bom”, finalizou Tandara.
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