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segunda-feira, 4 de julho de 2011

(LIGA MUNDIAL) Brasil está preparado para maratona da Fase Final

Seleção brasileira estreia na fase final da Liga Mundial nesta quarta (Foto: Divulgação/FIVB)

Pela segunda vez – a primeira foi em 2003 –, a Liga Mundial de Vôlei terá oito equipes na Fase Final. A mudança em relação às temporadas passadas reflete diretamente dentro da quadra: agora não há mais intervalo entre os jogos, já que a programação prevê as partidas da fase de grupos de quarta a sexta, as semifinais no sábado e a grande decisão no domingo.

Nos últimos anos, as equipes semifinalistas tinham um dia sem partidas durante a fase de grupos, já que eram seis seleções divididas em duas chaves. Segundo o preparador-físico do Brasil, José Inácio Sales, a seleção está preparada para suportar o ritmo puxado da disputa.

“É uma mudança significativa”, explica. “Não adotamos nenhuma medida específica em relação a esta situação, mas buscamos, como sempre fazemos, evoluir o nível do trabalho em comparação com a última temporada. Focamos o trabalho na prevenção de lesões e, neste aspecto, a equipe está bem preparada para encarar esta adversidade”, completa José Inácio.

De acordo com José Inácio, o trabalho de preparação física do Brasil se mostrou bem-sucedido nas últimas temporadas, minimizado as lesões.

“É evidente que os jogadores vão sentir o impacto da sequência de jogos, mas nosso trabalho visa fazer com que eles sintam menos que os outros. Nos últimos torneios, o Brasil sempre terminou muito bem fisicamente. Já passamos por situações de sequências até mais longas do que esta, mas não com jogos de tanta exigência”, comenta.

Além da preparação física, o Brasil conta com outra arma para combater o desgaste: a força do grupo. Ao menos sinal de necessidade, o técnico Bernardinho pode utilizar todas as peças da equipe nas partidas.

“Esta sempre foi uma das principais forças do Brasil e, nesta Fase Final, será mais uma vez importante por causa do desgaste. Todos tiveram oportunidade de jogar e estão com ritmo e prontos para ajudar”, acredita o levantador Marlon.

Divulgação

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