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sexta-feira, 30 de abril de 2010

(SUPERLIGA) Bruno e Éder, do Cimed, querem igualar recorde do Minas

Éder e Bruninho querem o Tetra-Campeonato

A Cimed/Malwee (SC), desde que foi fundada, disputa todas as finais da Superliga de vôlei. Este ano, os catarinenses brigam pelo título pela quinta vez e o adversário é o Bonsucesso/Montes Claros (MG). A partida será realizada no próximo sábado, a partir das 9h30, no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo. Os jogadores Bruno e Éder, que estão na Cimed desde o primeiro ano de existência da equipe, estão empolgados com a possibilidade de igualar ao recorde de quatro títulos do Vivo/Minas (MG) na Superliga.


"Se este título vier, será muito comemorado. Se ganharmos, entraremos para a história. Vai ser uma façanha", disse Bruno, melhor levantador das últimas quatro Superligas. 

Para o atleta, o segredo do sucesso da equipe está no comprometimento de todos os profissionais que formam a Cimed. "Desde o início, este projeto contou com pessoas competentes e que nunca se acomodaram." 

Bruno ressaltou também a importânia dos torcedores no desempenho do time. "Os torcedores de Florianópolis sempre nos apoiaram. A cidade abraçou a equipe. E a união de pessoas sérias e competentes é uma das chaves do nosso bom rendimento ao longo desses anos." 

De acordo com Éder, a decisão desta temporada é mais especial por causa do equilíbrio da Superliga. "Foi um campeonato muito disputado. Tínhamos, no mínimo, oito equipes com condições de estar aqui hoje. Chegamos por méritos. Mais uma vez, fizemos a melhor campanha dentre tantas equipes fortes." 

Mesmo sendo a quinta final do Cimed/Malwee e a primeira na história do Bonsucesso/Montes Claros (MG), Bruno acredita que o time não leva vantagem por causa deste aspecto. "Apesar de ser a nossa quinta final, a tensão sempre vai existir e o nervosismo também. Faz parte do jogo."

(SELEÇÃO MASCULINA) Caso Ricardinho, será desvendado na segunda-feira

Segunda-feira será o dia "D" para Ricardinho
"Só na segunda-feira". Era com esta frase que o técnico Bernardinho respondia a todos que lhe perguntavam, durante o lançamento do novo uniforme da seleção brasileira, sobre o possível retorno de Ricardinho à seleção brasileira. Ex-capitão da equipe, ele está afastado desde 2007, mas foi pré-relacionado para a Liga Mundial 2010.

O mistério está mantido por mais dois dias, mas nem por isso o treinador deixou de elogiar a temporada do jogador, que nesta quinta-feira foi eliminado do Campeonato Italiano após o Treviso perder para o Cuneo. "Ele tem jogado muito bem", elogiou Bernardinho, ressaltando que o importante é a retomada da relação rompida com o inesperado corte às vésperas do Pan-2007.

Até o momento, apenas quatro jogadores foram confirmados na Liga: o ponteiro Murilo, o líbero Serginho, o meio-de-rede Sidão e o levantador Marlon. Eliminados precocemente nos campeonatos de clubes, eles se apresentam na próxima segunda-feira no Centro de Treinamento de Saquarema (RJ).

Desta forma, sobram três jogadores disputando as duas vagas de levantadores com Ricardinho: Bruno e Sandro - como o primeiro é titular da seleção desde o ano passado, a briga deve ficar mesmo entre o campeão em Atenas-2004 e o atleta do Sada/Cruzeiro.

As principais competições da seleção brasileira na temporada 2010 é a Liga Mundial e o Campeonato Mundial, disputas na qual o time verde-amarelo é o atual campeão. E o treinador deixou claro que não necessariamente vai repetir os times nas duas competições. "Nada impede que a lista mude. Vamos vendo as nossas necessidades", declarou.

(ITALIANO) Costagrande atropela Jesi da Sokolova


Carolina Costagrande foi o destaque na vitória do Pesaro sob Jesi


Jogando em casa, o Scavolini Pesaro não encontrou dificuldades para vencer o Monte Schiavo Banca Marche Jesi, da Sokolova, na primeira partida da série melhor-de-cinco da semifinal do Campeonato Italiano feminino de volêi por 3 sets a 0 (25-23, 25-18 e 25-21) em 1h15 de duelo.


Com a vitória, o Pesaro abri 1 a 0 na série, e da o primeiro passo para chegar a final do campeonato. Maior pontuadora da partida, Costagrande, anotou 16 pontos. Skowronska Katarzyna (Pesaro) e Rinieri Simona (Jesi) ambas marcaram 13 pontos.


O próximo jogo será realizado neste domingo(02) ás 11h (horário de Brasília), em Pesaro



Scavolini Pesaro:
Usic Senna(9), Garzaro Ilaria(4), Skowronska Katarzyna(13), Ferretti Francesca(4), Costagrande Carolina(16), Guiggi Martina(9), Wijnhoven Elke (L).
Entraram: Mari Francesca(0), Marinkovic Dragana(2), Boscoscuro Martina(0).

Monte Schiavo Banca Marche Jesi: Sokolova Liubov(8), Negrini Chiara(4), Rinieri Simona(13), Bown Heather(9), Calloni Raffaella(12), Dall'Igna Stefania(0), Mazzoni Claudia (L).
Entraram: Mazzoni Claudia (L),  Cerioni Moira(0), Devetag Francesca(0), Tirozzi Valentina(0).


Números da Partida:


Pesaro

Ataque: 50
Bloqueio: 9
Saque: 0
Erros adversários: 16


Jesi

Ataque: 37 
Bloqueio: 7
Saque: 4
Erros adversários: 14


Contribuição: Ricardo Melo, Novara(ITA)


(BRASIL) Mari e Sheilla podem formar dupla de vôlei de praia pós-2012

Campeãs olímpicas podem formar dupla após Londres-2012

Duas das principais atacantes do voleibol brasileiro, a ponteira Mari e a oposta Sheilla, podem daqui a três anos terem trocado os ginásios pelas areias, formando uma parceria que agitaria o vôlei de praia mundial. Quem fez a revelação foi o técnico da seleção brasileira feminina, José Roberto Guimarães.

"Eu acho que depois das Olimpíadas de Londres, em 2012, elas vão para a praia. As duas falam sobre isso", comentou o treinador. Além de comandar as jogadoras no time nacional desde 2003, Zé trabalhou com as atletas no Pesaro, da Itália, entre 2006 e 2009 - antes, no Osasco, ele ainda deu as primeiras chances para Mari no vôlei profissional.

Apesar de tão longa relação com as jogadoras, Zé Roberto fez questão de ressaltar que este não é um plano definitivo. "Pode ser que depois, se tudo for bem no indoor, elas mudem de opinião. Mas estou sentindo que existe essa possibilidade no futuro", afirmou.

Procuradas pela reportagem para falar sobre seus planos para o futuro, Mari e Sheilla não foram encontradas porque estão viajando. A possível decisão delas é um dos motivos pelo qual Zé Roberto insiste em treinar Natália como ponteira, a despeito das belas atuações da jovem na saída de rede.

"Quais são as ponteiras passadoras para as Olimpíadas de 2016? A Mari vai para a praia e eu não acredito que a Paula, a Jaque e Sassá cheguem até lá na seleção. Seis anos é muito tempo e aí o Brasil tem uma carência muito grande nesta posição. Por isso, estou me precavendo. Sei que hoje a Natália rende mais como oposta, mas ela não pode deixar de fazer outro fundamento pelo bem do volei brasileiro", explicou.

As transferências de jogadores da quadra para a praia é comum, caso de Tande, Giovane, Marcelo Negrão, Nalbert, Virna, Isabel e Leila. Quem mais se deu bem na opção foi Jaqueline Silva, campeã olímpica na areia em 1996, e Ana Paula, vencedora do Circuito Mundial de 2008.

(SUPERLIGA) Ary Graça e Bernardinho minimizam saída da Blausiegel. Com dificuldades em Barueri, Zé lamenta.

Tecnico da Seleção Brasileira feminina, Zé roberto, quer montar time em Barueri(SP)

A decisão da Blausiegel em romper o apoio ao vôlei feminino de São Caetano pegou a Confederação Brasileira (CBV) e os técnicos das seleções de surpresa. Entretanto, o presidente Ary Graça e Bernardinho minimizaram o ocorrido, classificando a decisão da empresa farmacêutica como "normal".


"Ano passado já houve um movimento deste tipo (saída do Finasa em Osasco) e houve muita fumaça em uma crise que não existia. Toda questão de patrocínio é cíclica e temos que dar o direito às empresas de entrar, sair, experimentar...", argumentou o treinador da seleção masculina e do Unilever, equipe mais vencedora do voleibol feminino no país. "É um desconforto momentâneo, mas certamente outros parceiros virão e mais fortes ainda", acredita.

Com opinião semelhante, Ary Graça lembrou que o time de São Caetano vai continuar na ativa, ainda que com um investimento menor. E comparou a situação à Europa. "É normal que os patrocinadores variem. O futuro vai ser esse: a gente forma os clubes e o patrocinadores vêm, como é na Itália. Lá, os apoiadores também vão e vem", afirmou.

Otimista como sempre, o dirigente garantiu que a próxima edição da Superliga masculina e feminina será ainda melhor que a de 2009/2010. Justamente por isso acredita que a Blausiegel tomou a decisão errada.

"É muito difícil você estabelecer regras para as empresas, pois cada um tem o seu planejamento estratégico, mas pessoalmente eu acredito que este é o momento errado de sair. A Superliga, que era um calcanhar-de-aquiles que eu tinha, se tornou este ano o melhor campeonato do mundo. E no ano que vem é que vai explodir mesmo. O céu é o limite", empolgou-se.

Com dificuldades em Barueri, Zé lamenta - Ao contrário de Ary e Bernardinho, o treinador da seleção feminina, José Roberto Guimarães, lamentou o enfraquecimento do time do ABC, que na última temporada contou com as campeãs olímpicas Mari, Sheilla e Fofão, além da cubana Regla Bell.

"Cada vez que sai uma empresa de patrocínio ou que investe em categorias de base eu fico preocupado, pois enquanto as jogadoras mais conhecidas sempre conseguem mercado, as do segundo escalão e as novas têm problemas (em arrumar outro emprego)", observou o treinador.

Com planos de montar uma equipe competitiva em Barueri, Zé Roberto confessa que ele mesmo tem passado por sérias dificuldades com o empresariado. Tanto que dificilmente o projeto sairá do papel para a temporada 2010/2011.

"Corri atrás de patrocínio, mas está difícil. E conseguir uma empresa que aprove uma verba para montar um time importante em curto espaço de treino não é muito simples. Eu não desisto, mas acho que está muito em cima da hora", lamentou o duas vezes campeão olímpico, que destacou a estrutura da cidade da Grande São Paulo. "Lá tem 14 ginásios cobertos, é um dos melhores lugares do mundo", lembrou.

(SUPERLIGA): Administrador, poliglota e melhor atacante da Superliga


Diogo Andrade da Silva tem 31 anos, é formado em Propaganda e Marketing, fez pós-graduação em Administração e fala quatro línguas: Português, Inglês, Espanhol e Italiano. Além de todas estas atribuições, é jogador profissional de vôlei. Este é o currículo do ponteiro do Bonsucesso/Montes Claros (MG), dono do melhor ataque da Superliga masculina de vôlei 09/10 até o momento. Neste SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, Diogo defenderá a equipe mineira na decisão do campeonato, contra a Cimed/Malwee. A partida será realizada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com transmissão ao vivo da TV Globo e do Sportv.

Revelado pelo Banespa em 1997, Diogo jogou voleibol por quatro anos até cansar da vida de atleta e resolver mudar de profissão. Fez faculdade, especialização e, quando estava decidido a seguir o caminho dos negócios, recebeu uma proposta irrecusável para voltar a jogar e foi para a Turquia.

“Fiquei sem jogar por cinco anos, mas a proposta da Turquia era muito boa. Depois, fui para a Itália. Fiquei cinco temporadas jogando fora do Brasil e agora resolvi voltar. Hoje, não penso em parar de jogar vôlei. Estou muito feliz e procuro dar valor a cada momento em quadra”, contou o ponteiro, que nasceu na cidade de São Paulo.

De volta ao país nesta temporada, Diogo conquistou seu espaço na equipe do Bonsucesso/Montes Claros, mas confessa ter ficado surpreso com o seu desempenho nesta Superliga.

“Trabalho muito e procuro dar o meu melhor em quadra. Mas ser o melhor atacante da Superliga até agora é uma surpresa. Foi uma competição muito disputada, com grandes jogadores, como Giba e Murilo. Nunca imaginei estar entre os melhores ataques do campeonato. Se amanhã conseguirmos conquistar o título e eu ganhar um prêmio individual será maravilhoso”, disse Diogo, reconhecendo o favoritismo da Cimed/Malwee.

“A Cimed é a favorita, mas também não somos a zebra. Trabalhamos forte durante toda a temporada e mostramos que, se eles derem mole, podemos vencer. Em todos os jogos, mesmo nos momentos mais difíceis, nunca deixamos de acreditar na vitória”, garantiu o ponteiro do Bonsucesso/Montes Claros.

(CHAMPIONS LEAGUE) Brasileiros podem se enfrentar na final

Champions League será decidida neste final de semana


Neste final de semana, o mundo do vôlei estará voltado para a maior competição entre clubes da Europa, a Champions League, que será realizada em Lodz, na Polônia. A competição reuniu 24 equipes, mais hoje, somente quatro brigam pelo título. Entre eles está o Dínamo Moscou (do ponteiro Dante), PGE Skra Bełchatów (da Polônia), ACH Volley Bled (da Eslovênia) e o Trentino BetClic (de Rapha, Vissoto e Riad).

A semifinal será realizada amanhã (1°) em jogo único, entre:

PGE Skra Bełchatów x Dínamo Moscou  
ACH Volley Bled x Trentino BetClic

Assim como a semifinal, a Grande Final será realizada em jogo único, no domingo (2). Como os time dos brasileiros estão em chaves diferentes, é possível um final Verde-Amarela


O canal BandSports vai transmitir a semifinal entre Trentino e Volley Bled neste sábado, às 14h30 (horário de Brasília). E no domingo, às 9h30, mostra a decisão do título ao vivo.



Contribuição: Pedro Haskel, Varsóvia (Polônia)

(SUPERLIGA) Ezinho encara a quarta final seguida contra a Cimed/Malwee

Sete decisões e quatro títulos da Superliga masculina de vôlei pelo Vivo/Minas (MG). Depois de marcar seu nome na história do tradicional clube de Belo Horizonte, chegou a hora do ponteiro Ezinho brilhar por outro time de Minas Gerais. Neste SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, o jogador defenderá o estreante Bonsucesso/Montes Claros na final da 16ª edição da maior competição entre clubes do Brasil. Do outro lado estará a tricampeã Cimed/Malwee (SC). O palco da decisão será o ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv.


“Esta final é bastante especial para mim e para o grupo, já que a equipe é recém-formada. Conquistamos o Campeonato Mineiro e o Torneio Globo Minas logo nos primeiros meses do clube, mas desde o início sabíamos que a Superliga seria uma competição difícil e muito disputada”, contou Ezinho, de 31 anos.

Depois de passar por clubes tradicionais do voleibol brasileiro, Ezinho poderá se transformar numa das “celebridades” da cidade de Montes Claros. “Posso entrar na história do Bonsucesso/Montes Claros logo no primeiro ano de vida da equipe. Acho que a ficha ainda não caiu. Estamos na final da Superliga. Espero que possamos sair com o título”, completou.

Presente nas últimas três finais da Superliga, todas contra a Cimed/Malwee, Ezinho conhece bem o adversário, que manteve a base da equipe ao longo destes anos. Das decisões contra o time catarinense, o ponteiro, que defendia o Vivo/Minas, ganhou uma e perdeu duas. Por isso, vencer este ano é uma questão de honra.

“A equipe da Cimed joga junta há bastante tempo e tem conquistado muitos títulos. Esta será a quarta vez consecutiva que jogarei contra eles. Em três finais, perdi duas e ganhei uma. Agora é vencer ou vencer. Vamos tentar desbancar a Cimed, que jogará a quinta decisão consecutiva”, disse o ponteiro.

O único time a conseguir a façanha de conquistar um título da Superliga logo no primeiro ano de vida foi justamente a Cimed/Malwee, na temporada 05/06. Agora, o Bonsucesso/Montes Claros terá a oportunidade de igualar o feito e garantir a conquista no ano de estreia.

“No primeiro ano da Cimed, ninguém dava nada pela equipe. Eles chegaram e conquistaram o título. Sem dúvida, servem como exemplo. Isso nos dá ainda mais gás e confiança para tentar superá-los”, destacou Ezinho.

Carinho das arquibancadas

Natural de Uberlândia (MG), o experiente Ezinho já jogou por grandes equipes, como Vivo/Minas, Unisul (SC) e Suzano (SP). Em todas, conquistou o carinho da torcida e foi muito bem recebido. Nenhuma, no entanto, se compara a do Bonsucesso/Montes Claros. Quem conta é o próprio jogador.

“Joguei em grandes clubes, de diferentes estados. As torcidas sempre foram maravilhosas, mas esta do Montes Claros é de arrepiar. É muito especial. A cidade nos apoiou e nos acolheu de uma forma impressionante. Só temos a agradecer a estes torcedores, que lotaram o ginásio em todas as partidas. Quase não perdemos jogando em casa”, encerrou.

(SUPERLIGA) Bernardinho diz que São Caetano e Brasil Vôlei não serão extintos


Técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei e do Rio Janeiro-Unilever, Bernardinho negou que equipes como o São Caetano e o Brasil Vôlei Clube serão extintas. Segundo o treinador, os dois podem perder patrocinadores, mas mesmo assim se recuperarão e continuarão na Superliga, tanto masculina quanto feminina.

"O São Caetano não acabou, certamente vai continuar na Superliga, assim como o Brasil (Vôlei Clube)", afirmou Bernardinho, antes do lançamento dos uniformes oficiais da Seleção Brasileira, em evento realizado em São Paulo.

De acordo com o treinador, os patrocinadores devem mudar, mas as equipes, pela tradição construída no vôlei, nunca serão extintas. Bernardinho ainda disse que, ao contrário do que alguns pensam, o vôlei no Brasil está em expansão, não em decadência. Segundo ele, vários estrangeiros querem jogar no Brasil.

São Caetano e Brasil Vôlei Clube vivem crise desde o final de suas participações na Superliga. Terceiro colocado no torneio feminino, o São Caetano perdeu o patrocínio da Blausiegel e corre risco de fechar as portas, caso não acerte com outro parceiro. O mesmo aconteceu com o Brasil Vôlei Clube, do líbero Serginho, da Seleção Brasileira, mas o clube pode continuar na Superliga masculina como São Bernardo.

(SUPERLIGA) Uma dupla de tradição


A Cimed/Malwee (SC) poderá igualar alguns recordes do Vivo/Minas (MG) na Superliga masculina de vôlei 09/10. Neste SÁBADO (01.05), a equipe catarinense buscará o tetracampeonato da competição e o terceiro título consecutivo. E uma dupla participou de todas as conquistas da equipe desde a formação do grupo, na temporada 05/06. O levantador Bruno e o central Éder fizeram parte de toda a trajetória ao longo da curta, mas já vitoriosa, história do time de Florianópolis.


Agora, Bruno e Éder poderão escrever mais um capítulo dessa história. A decisão da edição 09/10 da Superliga masculina será disputada a partir das 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O adversário será novamente uma equipe mineira, mas desta vez, o Bonsucesso/Montes Claros, do Norte de Minas. Nas últimas quatro finais, o rival havia sido o Vivo/Minas, de Belo Horizonte.

No alto dos seus 2,05m, Éder forma junto com Lucão (2,09m) o paredão da Cimed/Malwee no bloqueio. Para Éder, esta temporada é mais especial do que as anteriores.

“A Cimed existe há cinco temporadas e chegou a cinco finais. Disputar essa decisão é o ponto máximo para qualquer equipe. Nessa temporada, chegar à final foi mais especial por causa do equilíbrio da Superliga. Foi um campeonato muito disputado. Tínhamos, no mínimo, oito equipes com condições de estar aqui hoje”, disse Éder, que explica o maior incentivo para mais uma decisão.

“O time está sempre buscando provar um algo a mais. Chegamos aqui por méritos. Mais uma vez, fizemos a melhor campanha dentre tantas equipes fortes”, destacou Éder, que acredita que na decisão deste sábado “tudo pode acontecer”.

Santa Catarina x Minas Gerais já virou tradição

O fato de a Cimed/Malwee poder se igualar ao Vivo/Minas como o maior vencedor da história da Superliga motiva ainda mais o time catarinense. “Se este título vier terá que ser muito comemorado. Se ganharmos, entraremos para a história. Vai ser uma façanha”, disse Bruno, melhor levantador das últimas quatro Superligas.

Para Bruno, o segredo do sucesso da equipe está no envolvimento de todos os profissionais que formam a Cimed/Malwee. “Desde o início, este projeto contou com pessoas competentes e que nunca se acomodaram. Os torcedores de Florianópolis também sempre nos apoiaram. A cidade abraçou a equipe. E a união de pessoas sérias e competentes é uma das chaves do nosso bom rendimento ao longo desses anos”, avaliou o levantador.

Enquanto a Cimed/Malwee chega pela quinta vez à decisão, o Bonsucesso/Montes Claros disputa sua primeira final. O capitão da equipe catarinense, Bruno, lembra que o time não leva vantagem por causa deste aspecto. “Apesar de ser a nossa quinta final, a tensão sempre vai existir e o nervosismo também. Faz parte do jogo”, encerrou Bruno.

(SUPERLIGA) Bob, uma velha novidade da Cimed/Malwee


Quando entrar em quadra neste SÁBADO (01.05), a Cimed/Malwee (SC) terá apenas uma peça diferente em relação ao time que conquistou o tricampeonato da Superliga masculina de vôlei na temporada passada. O oposto Bob foi a principal mudança do time para a edição 09/10 da competição. No entanto, o atacante não é um estranho no ninho. Na edição 05/06, quando o time catarinense estreou na competição, Bob participou do grupo campeão.

Em 2009, na vitória sobre o Vivo/Minas (MG) no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o destaque da vitória da Cimed/Malwee foi o oposto. Mas naquela ocasião o titular da função era Théo, que nesta temporada está no Japão. Théo foi o maior pontuador da partida, com 14 acertos, e foi eleito o melhor atleta do jogo. Nesta temporada, Bob é o nome da posição.

“Espero que a história se repita, né?! Mas a Cimed não é uma equipe com um grande destaque. Nossa maior força é o conjunto. Acho muito difícil que um atleta somente decida essa final. Apesar de ser a peça diferente nesta decisão, conheço bem a filosofia do grupo, já que participei da primeira conquista da Superliga”, disse Bob, que na temporada passada defendeu o Santander/São Bernardo (SP).

Sobre o adversário, Bob destacou a força do Bonsucesso/Montes Claros. “É um time excelente que fez grandes partidas. Apesar de ser uma equipe nova, tem jogadores experientes e acostumados a jogar em grandes times”, encerrou Bob, de 2,09m.

Thiago Alves: “essa conquista poderá ter um gostinho especial”

Melhor atacante da última Superliga, Thiago Alves disputa a sua terceira final com a camisa da Cimed/Malwee (SC). Para o ponteiro, essa decisão tem um tempero diferente das anteriores.

“Essa conquista poderá ter um gostinho especial por dois motivos. Primeiro por causa da amplitude que essa Superliga teve. Com a volta da galera que estava no exterior, a competição foi muito disputada. Tenho certeza de que antes da Superliga começar ninguém arriscava apontar quais eram os times que chegariam aqui nesta final”, disse Thiago, de 1,96m.

Para Thiago, o tetracampeonato poderá ser a recompensa para a união do grupo. “Essa conquista poderá coroar o trabalho e o esforço deste time. Se conquistarmos esse título será um grande presente para o grupo. Estamos juntos há praticamente três anos. De uma temporada para outra as mudanças foram muito poucas”, ressaltou Thiago.

Aposta Solidária 

Amigos desde o tempo que vestiram a camisa da Ulbra (RS), os centrais Lucão, da Cimed/Malwee (SC), e Acácio, do Bonsucesso/Montes Claros (MG), fizeram uma aposta solidária para a decisão da Superliga Masculina de vôlei 09/10. O jogador que ficar com a medalha de prata escolherá uma instituição de caridade da cidade do vencedor e doará 15 cestas básicas.

“Num espetáculo bacana como esta final, é muito bom poder ter a oportunidade de ajudar as pessoas. Esta aposta foi uma ótima ideia”, disse Lucão.

“Agora é esperar quem vai perder e pagar a aposta. Com certeza, será um jogo muito difícil. Estamos vivendo a expectativa para esta partida a cada minuto. Espero que chegue logo a hora do jogo começar”, ressaltou Acácio.

(SUPERLIGA) "Cara" da final, Lorena diz que, no início da Superliga, sonhou em título contra a Cimed


“Pelo menos metade já deu certo”, brinca o jogador do Montes Claros, que disputa no sábado a decisão contra o Cimed

Ele tem 31 anos, voltou ao Brasil nesta Superliga depois de quatro anos na França e um na Itália e virou ídolo. Lorena é o oposto e a referência do Bonsucesso/Montes Claros, que encara a Cimed na final da Superliga 2009/2010 neste domingo. Ele é melhor sacador e pontuador da competição, diz que sonhou com a final logo no começo da temporada e promete fazer bonito na decisão. Conheça um pouco mais do “cara” da final.

 
Sonho com a final

“A gente fez um trabalho com a Lígia (Oliveira, psicoterapeuta) e eu escrevi num papel que eu tinha sonhado que a nossa equipe tinha chegado à final da Superliga contra a Cimed, era um ginásio muito grande, lotado, e nós tínhamos vencido. Em dia desses estava conversando com ela num jantar e ela perguntou se eu lembrava daquilo e disse 'nem me fale'. Comentei com os jogadores: "não sei se nós vamos vencer, mas pelo menos metade do sonho já deu certo."

Fome de bola

“Sou fominha mesmo. Desde moleque eu fui muito brigão. Não importa quem está do outro lado. Penso que ele tem dois braços e duas pernas como eu e posso vencer. Sempre tive isso na cabeça."

Relação com o time

“O Rodriguinho é muito calmo e eu dou muito trabalho para ele. Tem horas que ele fala: ‘meu, deixa outros jogadores atacarem!’. Mas eu falo, ‘não, sou eu quem tenho que atacar, coloca tudo para mim’. Posso estar mal no jogo, mas eu brigo com ele toda hora. Ele é um excelente levantador que tem uma paciência enorme comigo dentro de quadra. Se fosse outro louco como eu, a gente já teria saído no tapa. Para me agüentar dentro de quadra ele sofre muito."

O outro "esquentado"

"Ezinho é um jogador que eu gosto muito. Depois de mim, acho que ele é o que mais briga e cobra bastante. Eu sou o mais brigão, mas quando ele está em quadra ele briga bastante comigo e bate até de frente. Quando estou mal, perdendo todas as bolas e ele está em quadra, ele começa a me xingar, no bom sentido. Ele fica cutucando tanto que, chega uma hora, eu consigo entrar no jogo”.

No final, a amizade

“Sempre acreditei nesse grupo. No primeiro treino eu já acreditei porque encaixou muito rápido. A adaptação foi muito rápida. Acaba o treino a gente fica ainda 10, 15, 30 minutos batendo papo, dando risada. É difícil ver isso num grupo. Normalmente, cada um pega a mala e vai embora. Nesse time não. Não está cansativo, está gostoso." 

Briga só em quadra

“Às vezes eu pareço ser meio ansioso, meio elétrico. Mas eu sou mesmo é muito agitado. Para jogar e para treinar, tem horas que eu não sei o que eu estou fazendo. Mas saindo daqui, eu sou igual a uma mosca. É mais fácil as pessoas baterem em mim do que eu reagir. Parece que eu me transformo, não sei o que acontece.” 

Braço louco

“Sou chamado assim porque ataco para todos os lados. Eu sou canhoto e isso me ajuda mais do que um destro, porque eu tenho toda a quadra para atacar na diagonal e tenho a paralela também. Isso atrapalha muito na marcação. Eles (adversários) ficam falando isso porque não sabem para onde vai a bola."
 
Novo ídolo

“Eu acho bacana, mas isso aqui é tudo passageiro. No próximo ano, pode ser a nossa ou outra equipe que vai chegar à final e vão ter novos ídolos. Gosto do lado do reconhecimento. Eu levei a sério, me dediquei, dormi cedo, fiz algo a mais e o reconhecimento do seu trabalho é muito bacana. Você parar e as pessoas falarem ‘pô, você está jogando bem, parabéns’. Eu quero treinar mais e quero sempre ter isso. Mas isso de fama... Eu não sou famoso! Isso não mudou o meu jeito. Tenho mais amigos e minha família em Lorena, tenho esse jeitão meio de maluco..."

Cabeça na decisão

“A ficha está caindo agora, de pouquinho em pouquinho, que nós chegamos aqui e estamos treinando. Se você olhar para a gente, parece que nem chegamos à final. Eu não vejo ansiedade em ninguém e acho até estranho. Acho que no sábado vai cair realmente a ficha de olhar para o ginásio, ver tudo cheio e pensar: ‘Acho que é verdade’.” 

A grande final

“Acho que vai ser equilibrada e vai depender do dia e do espírito de cada um. Se eu estiver num dia mais solto, acho que posso estar marcado que vou conseguir colocar bastante bola no chão. Também posso estar num dia ruim e não conseguir fazer nada disso, mas como é final, pode ter certeza que vou brigar bastante. Se vou jogar bem ou mal eu não sei, mas vou brigar até o último ponto e vou dar a minha vida” 

Resultado do jogo

“Se eu pudesse pedir, eu pediria muito que fosse 3 a 2 esse jogo, pelo que foi a Superliga, pelo espetáculo, pelo que as duas equipes demonstraram. Ia ser um baita jogo, um baita espetáculo e o público iria agradecer. Acho que um 3 a 0 seria muito triste para qualquer um”.

(SUPERLIGA) Não basta parar Lorena na final dos saques fortes, avisa Cimed


Lorena, uma das armas do Bonsucesso/Montes Claros

Com 684 pontos na Superliga 2009/2010, Fabrício Dias, o Lorena, disputa a final da Superliga já com um título no currículo: o de maior pontuador de uma edição da disputa. O time da Cimed, entretanto, não pretende se preocupar somente com o oposto na decisão da manhã deste sábado.


"Ele vai jogar mesmo?", brincou o técnico Marcos Pacheco, antes de fazer uma avaliação séria. "Trata-se de um jogador importante para o time de Montes Claros, mas se preocupar somente com o Lorena é o primeiro caminho para a derrota. Há outros bons jogadores lá, como o Acácio, o Piá, o Rodriguinho, o Diogo, o Ezinho... Montes Claros é um time completo", avisa.

O ponteiro Renato endossa as palavras do treinador. "O Pacheco está certíssimo. Um jogador só não vai ganhar o jogo. Tenho certeza que o Lorena vai ser um grande nome da partida, mas temos que parar todos de Montes Claros", destacou o atacante.

Os catarinenses acreditam que o caminho para vencer a partida deste sábado será de muita porrada no saque. "O Rodriguinho não depende só do Lorena para distribuir o jogo e nisso eles se parecem com o nosso time. Então, precisamos acabar com a variação de jogadas deles. Não dá para saber a estratégia deles, mas é básico forçar o saque", aponta o levantador Bruninho.

Fundamental para o passe dos atuais campeões brasileiros, Renato já está preparando os braços. "Temos que tomar cuidado com isso e entrar muito focados, pois vai ser complicado colocar essa bola para cima", avaliou.

As estatísticas da Superliga endossam a importância do serviço na decisão do título: com 4,91 aces a cada cem saques, Montes Claros é o terceiro melhor time da disputa no fundamento. Lorena é o sacador mais eficiente do Nacional, com o excelente aproveitamento de 12,8%.

"Se não sacar bem é complicado, pois os meios deles são muito altos", ressalta o oposto do time mineiro. Ele lembra que a vitória sobre a Cimed por 3 a 1 na fase de classificação veio justamente através desta arma. "Tiramos a primeira bola deles e ficou mais fácil de marcar o Bruninho. É um fundamento que pode fazer a diferença para os dois lados", aponta.

Cimed e Montes Claros decidem o título brasileiro de 2009/2010 em uma partida única, programada para às 9h30 (horário de Brasília) deste sábado no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP).

(MUNDIAL DE CLUBES) Definida datas


Atual Bi-Campeão Europeu, o Bergamo é a 1ª equipe confirmada no feminino

A Federação Internacional anunciou oficialmente a data de realização do Campeonato Mundial de Clubes que ocorrerá em Doha. O torneio irá acontecer entre os dias 14-21 de Dezembro. A decisão foi tomada durante o encontro na República Dominicana no início do mês. Até agora, na competição feminina, a equipe do Bergamo, da Itália, é a única classificada. O representante asiático será conhecido no dia 4 de julho, quando acaba o Campeonato de clubes asiático. O torneio africano será realizado entre os dias 8-18 de Maio. A data do torneio interclubes sulamericano ainda está para ser confirmada, e a NORCECA ainda tem que estabelecer qual será a sua forma de classificação.

(SUPERLIGA) Lorena, o Herói de Montes Claros


Se eu penso na seleção? Ainda não parei para pensar nisso, mas quero estar na lista do homem (Bernardinho)"

O receio de andar pelas ruas é o de alguém que não estava preparado para um assédio proporcional ao seu tamanho. Quando chegou a Montes Claros, vindo de cinco temporadas na Europa, Lorena era apenas um homem alto, com "nome" de mulher, que jogava um esporte pouco conhecido na cidade. Não podia imaginar que, pouco depois, despertaria naquelas pessoas uma admiração descontrolada. Ele está nas fotos arquivadas nos celulares, nas vitrines, perambulando pelos bairros, no imaginário de crianças, jovens e senhores. Ganhou todos com seu jeitão explosivo e atencioso, com seus saques e cortadas não menos potentes. Ganhou, como ele brinca, status de jogador de futebol, numa cidade que passou a comemorar cada vitória do vôlei como se fosse uma final de Copa do Mundo.


- Eu estava esquecidão... fiquei cinco anos fora do país. Quando cheguei, falavam que tinha time de futebol, mas que não era de expressão, e não se comentava muito sobre esporte. Hoje nós não podemos andar em nenhum canto da cidade. Começa a encher de gente, para motoqueiro do lado do seu carro para pedir autógrafo. A cidade respira vôlei. Não adianta nem tentar se disfarçar, porque a gente é muito grande - brincou o oposto, que enfrenta o Florianópolis na decisão da Superliga masculina, neste sábado, às 9h30m, com transmissão da Rede Globo e do SporTV.

Nem sempre foi assim. No início do projeto, ele lembra que o ginásio, com capacidade para 8.600 pessoas, ainda não estava pronto e foi enchendo de pouquinho em pouquinho, à medida que a equipe ia vencendo. 

- Depois que ganhamos o Mineiro, desfilamos em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros como se tivéssemos vencido a Copa do Mundo. A Superliga começou e o ginásio foi enchendo, enchendo, até que todo mundo estava falando de vôlei. É uma coisa impressionante. Eu nunca vi. Passaram a colocar telões em vários bairros, todo mundo com a camisa do time, os carros parados comemorando as vitórias. Para comprar ingresso tinha até briga. A polícia tinha que fazer proteção. Hoje a gente vê meninos de 10 anos falando que querem jogar vôlei como nós.

Apesar de se divertir com a nova condição, Lorena sabe que, para uma pessoa, a temporada não foi das mais fáceis. A mulher, Aurelie, aceitou deixar o seu trabalho na França para poder acompanhá-lo. Teve de se adaptar a uma cidade com clima, cultura e estrutura completamente diferentes do que estava acostumada e ainda aprender a lidar com o assédio ao marido. 

- Para ela foi muito difícil ficar longe de tudo e da família também. Ficou completamente perdida longe de Belo Horizonte e São Paulo. Ela aprendeu a falar a língua. E, como é europeia, não está acostumada com a forma de assédio que se tem aqui. É engraçado porque ela briga comigo. Para quem é solteiro é complicado sair na cidade, todo mundo fica observando o que a gente faz. É um BBB. O Talmo (técnico) se amarra, é todo direitinho. E todo mundo tem que ficar também - diverte-se o jogador.

Lorena diz não saber se vai permanecer no time, mas Aurelie já dá indícios de que o endereço do casal vai voltar a ser a Europa. Nas ruas, o disse-me-disse dos torcedores também já aponta para a necessidade de uma despedida próxima. O que eles lamentam. A estrela do time partiu para o jogo final em São Paulo com a previsão de só retornar ao Norte mineiro depois de 15 dias. Precisa voltar ao país da mulher. 

- A cultura é diferente, a cidade é diferente. Aqui faz muito calor. Não tenho feito muita coisa desde que cheguei. Dei aulas de francês, joguei tênis, fui ao shopping... é difícil ter que ficar mudando de país para acompanhar o marido, mas temos que fazer escolhas. Sei que no próximo ano vou trabalhar na minha empresa, na França. Ele é que vai me acompanhar - sorri Aurelie, formada em Comércio Internacional e Marketing.

O português falado com sotaque demorou um ano para ser aprendido. E vai ajudar Aurelie quando for passar férias no Rio, onde o casal vai comprar um apartamento. Ex-jogadora de vôlei de praia, que tinha como parceira a irmã gêmea, Emanuelle, a bonita francesa chegou a enfrentar duplas brasileiras no Campeonato Europeu. Apesar de ter mudado a vida por conta da profissão do marido, Aurelie diz estar feliz com o sucesso que ele alcançou. 

 

Sucesso que nem no melhor dos sonhos Lorena esperava encontrar logo no seu ano de retorno ao vôlei brasileiro. Além de ídolo de uma cidade, ele se tornou o maior pontuador da história da Superliga numa mesma temporada. 

- Se eu penso na seleção? Ainda não parei para pensar nisso, mas quero estar na lista do homem (Bernardinho). Seria um sonho. Está tudo indo muito rápido... eu não imaginava ter uma volta para o Brasil assim. Achava que Montes Claros ia ser uma boa equipe, mas não que ia ganhar tudo. Nós não tínhamos jogador de nome no mercado internacional, mas todos mostraram que são de alto nível. Esse grupo é uma grande família. Nos momentos difíceis todos estavam lá. Está sendo o melhor ano da minha vida.

O sorriso fica ainda maior quando ele tenta responder à última pergunta. 

- Se ganhar esse título, eu não quero e nem consigo imaginar o que vai acontecer na cidade. Minha mulher falou que teve foguetório em jogos que fizemos, que parecia final de Copa do Mundo. As pessoas no aeroporto já falaram que vão colocar uma TV pra ver o jogo de sábado. A cidade vai parar! 

Vai.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

(OUTROS) Hilma Caldeira ficará com o filho


A decisão saiu hoje(29)

O filho de 4 anos de ex-jogadora de vôlei do Brasil deve permanecer em território brasileiro, sob a guarda e os cuidados da mãe. A decisão é da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi. 


A ministra proibiu, ainda, que a criança viaje para o exterior nesta quinta-feira (29), até o término do julgamento deste processo pela Segunda Seção do STJ. 

A ex-jogadora, após enfrentar dificuldades em seu casamento com cidadão americano, viajou com o filho para o Brasil, em abril de 2006, onde teve acolhido, na Justiça Estadual, seu pedido de guarda da criança. 

O pai, por sua vez, provocou a autoridade central dos Estados Unidos que, em novembro de 2006, requereu providências a autoridade central do Brasil, que, por meio de ação de busca e apreensão de menor, fundamentada pela Convenção de Haia, conseguiu que a Justiça Federal concedesse tutela antecipada para que a criança retorne aos Estados Unidos, para junto de seu pai. 

A defesa da ex-jogadora impetrou mandado de segurança contra a decisão da 19ª Vara Cível Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, alegando que haverá prejuízo psicossocial ao menor na hipótese de ser retirado do convívio com a mãe e familiares no Brasil. 

A ministra Nancy Andrighi destacou, em sua decisão, que “a criança está inserida em ambiente que lhe assegura, com absoluta prioridade, nos termos do art. 4º do ECA, a efetivação dos direitos referentes à vida plena, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e, máxime, à convivência familiar e comunitária.” 

Por isso, para a ministra, retirar o menor do convívio da família materna e dos amigos, assim como determinado pela Justiça Federal, fere o direito conferido a toda criança de ser criada e educada no seio de sua família que, na representação da própria criança perante o profissional que elaborou, no processo, o estudo psicológico, é aquela formada por ela e sua mãe, que lhe destina todo o cuidado, carinho, afeto e amor necessários.

(SUPERLIGA) Mauro Grasso lamenta o término do São Caetano e confirma acerto com Pinheiros


Mauro Grasso vai comandar o Pinheiros/Sky dos Galáticos, Giba, Rodrigão e  Gustavo

O término do São Caetano pegou Mauro Grasso de surpresa. Nesta quinta-feira, durante uma breve visita ao treino do Montes Claros, no ginásio do Ibirapuera, o técnico contou que recebeu um e-mail, no qual o investidor da equipe do ABC falava sobre a sua saída. Próximo de assinar contrato com o Pinheiros, ele lamentou a situação. 


- Tive uma reunião, quando avisei que tinha recebido a proposta do Pinheiros e estava inclinado a aceitar, e fiquei sabendo que estavam em negociação. Achei que estivesse tudo certo para a equipe continuar. Mas aí chegou esse e-mail. Não entendi nada. É uma pena - disse Mauro Grasso. 

Na última Superliga, o técnico esteve à frente da equipe feminina, que contou com três campeãs olímpicas: Mari, Fofão e Sheilla. O time teve chances de chegar à final, mas acabou perdendo nas semifinais para o Rio de Janeiro e ficou com o terceiro lugar. Para a próxima temporada, Mauro Grasso já está acertado verbalmente com o time de Giba, Gustavo, Rodrigão e Marcelinho. 

- O que mais me cativou na proposta do Pinheiros foi a possibilidade de trazer a minha família para cá. O clube tem uma estrutura super legal, bem parecida com a que gente tem em Minas.

(SELEÇÃO MASCULINA) Bernardinho faz a primeira convocação do ano


Bernadinho já mira o 9º título da Liga Mundial

Quatro dos 22 jogadores inscritos pelo técnico da seleção brasileira adulta masculina de vôlei, Bernardinho, na primeira lista da Liga Mundial 2010 foram convocados para se apresentar na próxima SEGUNDA-FEIRA (03.05), no Aryzão – Centro de Desenvolvimento do Voleibol (CDV/S), em Saquarema, no Rio de Janeiro. São eles: o ponteiro Murilo, o líbero Serginho, o meio de rede Sidão e o levantador Marlon.

Também na SEGUNDA-FEIRA (03.05) estará se apresentando no Aryzão o oposto Wallace. O jogador foi convocado para a seleção brasileira de novos comandada pelo técnico Roberley Leonaldo, o Rubinho. A equipe irá se preparar para a Copa Pan-Americana, que acontecerá entre os dias 22 e 30 de maio, em Porto Rico.

O Brasil, maior vencedor da Liga Mundial, juntamente com a Itália, com oito títulos, enfrentará as seleções da Holanda, Coreia do Sul e Bulgária na primeira fase da competição. A 20ª edição da Liga Mundial será disputada de 4 de junho a 25 de julho.

(SUPERLIGA) Após superar drama com a mulher, Piá quer fechar o ano com título da Superliga

Piá pensou em interromper a carreira, pela doença da esposa


As férias na casa da mãe, no Paraná, serviriam para que aquele casal, junto há pouco tempo, pudesse planejar melhor uma possível troca de país. Piá queria arriscar uma temporada em quadras estrangeiras, mas, por muito pouco, não ficou longe também das brasileiras. De um dia para o outro, os dois tiveram de voltar às pressas para Belo Horizonte. Santuza, a mulher, descobriu que tinha linfoma de Rodkin, uma forma de câncer com origem nos gânglios linfáticos. Diagnóstico que fez o jovem ponteiro pensar até mesmo em interromper temporariamente a carreira para não atrapalhar o tratamento. Só mudou de ideia depois de receber o convite de Montes Claros, que veio acompanhado de uma coincidência.

- Eu não queria mais ir para o exterior e nem para outra cidade daqui. Não queria ficar longe dela. Até que me ligaram falando que um time estava sendo montado em Montes Claros, mas eu não sabia quem viria e muito menos nada sobre a estrutura. O Ezinho me procurou e disse que estava na equipe. Fiquei louco para aceitar também, mas ainda precisava saber se minha mulher poderia vir junto. O oncologista dela falou que não precisaríamos ficar preocupados porque a mulher dele era médica aqui. Foi uma coincidência feliz - disse o jogador de 23 anos, que enfrenta o Florianópolis neste sábado, às 9h30m, na decisão da Superliga masculina. 

Dias difíceis, contudo, estavam por vir. Para tentar passar melhor por eles, Piá recorreu a quem tinha vivido o mesmo pesadelo. Entrou em contato com Raquel, esposa do campeão olímpico Gustavo Endres, que venceu a mesma doença.

- Ela me deu dicas, conselhos, e disse que seria um tempo ruim. Que ia piorar, que o cabelo ia cair, mas que tudo ia passar. E passou mesmo. Mas o problema acabou me dando mais força e mais inspiração. Eu não podia chegar no treino de mal com todos os meus companheiros felizes. Eles se esforçavam para me fazer dar risada e eu levava essa alegria para casa. Dizia para Santuza: "Não sei se vou ganhar algo esta ano, mas que vou ser feliz em quadra, isso eu vou" – lembrou Piá, ainda em Montes Claros, pouco antes de viajar para São Paulo, palco da decisão de sábado. 

A felicidade tem relação direta com a união do grupo, como ele diz nunca ter visto na carreira. União que fez o time chegar à final logo em sua primeira participação na Superliga. O desfecho dessa história? Piá não consegue imaginar outro. 

- Eu espero que seja feliz, né? Nós não temos outro pensamento. Foi o ano mais difícil da minha vida, mas de grandes lições. Eu caí no momento certo, no grupo certo. E pensar que podia não ter vindo e podia ter até parado de jogar... - sorri.

(SUPERLIGA ) Celebridade com sede de título


Camisa 6, Lorena, tem o saque mais eficiente da Superliga

Depois de cinco temporadas no voleibol europeu, o oposto Fabricio Dias, conhecido como Lorena, voltou ao Brasil. Inicialmente pouco conhecido do grande público, o atleta tornou-se o destaque do time do Bonsucesso/Montes Claros (MG), conquistou a torcida e hoje circula na cidade mineira com pompas de celebridade. Em retribuição ao apoio recebido, Lorena espera poder levar para Montes Claros o título da Superliga masculina de vôlei 09/10.

Para garantir a medalha de ouro, o time do Norte de Minas terá de vencer a Cimed/Malwee (SC), tricampeã da competição, neste SÁBADO (01.05), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A partida, que começará às 9h30, terá transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv.

“Chegamos aqui para conquistar o título. O time não está na final por acaso. O projeto é novo, mas os jogadores são experientes. A equipe tem poder de reação. Nos momentos difíceis, nunca perdemos a esperança e a vontade de ganhar. Nossa torcida é maravilhosa e vamos fazer de tudo para dar a ela esta vitória”, afirmou Lorena, contando sobre o assédio dos torcedores em Montes Claros.

“Recebemos tratamento de heroi em Montes Claros. O público reconhece o nosso trabalho e tem um carinho enorme pela equipe. Acho que a cidade ganhou maior projeção com o time. Saímos na rua e sempre somos reconhecidos. É um prazer atender a essa torcida que sempre nos apoiou. É uma forma de retribuirmos o carinho”, comentou o oposto de 31 anos.

Apesar de ser o destaque do Bonsucesso/Montes Claros, Lorena, que se tornou o maior pontuador em uma única edição da Superliga, faz questão de dividir os méritos com todo o grupo.

“Tudo é fruto do trabalho em equipe. Conseguimos os resultados pela força do grupo. Às vezes acham que eu sou maluco porque grito o tempo todo. Mas é o meu jeito. Faço isso porque sei o que cada um pode render em quadra”, explicou.

Revelado pelo Banespa (SP) em 1997, Lorena disputará uma final de Superliga pela primeira vez. A ansiedade, no entanto, ainda não tomou conta do atacante. “Estou muito tranquilo. Acho que não caiu a ficha e ainda não me dei conta de que vou disputar uma decisão da Superliga. No dia do jogo pode até bater um nervosismo. Mas, por enquanto, estou tranquilo”.

Além do apoio dos torcedores mineiros, o oposto, conhecido pelo nome da cidade onde nasceu, conta com o incentivo da torcida paulista. “Eu sou de Lorena e nosso time tem muitos jogadores que também nasceram em São Paulo. Espero que isso atraia a torcida daqui”, disse o atacante.

Na partida que decidirá o campeão da Superliga mais equilibrada dos últimos tempos, Lorena acredita que o saque será o fundamento-chave. “Acho que o saque poderá fazer a diferença para as duas equipes. Temos que sacar bem e tentar tirar o passe das mãos do Bruno. Os centrais da Cimed são muito fortes e temos que tentar neutralizá-los”, alertou.

Independente do resultado da final deste sábado, Lorena tem a certeza de que acertou na escolha de voltar ao Brasil. “Estava na Itália, mas aproveitei a onda de repatriações e voltei ao Brasil. Grandes jogadores retornaram ao país e esta Superliga foi muito boa. Este foi o melhor grupo com que já trabalhei. Estou feliz no Bonsucesso/Montes Claros. Fiz a escolha certa”, encerrou Lorena.

(SUPERLIGA) Renato, a peça-chave da Cimed/Malwee


Aos 27 anos, Renato disputa a quarta Superliga pela Cimed/Malwee
Numa equipe com cinco integrantes da seleção brasileira no time titular, ele pouco aparece para a torcida. No entanto, o ponteiro Renato é um dos destaques da Cimed/Malwee (SC). O atacante é peça-chave no esquema tático do grupo comandado pelo técnico Marcos Pacheco, principalmente no passe e na defesa. 

Aos 27 anos, Renato disputa a quarta Superliga pela Cimed/Malwee. O ponteiro chegou à equipe catarinense na temporada em que o time ficou com o vice-campeonato (06/07). O atacante buscará o terceiro título da competição junto com a equipe. Para isso, o time terá de ganhar do Bonsucesso/Montes Claros (MG), neste SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv.

“O Renato é uma peça fundamental dentro do nosso esquema de jogo. Junto com o Mário Jr., ele forma o alicerce do passe a da defesa. E quando precisamos o Bruno sempre o utiliza nos ataques de velocidade”, analisou Marcos Pacheco, técnico da equipe da Cimed/Malwee.

Da equipe titular, apenas o oposto Bob não estava na conquista do tricampeonato na temporada passada. O time catarinense disputa pela quinta vez a Superliga e chega à quinta final consecutiva. Para Renato, o segredo da Cimed/Malwee está justamente na responsabilidade de cada jogador.

“Cada um sabe a sua real função dentro de quadra. E a minha não é só atacar. Sei que dou bastante volume de jogo para a equipe com minha eficiência no passe e na defesa. Sei que o time tem excelentes atacantes. Por isso, quando consigo ajudar neste fundamento estou somando ainda mais”, disse Renato.

Além da parte técnica, Renato tem um temperamento calmo dentro de quadra. E ele mesmo conta sua função nos momentos mais complicados e tensos dos jogos. “Sempre tento acalmar o pessoal e mostro também a parte técnica. De vez em quando, esquecemos de fazer algo que combinamos durante as preleções e os vídeos. Quando vejo que isso está acontecendo, falo com o time”, lembra o atacante, que está consciente da sua responsabilidade no passe.

“Nosso ataque é muito forte. Quando o passe chega perfeito nas mãos do Bruno é difícil algum adversário nos parar. Por isso que tento sempre estar bem neste fundamento”, conta o atacante.

Antes de jogar na Cimed/Malwee, Renato atuou duas temporadas no time de Bento Gonçalves (RS) e outra na equipe de Araraquara (SP). Sua formação (infanto-juvenil e juvenil) foi realizada no antigo Banespa (SP), time que defendeu durante quatro anos. 

Depois de quatro temporadas na Cimed/Malwee, Renato está acostumado à vida na capital catarinense. “Esse é o maior tempo que fico numa equipe. Gosto muito de Floripa. Estou identificado com a cidade”, completa o atacante.

Apesar de esta ser a quinta final da Cimed/Malwee, Renato destaca que nesta temporada algumas mudanças motivaram ainda mais o time catarinense a brigar pelo tetracampeonato.

“Jogaremos em São Paulo contra um novo adversário. Nas últimas duas finais, ganhamos no Rio de Janeiro e nas últimas quatro decisões enfrentamos o Minas. Agora, enfrentamos um rival motivado e que chega com méritos próprios a esta decisão”, avaliou o atacante de 1,96m.

Sobre o Bonsucesso/Montes Claros, Renato destaca a experiência dos jogadores da equipe que estreia na Superliga nesta temporada. “Assim como a Cimed, o time de Montes Claros chega à final no primeiro ano de vida. Apesar de nova, a equipe é experiente. Os jogadores de lá já passaram por clubes importantes. E eles estão fazendo uma temporada excelente”, encerra Renato.

Bruno destaca semelhanças entre os rivais

Capitão da Cimed/Malwee, o levantador Bruno alertou para as possíveis armadilhas da decisão. Para o jogador, o Bonsucesso/Montes Claros tem características semelhantes a do time catarinense. Por isso, o sinal de alerta precisa estar ligado para a equipe não ter dificuldades para buscar o tetracampeonato da Superliga.

“Os dois times se equivalem. Acredito que justamente pela força do conjunto. Ambos são muito homogêneos”, alertou Bruno. Para isso, o jogador analisou tecnicamente a principal força do adversário.

“Estudamos bastante o time de Montes Claros já que os detalhes farão a diferença nesta decisão. Precisamos neutralizar o saque deles, que é muito forte. Em contrapartida, temos que sacar bem para tirar o passe da mão do Rodriguinho, que está fazendo uma excelente Superliga e tem várias opções para distribuir o jogo. Eles não têm somente o Lorena”, analisou.

Para Bruno, um dos segredos da Cimed/Malwee é a união de atletas que se complementam. “A força do conjunto da Cimed faz a diferença. Nós já mantemos a nossa base há muito tempo. Todos aqui são operários. O time não tem uma grande estrela. Todos sempre trabalham juntos para buscar a vitória”, destacou o atleta, que nas últimas quatro Superligas foi eleito o melhor levantador da competição.

(SUPERLIGA) Com sucesso precoce, Bonsucesso/Montes Claros planeja festa para a final

Lorena quer o titulo, para a comemoração ser melhor

Disputando a final da Superliga Masculina em sua temporada de estreia, a diretoria do Bonsucesso/Montes Claros promete pintar o Ibirapuera de azul no próximo sábado, quando os mineiros buscarão o título nacional contra o Cimed/Florianópolis.

A equipe, que possuiu a melhor média de público da atual edição da Superliga (5.584 torcedores/jogo), contará com o apoio de sua fanática torcida, apesar da logística para se transportar para a capital paulista. A diretoria do "Pequi atômico" anunciou, na última quarta-feira, o fretamento de dez ônibus cheios de torcedores para motivar os jogadores na decisão histórica.

Outras iniciativas, financiadas pelo principal patrocinador do clube, será a distribuição de duas mil camisetas comemorativas aos presentes no ginásio. Além de um bandeirão e uma bola gigante, que servirão para embelezar o show das arquibancadas.

Como prova da mobilização da cidade mineira, distante 418 km de Belo Horizonte, o prefeito do município, Luiz Tadeu Leite, prestigiará o evento.

O Montes Claros, criado em maio de 2009, venceu o campeonato mineiro no início da temporada, terminou a primeira fase do Nacional na terceira colocação e, nas quartas e semifinais, eliminou o Brasil Vôlei Clube e o rival Sada/Cruzeiro, respectivamente.

(SUPERLIGA) Talmo nega inspiração na Cimed

Talmo quer o título

Criado em maio do ano passado, o time do Bonsucesso/Montes Claros completa seu primeiro ano de vida com uma vaga na final da Superliga masculina de vôlei. História semelhante aconteceu há quatro anos, quando a Cimed, adversário dos mineiros na decisão, também chegou à final em sua temporada estreia.

Treinador do Montes Claros, porém, Talmo de Oliveira nega a inspiração no time catarinense. "Eles têm a história deles e nós estamos construindo a nossa", comentou o técnico. Na temporada 2005/2006, a Cimed encarou o tracional Minas na decisão e saiu vitoriosa. "O caminho deles é de sucesso, mas queremos o nosso espaço", destacou o ex-jogador.

Um espaço que já está consolidado, ao menos na cidade de 336 mil habitantes no norte de Minas Gerais. "Quando chegamos nos lugares, todo mundo para e pede autógrafo... acho que hoje não tem uma cidade no Brasil onde o pessoal é tão mobilizado em prol do vôlei", destacou Talmo.

Não por acaso, Montes Claros possui a melhor média de público da Superliga e o ginásio Tancredo Neves tem a capacidade de 12 mil lugares frequentemente esgotada. Estrela da equipe, o oposto Lorena virou uma celebridade local. "Recebemos tratamento de heroi em Montes Claros. Saímos na rua e sempre somos reconhecidos", conta o jogador.

Os atletas querem retribuir tanto carinho com a taça no próximo sábado. "Não chegamos aqui po acaso. Essa Superliga estava bem equilibrada, mas nossa equipe mostrou que estava em condições e mereceu. Trabalhamos para ser campeões e não achamos que está de bom tamanho fazer a final. Temos que fechar o trabalho com chave de ouro", avisa Lorena.

Talmo, por sua vez, descarta o rótulo de zebra ante um adversário que faz sua quinta final consecutiva e já possui três títulos nacionais no currículo. "Desde o começo a gente treinava para chegar na final. Na quadra, é tudo igual, são seis cinta seis", observou o levantador reserva da campanha do ouro olímpico em Barcelona-1992. "Mantivemos uma regularidade nesta Superliga e sempre jogamos de igual para igual contra todos os adversários", emendou.

Treino disputado - A empolgação de Montes Claros é tanta que nem em treino os jogadores economizam na raça e nas cobranças. Nesta quinta-feira, após o aquecimento em uma partida de futebol improvisada na quadra do ginásio do Ibirapuera, os jogadores do time mineiro constantemente discutiram as jogadas, certas ou não.

O ponteiro Diogo, inclusive, chegou a ser jogar nas placas de publicidade para tentar salvar uma bola. "Isso é parte do treino. A partir do momento que você se solta signidica que o adversário já está na sua frente. Não podemos deixar o negócio desmoronar. Voleibol é muito detalhe e se você entra um pouco desatento, acaba sofrendo", justificou o central Acácio.

(SUPERLIGA) Bruno prevê desmanche na Cimed após final

Bruninho pensa em jogar no exterior pós Londres 2012

Campeã de três das quatro últimas temporadas da Superliga masculina de vôlei, a Cimed conseguiu o feito de manter sua base ao longo dos últimos anos. Apesar do assédio de outras equipes, nomes como Bruno, Éder, Thiago Alves e Lucão não deixaram Florianópolis em troca de mais dinheiro.


Mas situação não deve se repetir na próxima temporada, admite o levantador e capitão Bruno. "É triste, mas eu acredito que chega uma hora na qual todo mundo começa a querer (sair). Os jogadores estão cada vez mais valorizados", comentou o jogador, após o treino da manhã desta quinta-feira, em São Paulo.

Ainda sem saber onde jogará no próximo ano, Bruno diz ter vontade de ficar. "Só que isso não depende exclusivamente de mim", lembrou o jogador, que já se "conformou" com o possível desmanche do time catarinense. "Isso faz parte e cada um tem que procurar seus caminhos. É o mercado", destacou.

No próximo sábado, a Cimed fará, contra o Bonsucesso/Montes Claros, sua quinta decisão consecutiva do título nacional. Um domínio que incomoda os rivais. "(O assédio) não é nem só o fato de outras equipes quererem um jogador, mas sim o desejo de querer desestabilizar o nosso time. Isso acontece muito no feminino", observou Bruninho.

Questionado sobre a possibilidade de jogar no exterior, o titular da seleção brasileira disse que vai permanecer no país. "Tenho até boas propostas de fora, mas ainda não é o que eu quero. Penso em esperar pelo menos até as Olimpíadas de 2012 antes de sair", confessou.

(SUPERLIGA) Surpresas com fim de patrocínio, Mari e Sheilla devem sair


Time do São Caetano continua, mais pode perder suas estrelas.
Por e-mail, as jogadoras do São Caetano foram avisadas que o time perdeu seu principal patrocinador na última quarta-feira. Com a saída da Blausiegel, parceira da equipe nos últimos dois anos, Mari e Sheilla, campeãs olímpicas com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim-2008, devem deixar o time.

"Elas são algumas das melhores atletas do Brasil e estamos estudando algumas ofertas. Se o São Caetano não conseguir patrocínio, provavelmente vai voltar a ser um time formador. Neste contexto, não cabe Sheilla, Mari, Fofão e muitas outras jogadoras", disse Leonardo Cunha, empresário da dupla.

Companheira de Mari e Sheilla nas Olimpíadas, a veterana Fofão também deve sair do São Caetano, assim como a cubana Regla Bell. Tricampeã olímpica e bi mundial, a experiente estrangeira pouco jogou e não justificou o investimento feito para contratá-la.

O representante de Mari e Sheilla conversou com as jogadoras na noite da última quarta-feira. De acordo com ele, as duas não esperavam a decisão da Blausiegel, que alegou uma "reestruturação da gestão corporativa" para suspender o investimento do esporte.

"Elas ficaram surpresas, até porque já tinham dado a entender internamente que o time continuaria. Fomos pegos de surpresa. Mas não adianta chorar nem reclamar, é bola pra frente. Elas vivem disso e no vôlei é comum isso de um patrocinador entrar e sair", disse.

O Osasco passou pelo mesmo drama no ano passado. Após o final da Superliga, o Finasa anunciou o final da parceria com a equipe. Em seguida, e prefeitura local interveio e a Nestle passou a investir no time, que foi campeão da última edição do torneio nacional ao vencer o Unilever na final.

(SUPERLIGA) São Caetano continua com o vôlei

O tradicional vôlei da cidade de São Caetano do Sul se mantém por mais essa temporada. Antes mesmo da reunião que culminou na retirada do patrocínio.
Com investimento menor, mas não tão mais modesto, a equipe deverá começar a ser montada nos próximos dias e vai disputar normalmente os Campeonatos Paulista, Jogos Regionais e Abertos, além da Superliga 10/11.


Ainda não foi confirmado se o trio olímpico ( Mari, Sheilla e Fofão ) continua no time paulista. 

(SUPERLIGA) São Caetano perde patrocínio para próxima temporada

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Empresa de medicamento, Blausiegel, decide encerrar parceria com a equipe do ABC e as campeãs olímpicas Mari, Sheilla e Fofão estão desempregadas

 
Time do São Caetano perde patrocinador
Três campeãs olímpicas estão desempregadas. Terceiro colocado na última Superliga feminina de vôlei e com Mari, Sheila e Fofão no elenco, o São Caetano perdeu o patrocínio para a próxima temporada. A decisão foi tomada na noite de quarta-feira e confirmada pela empresa de medicamentos que bancou o time nas últimas duas temporadas.

A justificativa apresentada foi de que consultores responsáveis por uma reestruturação de sua gestão coorporativas aconselharam o fim de ações voltadas para o marketing esportivo temporariamente. A única exceção se dá ao automobilismo: diante dos calendários das categorias Stock Car e GT3, acordos firmados serão cumpridos. 

A empresa lamentou ainda a decisão e agradeceu ao grupo de jogadoras, comissão técnica e torcedores pela curta trajetória de dois anos na competição mais importante do voleibol nacional. Há 16 anos disputando a Superliga, o Esporte Clube São Caetano ainda não se pronunciou sobre o assunto nem sobre o futuro da equipe.

(RUSSO) "Carente" do Brasil, Paula diz não ter crescido profissionalmente na Rússia

"Não tem muito o que aprender aqui. É uma filosofia diferente", disse a ponteira brasileira, que criticou a parte tática e o excesso de zelo com o físico
Prestes a encerrar sua primeira temporada fora do país, a atacante Paula Pequeno admite que os meses passados na Rússia não a fizeram evoluir profissionalmente. A atleta, que no próximo fim de semana inicia a decisão do Campeonato Russo, não descarta voltar ao Brasil na próxima temporada.

"Profissionalmente, não está sendo muito difícil. Não tem muito o que aprender aqui. É uma filosofia diferente", comentou a ponteira do Zarechie Odintsovo. Ela enumera uma série de pontos negativos do voleibol do país campeão do mundo em 2006. "O treinamento, a prioridade que se dá à parte física, a parte tática é defasada", lamentou.

Além do aspecto profissional, o intenso frio russo, o idioma completamente estranho e a distância de familiares e amigos foram enormes obstáculos na empreitada da brasiliense. Tanto que ela não esconde a saudade de casa, exarcebada com a conquista do Sollys/Osasco na última Superliga feminina de vôlei, há quase duas semanas.

"Estava no vestiário para jogar a segunda partida da semifinal e liguei para a minha mãe pedindo para ela me mandar o resultado. Fiquei felicíssima com a vitória do Osasco e muito emocionada com a homenagem das meninas (No pódio, Natália e Adenízia levantaram um cartaz no qual estava escrito: "Paula, este também é seu"). Você fica carente deste calor, de ver a vitória do time do seu coração. Dois dias depois eu ainda chorava quando lembrava", confessou.

Nem tudo, porém, é lamentação para Paula. "Apesar de eu ter sofrido muito aqui, estes meses fora estão sendo muito bons para o meu amadurecimento pessoal", avalia a jogadora. Sobre a próxima temporada 2011, a jogdora diz ainda não ter avaliado propostas recebidas. "Enquanto não acabar a final aqui, não penso em nada direito. Só depois vou escutá-las e ver", afirmou.

Os fãs verde-amarelos, entretanto, podem ficar felizes: é real a chance de a estrela fazer o caminho de volta. "Sempre tem a possibilidade de voltar ao Brasil, essas propostas nunca vão ser tiradas", garantiu a ponteira, que não necessariamente voltaria para o Osasco. "Como sempre fui muito ligada ao time, nunca tive muitas ofertas de outros clubes brasileiros, mas eu defenderia qualquer time sem problemas", destacou.

Sentimento bom
Encerrada a temporada na Rússia, Paula Pequeno volta ao Brasil para iniciar os treinamentos com a seleção brasileira feminina de vôlei. E a MVP da Olimpíadas de Pequim garante estar com um sentimento positivo com relação ao principal desafio da temporada: o Mundial, de 29 de outubro a 14 de novembro, no Japão.

"Eu, pessoalmente, estou sentindo que nós vamos ganhar o Mundial. Vai ser muito difícil, mas vamos ganhar", comentou a atacante. De acordo com ela, a sensação é parecida com a de antes das Olimpíadas, competição que ela avalia ser tão importante quanto o Mundial. "A Olimpíada só chama mais atenção", destacou.

Quanto à decisão do Campeonato Russo, Paula Pequeno acredita que o Zarechie Odintsovo é favorito, apesar de o Dínamo de Moscou ter terminado a fase de classificação em primeiro lugar. "Nosso time está em outra fase, temos trocado muitas informações", destacou a jogadora, que só tem a também Walewska como compatriota na equipe. "Uso de tudo um pouco: russo, inglês, português, mímica... vou voltar craque em mímica", brincou.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

(SUPERLIGA) Pinheiros/Sky supera Sada/Cruzeiro e fica com o bronze

Pinheiros/Sky vence, garante vaga no pódio e no Sul-Americano de clubes


Em seu primeiro ano de vida, o Pinheiros/SKy (SP) garantiu um lugar no pódio da Superliga Masculina de vôlei 09/10. Na noite desta QUARTA-FEIRA (28.04), o time dos campeões olímpicos Giba, Rodrigão e Gustavo foi até o ginásio Poliesportivo, em Itabira (MG), e conquistou a medalha de bronze ao vencer o Sada Cruzeiro (MG) por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/23 e 25/20, em 1h08 de jogo.

O ponteiro Giba, do Pinheiros/Sky, foi o maior pontuador da partida, com 15 acertos (14 no ataque e um no saque). Pelo Sada Cruzeiro, Bruno Zanuto foi quem mais marcou, com nove pontos.

Outro destaque do Pinheiros/Sky foi o ponteiro cubano Roca. O atacante marcou 10 pontos, sendo cinco deles no bloqueio. Após a partida, Roca comentou o resultado.

“É claro que queríamos chegar à final, mas uma medalha é muito importante para uma equipe como a nossa, que está em seu primeiro ano. Estamos felizes com essa conquista. Penso que esse é só um começo e que ainda virão muitos resultados bons”, disse.

Com a derrota, o Sada Cruzeiro cai uma posição em relação à última temporada. Na Superliga 08/09, o time mineiro venceu o Santander/São Bernardo (SP) e terminou na terceira colocação.

O Sada Cruzeiro jogou desfalcado do oposto Wallace, recuperando-se de uma contusão na mão direita, sofrida na segunda partida das semifinais contra o Bonsucesso/Montes Claros. Vinícius foi o substituto.

Cimed/Malwee e Bonsucesso/Montes Claros lutam pelo título

O campeão da Superliga Masculina 09/10 será conhecido neste SÁBADO (01.05). Em quadra, a tricampeã Cimed/Malwee (SC) defenderá o título diante do e o estreante Bonsucesso/Montes Claros (MG). O duelo começará às 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv. Os ingressos para a partida estão esgotados.

EQUIPES

SADA CRUZEIRO – Sandro, Vinicius, Bruno Zanuto, Bob, Douglas Cordeiro e Renato Felizardo. Líbero – Polaco.

Entraram – Samuel, Murilo e Lucianinho.

Técnico – Marcelo Méndez

PINHEIROS/SKY – Marcelinho, Léo, Giba, Roca, Gustavo e Rodrigão. Líbero – Felipe.

Entraram – Joel, Kid, Aureliano e Pablo.

Técnico - Cebola

NÚMEROS DA PARTIDA

SADA CRUZEIRO 

Ataque – 36

Bloqueio – 3

Saque – 2

Erros do adversário - 21

PINHEIROS/SKY 

Ataque – 43

Bloqueio – 13

Saque – 2

Erros do adversário - 17

(SUPERLIGA) Pacheco alerta contra ilusão ante estreante na final


O time do norte de Minas Gerais surpreendeu ao chegar à decisão nacional em seu primeiro ano de existência



Três vezes campeã da Superliga masculina de vôlei, a Cimed não se considera favorita para a edição 2009/2010 da disputa, programada para a manhã de sábado, contra o Montes Claros/Bonsucesso. O time do norte de Minas Gerais surpreendeu ao chegar à decisão nacional em seu primeiro ano de existência. 

"Não podemos entrar nessa armadilha", comentou o técnico Marcos Pacheco, lembrando que a Cimed também chegou e venceu o Nacional em sua temporada de estreia. "Nós enfrentamos no primeiro ano uma equipe tradicional como o Minas e vencemos eles dentro do Mineirinho. O Montes Claros é uma equipe forte, e que tem um excelente grupo e técnico competente", elogiou.

O destaque do time de Montes Claros está na posição de oposto: com um saque potente e bastante eficiência no ataque, Fabrício Dias, o Lorena, já é o maior de uma edição da Superliga. Somente em 2009/2010, ele já marcou 684 pontos - na Cimed, o maior pontuador, Thiago Alves, possui 435.

"Não podemos pensar apenas em parar o Lorena porque Montes Claros é um time que tem outros ótimos jogadores, como Ezinho, Rodriguinho e bons centrais. É um time completo e muito equilibrado que está fazendo um grande trabalho e temos que entrar concentrados e prontos para um jogo duro, difícil", avaliou Pacheco.

(SUPERLIGA) Duelo de cérebros e capitães

Rodriguinho e Bruno travam duelo de levantadores e capitãesdeSeja como líder ou cérebro da equipe, há um consenso de que um bom levantador é peça essencial no esquema de um time. Com Bonsucesso/Montes Claros (MG) e Cimed/Malwee (SC), finalistas da Superliga masculina de vôlei 09/10, não é diferente. Rodriguinho, pelo clube mineiro, e Bruno, pelo catarinense, são os capitães de suas equipes e os principais responsáveis pela distribuição das jogadas.

Enquanto Rodriguinho, repatriado nesta temporada, é dono do levantamento mais eficiente dos playoffs da competição, com 46,22% de aproveitamento, Bruno foi eleito o melhor levantador das últimas quatro edições da Superliga.

Para Talmo de Oliveira, técnico do Bonsucesso/Montes Claros e ex-jogador campeão olímpico em Barcelona/92, o levantador deve ser um exímio conhecedor do jogo.

“Eu sou suspeito para dizer, porque também joguei na posição. Mas acho que o levantador é uma peça fundamental dentro de uma equipe. Ele tem que ser bom tecnicamente e ser conhecedor do jogo, que pode mudar a qualquer momento”, explica o treinador, que antes de começar a carreira na função jogou ao lado de Rodriguinho, hoje seu comandado, no time do Suzano (SP).

“Joguei com o Rodriguinho na temporada 1999/2000. Ele estava começando e era o levantador reserva do Suzano. Já naquela época, conversávamos muito. Ele sempre foi muito rápido e habilidoso. É baixo, mas salta bem. Tem um bom bloqueio. Para mim, ele é um jogador completo e vai crescer ainda mais ao longo do tempo”, avalia Talmo.

Para Marcos Pacheco, técnico da Cimed/Malwee e tricampeão da Superliga masculina pela equipe, Bruno exerce papel de liderança no grupo. O treinador acompanha o trabalho do atleta há sete anos – cinco na Cimed/Malwee e outros dois na extinta Unisul, também de Santa Catarina.

“O Bruno cresceu junto com a equipe. É muito legal poder acompanhar a transformação dele. Hoje, ele está onde está por méritos próprios. Evoluiu muito profissionalmente e também como pessoa. Tem uma personalidade forte e é o líder natural do time”, diz Pacheco.

Os treinadores também aproveitaram para analisar – e elogiar – o levantador adversário. Marcos Pacheco considera Rodriguinho uma das principais forças do Bonsucesso/Montes Claros. “Ele é experiente, tem uma técnica refinada e um toque preciso, que dificulta a leitura de jogo. Não tenho dúvidas de que uma das nossas maiores dificuldades nesta decisão será assimilar o plano de distribuição de jogo do Rodriguinho”, afirma o técnico da Cimed/Malwee.

Do outro lado, Talmo de Oliveira também exaltou as qualidades de Bruno. “O Bruninho evolui a cada ano. Ele é um dos melhores levantadores taticamente. É muito determinado e exerce liderança em quadra. Está mostrando, mais uma vez, porque está entre os melhores do Brasil, ajudando a Cimed a chegar a mais uma final”, destaca Talmo.

Cimed/Malwee e Bonsucesso/Montes Claros decidirão o título da Superliga masculina 09/10 neste SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Capitão do time catarinense, Bruno espera jogo duro e está ciente de sua responsabilidade.

“Mais uma vez espero ajudar a Cimed/Malwee a conquistar mais um título. Quero continuar contribuindo com o time, principalmente com a minha liderança em quadra. Teremos um adversário forte pela frente. O time de Montes Claros não chegou a esta final por acaso. Durante a fase classificatória e os playoffs venceu vários times muito fortes”, afirma o levantador.

Ingressos esgotados para a decisão

Assim como na final da Superliga feminina, a decisão da Superliga masculina de vôlei 09/10 terá casa cheia. Os ingressos colocados à venda foram esgotados na manhã desta QUARTA-FEIRA (28.04). A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv.

Confira a agenda de treinamentos das equipes

QUINTA-FEIRA (29.04)

08:30 às 10:30 (CIMED/MALWEE)

10:30 às 12:30 (BONSUCESSO/MONTES CLAROS)

16:00 às 18:00 (CIMED/MALWEE)

18:00 às 20:00 (BONSUCESSO/MONTES CLAROS)

SEXTA-FEIRA (30.04)

08:30 às 10:30 (CIMED/MALWEE)

10:30 às 12:30 (BONSUCESSO/MONTES CLAROS)

16:00 às 18:00 (CIMED/MALWEE)

18:00 às 20:00 (BONSUCESSO/MONTES CLAROS)

(SUPERLIGA) Ingressos para a decisão estão esgotados

Assim como na decisão da Superliga Feminina, a final da Superliga masculina de vôlei 09/10 terá casa cheia. Os ingressos colocados à venda foram esgotados na manhã desta QUARTA-FEIRA (28.04). O confronto entre Cimed/Malwee (SC) e Bonsucesso/Montes Claros (MG) será disputado no próximo SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv.

terça-feira, 27 de abril de 2010

(SUPERLIGA) Cimed/Malwee faz sua quinta final consecutiva em cinco anos de história

Equipe da Cimed/Malwee decide o título com Bonsucesso/Montes Claros em São Paulo

Pode parecer coincidência, mas não, é o resultado de muito trabalho que faz a Cimed/Malwee estar pelo quinto ano consecutivo nas finais do principal campeonato entre clubes do Brasil, a Superliga Masculia. Mas que trabalho é esse? O que faz um time, com cinco anos de história, chegar a todas as finais da Superliga que participou? Aonde esse grupo busca motivação para conseguir tantos feitos? As respostas você não encontra em uma só pessoa e sim em um grupo, um time, uma família.


Podemos chamar a equipe Cimed/Malwee de família. Com uma campanha de dar inveja a qualquer equipe que investiu muito, a Cimed/Malwee manteve o grupo base das últimas edições da competição e, e desse grupo fez valer o talento e a união.

"Nós não não ficamos refém de um jogador ou de um fundamento. Trabalhamos o grupo e todos os fundamentos. A Cimed/Malwee não tem nenhum jogador entre os maiores pontuadores. Temos um grupo que está bem nos fundamentos por equipe, como ataque, bloqueio, recepcção. Esse é o conceito da Cimed/Malwee. É união, é grupo, é familia", explica o técnico Marcos Pacheco.

O ponta Renato, que está na equipe desde o segundo ano do projeto, concorda com o teçnico Pacheco. "A afinidade que temos nos ajuda a obter bons resultados em quadra. Somos um time, uma familia mesmo. Somos amigos dentro e fora da quadra e isso ajuda, porque quando um não está bem, o grupo procura entender a situação e ajudar o colega. Nos entendemos até pelos gestos e isso é muito legal", explica Renato.

Em todas as edições da Superliga, a Cimed/Malwee enfrentou os mineiros. Nas outras edições, foi a equipe do Minas/Vivo, agora é a vez da estreante Bonsucesso/Montes Claros. Como na história da Cimed/Malwee, a equipe mineira surpreendeu ao chegar na final no primeiro ano de existência. Para Pacheco, a Cimed/Malwee não deve se impressionar com isso.

"Não podemos entrar nessa armadilha. Nós enfrentamos no primeiro ano uma equipe tradicional como o Minas e vencemos eles dentro do Mineirinho. O Montes Claros é uma equipe forte, e que tem um excelente grupo e técnico competente. Não podemos pensar apenas em parar o Lorena, porque é um time que tem outros ótimos jogadores, como Ezinho, Rodriguinho e bons centrais. É um time completo e muito equilibrado que está fazendo um grande trabalho e temos que entrar concentrados e prontos para um jogo duro, difícil. finaliza Pacheco.

A Cimed/Malwee viajou no final da tarde dessa terça-feira para São Paulo. A final da Superliga Masculina entre Cimed/Malwee e Montes Claros será no próximo sábado, dia 01 de maio, às 9h30 no ginásio Ibirapuera, com transmissão ao vivo pela Sportv e Rede Globo.

A equipe de Florianópolis treina a partir de amanha (quarta-feira) em dois turnos no ginásio ibirapuera, sempre as 8h30 e às 16 horas.

(MERCADO) Após título da Superliga, Sollys/Osasco renova com Adenízia

Ainda em clima de comemoração, Adenizia renova com o Sollys/Osasco

Nesta terça-feira, a diretoria do Sollys/Osasco, equipe recém-campeã da Superliga Feminina de vôlei, anunciou a renovação da meio de rede Adenízia por mais uma temporada.

Em seu site oficial, a jogadora, de 23 anos, mostrou entusiasmo com a permanência no clube paulistano do técnico Luizomar de Moura. "Acabei de sair da reunião com o pessoal do Sollys/Osasco. Renovei por mais uma temporada. Estou muito feliz, gosto muito de Osasco, cresci lá. Agora, posso me apresentar na seleção com mais tranquilidade e dar tudo o que posso nos treinamentos e nos jogos", comemorou a atleta.

Na última segunda-feira, a jogadora foi uma das quatro meios de rede convocadas pelo treinador da seleção Zé Roberto. A equipe verde-amarela se prepara para a disputa do Grand Prix, que será realizado entre os dias 6 e 29 de agosto. As outras jogadoras da posição presentes na lista são: Carol Gattaz (Unilever/Rio de Janeiro), Fabiana Claudino (Unilever/Rio de Janeiro) e Thaisa (Sollys/Osasco).

(SUPERLIGA) "Final foi uma mistura de sentimentos absurda", admite Sassá

A mineira Sassá(10), é uma das responsáveis pela invejável linha de passe do Sollys/Osasco

Jogadora do Sollys/Osasco há duas temporadas, Sassá foi peça importante para que a equipe paulista triunfasse na Superliga feminina 2009/2010. Ironicamente, porém, o êxito veio justamente diante de seu ex-time, o Unilever, com o qual a ponteira de Barbacena (MG) se sagrou campeã brasileira em três oportunidades.


"Foi uma final com uma mistura de sentimentos absurda", admitiu a jogadora, que atuou sob o comando do técnico Bernardinho de 2001 a 2008. Apesar deste passado, Sassá demonstra ter vestido totalmente a camisa do Osasco. "Mostramos o nosso brio com essa questão de tentar quebrar a invencibilidade do Unilever (antes de triunfar, o Osasco perdeu quatro finais seguidas para as rivais do Rio), a pressão de estarmos sempre em segundo lugar...", contou.

Para voltar a ser campeão, conquista que valeu a quarta taça na história do time, o Osasco precisou impor uma virada na final, disputada em jogo único. Após vencer o primeiro set, a equipe de Luizomar de Moura perdeu as duas etapas seguintes e esteve próxima da derrota. Mas uma excelente performance na quarta parcial e o sangue frio para reverter um tie-break que começou com 4-0 desfavoráveis premiou as paulistas.

"A equipe se superou em um momento difícil e fez um quarto set praticamente perfeito. Isso fez com que a nossa auto-estima se elevasse e entramos no quinto set com a faca nos dentes. Ninguém ia tirar o título da gente", destacou Sassá, mais uma vez convocada pelo técnico José Roberto Guimarães para defender a seleção brasileira.

(SUPERLIGA) Cimed/Malwee se prepara para a final da Superliga Masculina

Equipe prevê jogo duro

Concentração e muito treino. Esses são os ingredientes que a Cimed/Malwee está trabalhando na semana decisiva da Superliga Masculina 09/10. A atual campeã da competição busca o quarto título em cinco anos de projeto, mas sabe que terá pela frente uma partida duríssima contra o Bonsucesso/Montes Claros.


"Não existe jogo fácil. Vimos isso em toda a Superliga e agora temos que decidir o campeonato em apenas uma partida. Não dá para boboear", explica Marcos Pacheco, que disputa a terceira final como técnico da Cimed/Malwee.

Para vencer, a equipe da Cimed/Malwee sabe que terá que parar o atacante, Lorena, que lidera o ranking de pontuadores da Superliga. Para isso conta com a inspiração do levantador Bruninho.

"Temos que armar bem as jogadas, distribuir bem o jogo para que possamos ter bons contra-ataques. A defesa também deverá funcionar bem, assim conseguimos virar as bolas", explica o levantador Bruninho.

A equipe catarinense viaja nessa terça-feira para São Paulo, conde fica concentrada para a final, que acontece no sábado, dia 01/05, a partir das 9h30 da manhã no ginásio Ibirapuera. Os treinos na capital paulista estão marcados em dois turnos, das 8h30 as 10h30 e das 16 às 18 horas, a partir de quarta-feira, no Ibirapuera. Antes da viagem, a Cimed/Malwee faz dois treinos na terça-feira em Florianópolis, às 9 horas e às 16 horas, no ginásio Capoeirão.

(SUPERLIGA) Talmo de Oliveira pode fazer história na Superliga

Após 18 anos do ouro olímpico em Barcelona, Talmo pode ser tornar o único atleta/Treinador a vencer uma Superliga.

Medalha de ouro como levantador da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Barcelona/92, Talmo de Oliveira mostra que tem talento também como técnico. 18 anos após a conquista na Espanha, ele torna-se o primeiro ex-jogador campeão olímpico a chegar a uma decisão da Superliga masculina de vôlei como técnico. A missão é conduzir o estreante time do Bonsucesso/Montes Claros (MG) ao título da temporada 09/10.


Para conquistar o lugar mais alto do pódio, a equipe mineira terá de superar a Cimed/Malwee (SC), tricampeã da Superliga e único clube a conseguir a façanha de conquistar um título da competição logo no primeiro ano de vida. A final da 16ª edição da maior competição entre clubes do Brasil será neste SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A TV Globo e o Sportv transmitirão a partida ao vivo.

“Ser o primeiro ex-jogador campeão olímpico a chegar a uma decisão de Superliga é mais um incentivo para continuar trabalhando, aprendendo e crescendo como treinador. O jogo contra a Cimed será bastante equilibrado. São duas equipes fortes, que entram em igualdade de condições. O fato de podermos conquistar o título logo em nossa primeira participação no campeonato nos motiva. Foi um torneio longo, difícil. Um título coroaria o trabalho do ano todo e o esforço da equipe, da cidade de Montes Claros e da torcida, que sempre esteve conosco”, afirma o técnico Talmo de Oliveira.

Há quatro anos como treinador, o mineiro Talmo, natural da cidade de Itabira, começou a carreira no Sada Cruzeiro (MG), clube que comandou por três temporadas e pelo qual conquistou a medalha de bronze na Superliga 08/09. 

A trajetória do técnico no time de Belo Horizonte foi interrompida no final de 2009, quando foi demitido pelo Sada Cruzeiro e logo depois contratado pelo Bonsucesso/Montes Claros. Quis o destino que Talmo de Oliveira reencontrasse e vencesse seu ex-clube na semifinal da Superliga 09/10. 

“Não estava nos planos sair do Sada Cruzeiro no fim do ano passado. Ainda tinha mais dois anos de contrato. Por alguns fatores, resolveram que eu não continuaria no time. Três dias depois, recebi o convite do Bonsucesso/Montes Claros. Sabia que a equipe era boa, conhecia algumas pessoas e tinha certeza de que seria possível realizar um bom trabalho. Estou muito feliz por fazer parte desta equipe. É um grupo vencedor, que deu certo”, explica Talmo de Oliveira, satisfeito com o desempenho do time até o momento.

“Estamos conseguindo fechar bem uma temporada que se desenhou muito difícil. Este é um momento muito importante na minha carreira e na de todos que trabalham juntos aqui em Montes Claros. Vamos fazer de tudo para buscar o título”, encerra o treinador.

No confronto direto, uma vitória para cada lado

Cimed/Malwee e Bonsucesso/Montes Claros já estiveram frente a frente nesta Superliga em duas ocasiões. Os resultados refletem o equilíbrio entre as equipes: uma vitória para cada lado e ambas por 3 sets a 1. No primeiro turno, o time mineiro jogou em casa e levou a melhor. No segundo confronto, a equipe catarinense foi a anfitriã e garantiu os dois pontos.

Enquanto o Bonsucesso/Montes Claros busca a inédita medalha de ouro na Superliga masculina, a tricampeã Cimed/Malwee tenta igualar o número de títulos do Vivo/Minas, maior vencedor da competição, com quatro conquistas.