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sábado, 30 de abril de 2011

(TURCO) Fenerbahce de Zé Roberto vence Galatasaray de Érika na 1ª partida das semis

Brasileira Érika (1) sobe para bloquear a ponteira Sokolova (Foto: Divulgação)

Sem a levantadora Fofão, o Fenerbahce comandado pelo técnico José Roberto Guimarães deu o primeiro passo, neste sábado (30), rumo à quinta final consecutiva do Campeonato Turco.

Atual bi-campeão nacional, o Fenerbahce passou com tranquilidade sobre o Galatasaray, da ponteira brasileira Érika, por 3 sets a 0 (20/25, 20/25 e 15/25) com boa atuação das ponteiras Osmokrovic e Sokolova que marcaram 18 e 17 pontos, respectivamente. A ponteira Djeriliso, do Galatasaray, foi a maior pontuadora do confronto com 19 acertos. Érika marcou 13.

Com o triunfo fora de casa, o time de Zé Roberto e Fofão abre 1 a 0 na série melhor-de-três do playoff semifinal sobre o time de Érika e pode garantir, em casa, na próxima terça-feira (03.05) vaga na final do campeonato.

Resultado da outra chave semifinal:

Eczacibasi 2x3 VakifGunes (25/20, 23/25, 25/22, 24/26 e 15/17) - Estatística

Programação da 2ª Rodada:

02.05 - VakifGunes x Eczacibasi
03.05 - Fenerbahce x Galatasaray

Universo do Vôlei

(SUPERLIGA) "Ela é excepcional", diz Bernardinho sobre Sheilla

No pódio, Bernardinho comemora sétimo título à frente da Unilever (Foto: Divulgação)

A conquista do heptcampeonato da Superliga Feminina de Vôlei pela Unilever teve emoções de sobra para cada uma das jogadoras e dos integrantes da comissão técnica.

Apesar de ser o seu sétimo título com a Unilever, Bernardinho preferiu destacar o trabalho e a união do grupo. Este foi o tema das suas últimas preleções para o time e também do vídeo mostrado na véspera do jogo. "O tema mais importante era abraçar a causa e estarmos juntos. E foi assim. Sheilla pode ter sido o destaque pela pessoa que é. Montamos um grupo de seres humanos e isso foi fundamental. A Sheilla se destaca pelo brilho de quem está o tempo todo compartilhando, é dedicada, altruísta. A Fabi, uma líder. Dani Lins, depois de críticas por causa do Mundial, deu a volta por cima e mostrou que está apta a voltar para a seleção. O grupo todo é que vale."

A oposta mereceu elogios do técnico Bernardinho. "Ela é excepcional. Uma estrela que brilha para o grupo. É um exemplo, pela forma como se doa, como se entrega. É uma líder que lidera silenciosamente", disse o treinador, também emocionado com a conquista. "Ganhar o segundo set foi fundamental e a Unilever mereceu a vitória, pela consistência, pela regularidade. O 3 a 0 surpreendeu. No último set tivemos certa vantagem, mas fora isso o jogo foi de muito equilíbrio. Demonstrou o mérito de todo o nosso trabalho", disse Bernardinho. "Quero ter essa equipe comigo por muito tempo", finalizou.

Quanto ao sétimo título em si, disse que "são emoções diferentes, difíceis de comparar". O primeiro título veio sem 'ninguém acreditar'. Agora, 'vivemos a situação de sermos os favoritos'."

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(SUPERLIGA) Sheilla sonha com o resultado da final

Sheilla foi a melhor jogadora da final e melhor atacante da Superliga (Foto: Divulgação)

O segundo título da oposto Sheilla, da Unilever, na Superliga Feminina não poderia ter acontecido de uma forma melhor. Na noite anterior à decisão contra o Solly/Osasco, a jogadora sonhou com o resultado do jogo. Enquanto suas companheiras afirmavam que o jogo seria disputado em quatro ou cinco sets, a atleta garantia que a vitória seria por 3 sets a 0.

“Eu falei para todas as meninas que nós íamos vencer por 3 sets a 0 e ninguém acreditou”, brincou a mineira, que conquistou o seu segundo título da Superliga, o primeiro como titular. A atleta também foi campeã na temporada 01/02, pelo MRV/Minas.

Sheilla teve uma atuação destacada na final e deixou a partida como a maior pontuadora, com 19 acertos – 13 de ataque, cinco de bloqueio e um de saque. A jogadora ainda foi eleita e melhor do jogo e levou para casa o Troféu VivaVôlei. E esse não foi o único troféu que a atleta ganhou na cerimônia de premiação. Sheilla foi eleita a melhor atacante da competição.

Esta foi a terceira vez consecutiva que Sheilla recebeu o troféu de melhor atacante. Nas últimas duas Superligas, a oposto também ganhou, mas defendendo as cores da Blausiegel/São Caetano.

Além de todas as premiações, Sheilla também terminou a Superliga como a maior pontuadora, com 494 pontos – 418 de ataque, 60 de bloqueio e 16 de saque.

“É muito bom jogar em casa com a minha família toda assistindo. Esse título é dedicado a minha avó Terezinha que sempre me deu muita força”, garantiu a jogadora, entre abraços e beijos com a avó.

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(SUPERLIGA) Um paredão chamado Juciely

Central ganha pela primeira vez o prêmio de melhor bloqueio (Foto: Divulgação)

Ela tem apenas 1,84m e pela primeira vez defendeu a Unilever. A central Juciely saiu de quadra consagrada neste SÁBADO (30). Além da conquista da sua primeira medalha de ouro da Superliga como titular, a atacante foi eleita a melhor bloqueadora da competição.

Emocionada, Juciely disse que não esperava esta premiação. “As pessoas até me diziam que eu estava muito bem no bloqueio, mas não acreditava. Foi uma conquista inesperada. A felicidade é imensa. È uma grande recompensa por todo o esforço e também uma grande conquista profissional. Mas só ganhei este prêmio por causa da união desta equipe maravilhosa”, disse a mineira, de 30 anos.

Para Juciely, o segredo da conquista da Unilever foi um só: “Paciência. Entramos ansiosas em quadra, mas nos momentos certos conseguimos definir as bolas”, avaliou a central, que dedico as conquistas a Deus e a família.

A atleta lembrou também o poder de superação da Unilever durante esta Superliga. “A equipe foi muito renovada do ano passado para este. Mesmo assim, conseguimos chegar a mais uma final e conquistar mais um título”, disse Juciely, que já tinha o título da Superliga 01/02, quando era reserva do MRV/Minas.

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(SUPERLIGA) Fabi: “A nossa vitória foi de uma equipe"

Líbero Fabi comemora seu quinto título pela Unilever (Foto: Divulgação)

A líbero Fabi, da Unilever, deixou a quadra neste sábado com o prêmio de melhor defesa da competição. Símbolo de garra no time carioca, a jogadora disse que essa foi uma das Superligas mais equilibradas dos últimos anos, o que valorizou ainda mais a sétima conquista.

“A nossa vitória foi de uma equipe. Fomos mais consistentes ao longo do campeonato e na própria final. O primeiro e o segundo set foram equilibrados e poderiam ter ido para qualquer uma das equipes, mas jogamos melhor nos pontos decisivos”, disse Fabi.

A campeã olímpica elogiou as rivais da decisão e falou em especial de uma atleta. “O time delas têm uma qualidade impressionante. A Natália tem uma força de ataque que é descomunal, digna de vôlei masculino. É muito difícil marcá-la. Hoje, nós conseguimos isso e jogamos muito bem taticamente”, explicou a jogadora que venceu seu quinto título na competição (05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11), todos com a camisa da equipe do Rio de Janeiro.

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(SUPERLIGA) A volta por cima de Mari

Ao lado de Suelle, Sheilla, Dani Lins e Carol Gattaz, Mari comemora seu quarto título da Superliga (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)

A vitória da Unilever na Superliga Feminina 10/11 teve um sabor especial para a campeã olímpica Mari. A jogadora passou boa parte da competição se recuperando de uma cirurgia no joelho direito. Os 12 pontos marcados na decisão diante do Sollys/Osasco mostraram que a atleta está totalmente recuperada. Depois de quatro temporadas sem disputar a final do torneio, Mari conquistou o seu quarto título - o primeiro pela equipe do Rio de Janeiro.

A jogadora fez questão de agradecer o apoio recebido das companheiras. “Essa vitória foi especial pela superação e pelo grupo. Foi uma temporada diferente para mim. Tive que buscar forças que eu não conhecia, além de acreditar que iria me recuperar a tempo. Sempre fica aquela dúvida, se você vai voltar a jogar no mesmo nível”, disse a atleta.

Mari também revelou que nessa temporada realizou um antigo sonho. “Eu sempre quis treinar com o Bernardo. Ele é um profissional maravilhoso. Valeu à pena ter vindo jogar na Unilever. Não me arrependo da decisão que tomei. Os resultados aparecem quando o trabalho é bem feito. Esse título é o maior exemplo”, afirmou a jogadora.

Os outros títulos da atleta foram conquistados nas temporadas 02/03, 03/04 e 04/05, todos com a camisa do time derrotado na final deste sábado, que na época se chamava Finasa/Osasco.

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(SUPERLIGA) Confira as melhores da Superliga feminina 10/11

Melhor jogadora da Final: Sheilla (Unilever)


Melhor Atacante e Maior Pontuadora: Sheilla (Unilever)


Melhor Recepção: Camila Brait (Sollys/Osasco)


Melhor Levantadora: Dani Lins (Unilever)


Melhor Bloqueadora: Juciely (Unilever)


Melhor Sacadora: Thaísa (Sollys/Osasco)


Melhor Defesa: Fabi (Unilever)


Universo do Vôlei
Fotos: Divulgação

(SUPERLIGA) Valeskinha comemora o sexto título da Superliga

Ela é a recordista de participação em finais da Superliga Feminina. Neste sábado (30), a campeã olímpica Valeskinha jogou pela 11ª vez a decisão da competição e ganhou seu sexto título, o terceiro pela Unilever. Coube a capitã, a honra de levantar o sétimo troféu conquistado pela equipe carioca.

“Dever cumprido”, desabafou Valeskinha. “É muito bom poder comemorar mais um título pela Unilever. Não esperava que esta partida fosse decidida em apenas três sets. O Osasco é uma equipe que não desiste nunca e assim foi o jogo inteiro. Somente a terceira parcial é que foi atípica”, avaliou Valeskinha.

Para a atleta, a palavra-chave da conquista foi superação. “Não desistimos em momento algum. Entramos em quadra para jogar, fazer o nosso papel. No segundo set, por exemplo, nos superamos várias vezes quando estivemos atrás do placar”, observou.

Acostumada a decisões, Valeskinha disse que são as partidas desafiadoras que a motivam. “Nesses jogos não podemos desligar. O sangue corre mais rápido e pulsa forte a todo o momento. Em partidas como esta não podemos piscar senão a bola cai do outro lado”, disse a atleta, que depois de 10 anos retornou para a equipe Unilever depois de atuar no voleibol turco na última temporada.

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(SUPERLIGA) Heptacampeão, Bernardinho destaca união e superação da Unilever

À frente da Unilever, Bernardinho conquistou sete títulos nacionais (Foto: Divulgação)

Antes do jogo decisivo, Bernardinho fez questão de trabalhar dois sentimentos na conversa com a equipe: união e superação. “Conversei com o grupo e fiz questão de exaltar que a união e a superação iriam nos levar a esta conquista. Só seríamos campeões com uma equipe unida. Uma grande jogadora ganha uma partida, mas somente um grande time ganha um campeonato”, destacou Bernardinho.

Para o treinador, a Unilever cresceu no momento certo. “A equipe chegou nos playoffs no seu melhor momento. Na reta final, jogamos cinco jogos e ganhamos todos por 3 sets a 0. Isso foi primordial”, destacou Bernardinho, que disse que a equipe entrou em quadra de maneira correta.

“A consistência do time e a convicção na vitória nos deu esse título também. Entramos em quadra sabendo o que tínhamos que fazer e não tiramos isso da mente em momento algum. Sabíamos que não poderíamos vacilar. O Sollys/Osasco tem uma grande equipe e uma qualidade de passe muito boa”, completou o treinador, que esteve à frente da Unilever nos sete títulos da Superliga.

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(SUPERLIGA) Luizomar: “não podemos desprezar este vice-campeonato”

Luizomar: “não podemos desprezar este vice-campeonato” (Foto: Divulgação)

Do lado do Sollys/Osasco, o sentimento de tristeza era evidente. Mesmo assim, o treinador Luizomar de Moura destacou o espírito de luta da equipe. “Não podemos desprezar este vice-campeonato. Faltou aproveitarmos as oportunidades durante a partida. Sabíamos que teríamos que sacar muito bem. Até que conseguimos fazer isto nos dois primeiros sets, mas nossos contra-ataques não foram eficientes”, avaliou Luizomar.

O treinador espera manter uma equipe competitiva para a próxima temporada. “Vamos fazer de tudo para o Sollys/Osasco continuar com um time forte que nos permita chegar a mais uma final. Tivemos uma temporada extremamente difícil, com a contusão da Jaqueline durante a Superliga. Além dela, a Natália jogou no sacrifício várias partidas, com dores na canela”, disse Luizomar de Moura.

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(SUPERLIGA) Unilever vence Sollys/Osasco e sagra-se heptacampeã da Superliga

A Unilever venceu o Osasco pela quinta vez em decisões (Washington Alves/VIPCOMM)

Na sétima final seguida da Superliga Feminina 10/11 entre Unilever e Sollys/Osasco, melhor para as cariocas. Neste SÁBADO (30.04), a equipe do técnico Bernardinho venceu as atuais campeãs, por 3 sets a 0 (25/23, 30/28 e 25/19), no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). Este foi o sétimo título da Unilever no torneio, o quinto conquistado diante do time de Osasco.

O grande nome da partida foi a atacante Sheilla. A oposto da Unilever marcou 19 pontos – 13 de ataque, cinco de bloqueio e um de saque. Na premiação individual, Sheilla também brilhou. A mineira ganhou o Troféu VivaVôlei como melhor jogadora do confronto e ainda foi eleita a melhor atacante.

Suelle, Mari, Sheilla, Dani Lins e Carol Gattaz comemoram título (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)

Do lado do Sollys/Osasco, a oposto Natália e a ponteira Sassá foram os destaques. Cada uma marcou 14 pontos.


Nas sete finais disputadas entre Unilever e Sollys/Osasco, o time carioca levou a melhor cinco vezes (05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11). Já a equipe paulista venceu duas vezes (04/05 e 09/10).

O JOGO

O jogo começou extremamente equilibrado. O primeiro ponto só saiu depois de um belo rally. E foi da Unilever, num ataque de Sheilla. Em um erro de saque da central Valeskinha, o Sollys/Osasco abriu dois pontos (16/14). Depois de duas falhas seguidas de ataque das atuais campeãs da Superliga, a Unilever tomou a liderança do placar: 19/18. A partir desse momento, o time do Rio de Janeiro dominou a parcial e fechou com um ponto de bloqueio de Juciely sobre a campeã olímpica Jaqueline (25/23). Sheilla e Natália, do Sollys/Osasco, foram as maiores pontuadoras do set, com seis pontos cada. O bloqueio foi a principal arma das cariocas. Foram cinco pontos contra apenas um das paulistas.

O Sollys/Osasco voltou melhor para o segundo set. Mas numa boa sequência de saques da central Valeskinha, a Unilever chegou à frente na primeira parada técnica (8/7). A liderança se alternou entre os times até que o volume de jogo das cariocas fez a diferença. Ao defender e bloquear com eficiência, a Unilever abriu três pontos (20/17). Neste momento, as atuais campeãs mostraram força numa boa sequência de saques da levantadora Carol e empataram: 20/20. A parcial seguiu indefinida. No ace da mineira Sheilla, a Unilever fechou: 30/28, para delírio da torcida. E a atacante da equipe do Rio de Janeiro teve atuação destacada na parcial, ao marcar oito pontos.

Capitã, Valeskinha ergue o treféu de campeã da Superliga 10/11 (Foto: Divulgação)

A Unilever continuou dominando o jogo na terceira parcial. Logo no início, abriu três pontos. No segundo tempo técnico, a vantagem das cariocas aumentou para cinco (16/11). O Sollys/Osasco não teve forças para reagir e foi totalmente dominado pelo adversário. No final, a Unilever administrou a vantagem, venceu o set (25/19) e conquistou o sétimo título da sua história.

SOLLYS/OSASCO – Carol Albuquerque, Natália, Sassá, Jaqueline, Thaísa e Adenízia. Líbero – Camila Brait
Entraram – Thais, Samara, Juliana e Ana Tiemi
Técnico – Luizomar de Moura

UNILEVER – Dani Lins, Sheilla, Mari, Regiane, Juciely e Valeskinha. Líbero – Fabi
Entraram – Amanda e Roberta
Técnico – Bernardinho

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(SUPERLIGA) Ana Cristina: "Esse bronze tem sim gosto de ouro"

Após perder as semifinais da Superliga Feminina para o Sollys/Osasco a equipe do Vôlei Futuro tinha apenas um objetivo, conseguir superar e conquistar o terceiro lugar do campeonato. E o bronze, com gosto de ouro, veio. A equipe venceu ontem (29) o Pinheiros/Mackenzie no Ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba, por 3 sets a 1.

O Vôlei Futuro feminino repetiu a colocação do masculino e garantiu a sua melhor participação na história da Superliga. Além disso, venceu um forte e velho adversário, que havia vencido as duas partidas da fase classificatória da Superliga e a final Paulista de 2010.

A noite foi abrilhantada pela capitã Ana Cristina. A levantadora que substituiu Alisha Glass no meio do campeonato serviu com maestria, marcou seis pontos na partida, sendo três de saque, e levou o Troféu Viva Vôlei.

“Hoje só tenho que agradecer, tive um crescimento muito grande jogando com a Alisha e durante todo o campeonato, hoje fiz o meu papel e estou muito feliz. Agora posso dizer que esse bronze tem sim gosto de ouro”, disse Ana.

Ana Cristina: "Esse bronze tem sim gosto de ouro" (Foto: Divulgação)

Emocionada, Tandara lembrou as dificuldades que o Vôlei Futuro enfrentou e ressaltou que a união do grupo prevaleceu em quadra.

“Fizemos o que podíamos fazer em todos os jogos disputados, conquistar o terceiro lugar está sendo muito gratificante apesar de tudo o que aconteceu. Após o acidente treinávamos com três ou quatro meninas, jogamos com dor... estou muito emocionada, foi a minha primeira Superliga jogando uma “decisão”. Queria agradecer a todos e dizer que esse momento está sendo muito importante para mim”, informou Tandara.

Após a entrega das medalhas e do troféu, Ana Cristina falou no microfone com a torcida que lotou o Ginásio Plácido Rocha e permaneceu com a equipe até o fim da comemoração. Ela lembrou da companheira de time Stacy Sykora, que se recupera no Hospital Sírio-Libanês, e dedicou o troféu a ela, após a mensagem todos aplaudiram e saudaram a líbero americana.

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Vôlei Futuro vence Pinheiros/Mackenzie e garante o bronze

Vôlei Futuro conquistou a inédita medalha de bronze na Superliga (Foto: Divulgação)

Assim como no masculino, o Vôlei Futuro conquistou a medalha de bronze na Superliga Feminina 10/11. Nesta SEXTA-FEIRA (29.04), o time de Araçatuba bateu o Pinheiros/Mackenzie por 3 sets a 1 (25/22, 20/25, 25/22 e 25/18), em 2h01 de jogo, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP). Esse foi o melhor resultado da equipe na história da competição.

Neste SÁBADO (30.04) será disputada a decisão do campeonato entre as equipes da Unilever e do Sollys/Osasco. A partida será disputada, às 10h, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). Será a sétima vez seguida que as duas equipes se enfrentarão na final. A TV Globo e os canais Sportv e Esporte Interativo transmitirão ao vivo.

A levantadora Ana Cristina foi eleita a melhor atleta do confronto e venceu o troféu VivaVôlei. A ponteira Tandara terminou o jogo como a maior pontuadora do time da casa, com 16 pontos. Pelo lado do Pinheiros/Mackenzie a ponta Soninha foi quem mais marcou no jogo, com 20 acertos.

Melhor jogadora da patida, capitã Ana Cristina comemora conquista (Foto: Divulgação)

No confronto desta sexta-feira brilhou o bloqueio do time da casa. O Vôlei Futuro fez 19 pontos neste fundamento contra apenas oito do Pinheiros/Mackenzie. Adressa e Fabiana marcaram cinco pontos cada para o time de Araçatuba. As atuais campeãs paulistas ainda cederam 25 pontos em erros para o Vôlei Futuro.

Desta forma, o Pinheiros/Mackenzie terminou na mesma colocação do ano passado na Superliga Feminina.

- Atualizado às 23h25.

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(SUPERLIGA) Sheilla: “Quero muito conquistar este meu primeiro título como titular"

A campeã olímpica Sheilla contará com o apoio dos seus familiares (Foto: Divulgação)

Sheilla está em casa na decisão da Superliga Feminina 10/11. A oposto da Unilever é uma das cinco mineiras que estarão em quadra, mas a única natural da capital Belo Horizonte. No currículo, a atacante soma três finais da competição e um título. E a conquista da única medalha de ouro foi justamente no Mineirinho, palco da decisão deste SÁBADO (30.04), e contra o mesmo adversário: Sollys/Osasco. No entanto, naquela final Sheilla não era titular. Por isso, a quarta final ganha uma importância maior.

“Quero muito conquistar este meu primeiro título como titular. Naquele ano, eu era reserva da Elisângela e era muito nova. Agora, estarei novamente em casa e quero muito conquistar este ouro”, diz Sheilla, que começou a jogar voleibol em 1997, no Mackenzie, clube da capital mineira.

Depois de duas medalhas de bronze nas últimas Superligas defendendo as cores da Blausiegel/São Caetano e de quatro temporadas no Scavolini Pesaro, na Itália, Sheilla está de volta a uma decisão. Chegar à final era um sonho depois que foi repatriada.

“Desde que voltei ao Brasil queria muito estar novamente numa final. Consegui depois de dois anos. Agora, a decisão ser em Belo Horizonte é muito melhor. Espero conquistar este meu primeiro título da Superliga, como titular, em casa, com a presença de amigos e da família”, revela a atacante.

A oposto chega à final como a maior pontuadora da Superliga até o momento, com 475 pontos – 405 de ataque, 55 de bloqueio e 15 de saque. E Sheilla não poderá perder a posição, já que a única atleta que poderia ultrapassá-la é a oposto do Sollys/Osasco, Natália. No entanto, a adversária tem 383 acertos, uma diferença de 92 pontos.

Melhor atacante das duas últimas Superligas, Sheilla poderá ser a primeira atleta a ganhar três vezes seguidas este troféu. Além de Sheilla, Paula Pequeno (06/07 e 07/08), Renatinha (04/05 e 05/06) e Karin Rodrigues (96/97 e 97/98) foram eleitas melhor atacantes por duas vezes consecutivas.

No momento, Sheilla não pensa nas premiações individuais. “Eu não jogo sozinha. Se ganhei essas premiações foi porque tive uma excelente equipe que me ajudou a se destacar. Sempre tive também boas levantadoras ao meu lado. A Fofão, no time de São Caetano, e agora a Dani Lins. É claro que se ganhar o título e também este troféu será ainda melhor”, ressalta Sheilla.

Nas arquibancadas, Sheilla terá uma torcida de peso. “A maioria da minha família estará aqui. Além disso, já distribuí mais de 100 ingressos para familiares e amigos. Se depender de mim este Mineirinho estará lotado. Todos os dias, eu convoco a torcida”, diz Sheilla.

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(SUPERLIGA) Jaqueline: Fênix das quadras

A campeã olímpica Jaqueline Carvalho tem uma carreira marcada por títulos, contusões e voltas por cima. Em 2002, um ano após a conquista do Campeonato Mundial juvenil, a atleta passou por duas operações no joelho esquerdo. Já em 2006, a atleta foi um dos destaques do Brasil na campanha do vice-campeonato mundial adulto do Japão. Um ano após a medalha de prata, a jogadora ficou de fora dos Jogos Pan-Americanos, ao ser suspensa por doping pelo consumo de um moderador de apetite. A atleta retornou à seleção a tempo de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Ano passado, Jaqueline foi a melhor jogadora da decisão da Superliga Feminina e ajudou o Sollys/Osasco a conquistar o título. Nesta temporada, Jaqueline teve, mais uma vez, que se superar. Em fevereiro, na abertura do returno da Superliga Feminina, sofreu uma contusão no joelho direito e teve que passar por uma artroscopia. Para surpresa de muitos, Jaqueline retornou às quadras em tempo recorde e teve papel decisivo nos playoffs. Neste SÁBADO (30.04), a campeã olímpica será uma peça essencial no esquema do Sollys/Osasco que buscará o quinto título do torneio contra a Unilever, às 10h, no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). A TV Globo e os canais Esporte Interativo e Sportv transmitirão ao vivo.

“Passei por momentos muito difíceis de superação. Você sempre tem aquela dúvida se voltará a jogar no mesmo nível. Sabia que a operação, neste ano, não seria tão complicada como as minhas primeiras duas cirurgias, mas o medo sempre existe”, diz a jogadora.

A ponteira do Sollys/Osasco explicou que, durante o período da cirurgia, um filme passou pela sua cabeça. “Eu lembrei de todo o processo vivido nas minhas outras operações. A minha recuperação foi surpreendente e tenho que agradecer a todo o grupo que sempre me apoiou”, afirma Jaqueline, que esteve no Mineirinho no último domingo para ver o Sesi-SP, do marido Murilo, ser campeão da Superliga Masculina.

“Nosso time está mais redondinho do que no ano passado. Temos tudo para fazer um grande jogo. Sem contar que são duas equipes que se conhecem muito bem. Um verdadeiro clássico”, finaliza a jogadora.

Desta vez, será Murilo que irá se transformar em torcedor. O ponteiro da seleção brasileira já confirmou presença na decisão. Outro campeão mundial que estará no Mineirinho será o central Sidão. Campeão com o Sesi-SP, retornará ao ginásios para torcer para a namorada Dani Lins, levantadora da Unilever.

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(SUPERLIGA) Aniversariante, Suelle avisa: "Posso ganhar meu presente atrasado"

Ponteira Suelle completou 24 anos nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)

Suelle é fruto do projeto social da Unilever. Em 1997, começou a carreira na equipe, que naquela época ainda tinha Curitiba como sede. Na temporada 10/11, voltou ao time que a revelou e disputará a primeira final com a camisa da Unilever. Nesta sexta-feira (29.04), Suelle completa 24 anos e confessa que quer o presente de aniversário atrasado. Para a ponteira, a vitória do time carioca sobre o Sollys/Osasco na decisão da Superliga Feminina 10/11 será o melhor presente que poderia receber.

“Já avisei que posso ganhar meu presente atrasado. Esta é a primeira vez que passo meu aniversário dentro de quadra, treinando. Antes, eu sempre estava de férias e passava com a minha família. Desta vez, estou comemorando ao lado da minha segunda família”, diz a jogadora, de 24 anos.

Suelle começou a jogar voleibol com apenas 10 anos, em Curitiba. Depois de 14 anos, a jogadora realiza seu maior sonho. “Sempre sonhei em jogar uma decisão de Superliga no time que comecei. Agora este sonho virou realidade. Espero que essa realidade termine muito bem”, revela Suelle, que afirma que vive o melhor momento de sua carreira. “Estou muito bem, mas quero evoluir. Quero continuar aprendendo com o Bernardo, um excelente técnico, e com as meninas que têm uma grande experiência”.

Suelle já disputou duas finais de Superliga. Nas temporadas 07/08 e 08/09, defendia o time de Osasco e perdeu os dois campeonatos justamente para a Unilever. “Jogar uma final é sempre bom. O gostinho da prata é meio amargo. Quero ter a chance de sentir o gostinho do ouro”, diz Suelle.

A Superliga 10/11 foi um grande desafio para a jogadora. Além de retornar ao time que a revelou, Suelle teve a missão de ser a substituta da campeã olímpica Mari, que realizou uma cirurgia no joelho direito e só retornou ao time titular no fim do returno. “Foi uma grande responsabilidade. Substituir uma campeã olímpica não é simples. Fiquei feliz porque pude ajudar a equipe e mostrei que tinha condições de manter o nível da equipe”, diz Suelle.

No fim do treino da manhã desta sexta-feira, Suelle ganhou um bolo de aniversário e um cordão de uma fã. Quem também ganhou os mesmos presentes foi a levantadora Roberta, que completou 21 anos na quinta-feira (28.04).

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(SUPERLIGA) Após quatro anos, Mari está de volta a uma decisão

Mari quer voltar a vencer um título da Superliga Feminina (Foto: Divulgação)

A ponteira Mari está de volta à decisão da Superliga Feminina. Depois quatro temporadas, a atacante será novamente uma das principais armas de uma equipe finalista da competição. A atacante disputou quatro finais (02/03, 03/04, 04/05 e 05/06), foi campeã nas três primeiras e medalha de prata na última. Naquelas ocasiões, era uma das estrelas do Finasa/Osasco, atual Sollys/Osasco. Na edição 10/11, Mari estará do outro lado da quadra, com a camisa da Unilever. A final será neste SÁBADO (30.04), a partir das 10h, no ginásio do Mineirinho, e terá transmissão ao vivo da TV Globo e dos canais Sportv e Esporte Interativo.

Na primeira temporada que foi campeã, Mari era pouco utilizada na equipe de Osasco. Na Superliga seguinte (03/04), jogou mais e foi eleita a revelação e a melhor atacante da competição. No título da edição 04/05, foi eleita o melhor saque. No entanto, a última recordação de uma decisão não é positiva para a atacante. Na Superliga 05/06, o time paulista perdeu justamente para o Rexona-Ades, atual Unilever.

“Apesar da derrota, saímos de quadra daquela final com sentimento de dever cumprido. O Osasco tinha passado por muito maus momentos. A Paula quase não jogou porque estava grávida e eu estava voltando de uma cirurgia no ombro. Estava sofrendo o pior momento da minha vida de atleta. Eu queria, mas não tinha a mesma potência. Com tudo isso, conseguimos levar a decisão para a quinta partida e mostramos o valor daquele grupo”, recorda Mari.

Mas, agora, Mari está de casa nova e comemora a oportunidade de voltar a disputar uma decisão. Depois que disputou a decisão 04/05, Mari jogou duas temporadas na Itália e, nas últimas duas, defendeu a equipe do São Caetano/Blausiegel.

Para Mari, esta Superliga é de superação. A jogadora ficou cinco meses longe das quadras, recuperando-se de uma cirurgia no joelho direito, e só voltou a jogar em fevereiro. Sete meses depois da operação, Mari estará na decisão da Superliga.

“Unilever e Sollys/Osasco mereceram chegar à final. Foram as equipes de melhor campanha. Agora é hora de colocar o coração em quadra. Quem tiver mais vontade de vencer vai sair com este título. Tudo que os times fizeram até agora não vale mais nada. Agora, é o jogo. È vida ou morte”, garante Mari.

Como conhece bem o time adversário, Mari aponta os principais perigos das adversárias. “O time todo é muito perigoso. É um grupo que está junto há muito tempo. Eles não mudaram nada da última temporada. Além disso, é a equipe que tem a melhor linha de passe da Superliga. A Carol (levantadora) joga sempre com a bola nas mãos. Além disso, as duas centrais (Adenízia e Thaísa) são referências e o ataque de toda a equipe também é muito forte”, analisa Mari.

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(SUPERLIGA) Camila Brait, Jaqueline e Sassá: Uma linha de passe de respeito

Sollys/Osasco contará com a força do passe das três jogadoras (Foto: Divulgação)

No ranking de recepção da Superliga Feminina 10/11, os três primeiros lugares são ocupados por jogadoras do Sollys/Osasco. A líbero Camila Brait está na liderança com 66,67% de eficiência, seguida de perto pelas ponteiras Jaqueline (60%) e Sassá (54%). Com três especialistas na função, o time paulista lidera com folga o ranking desse fundamento alcançando 61,93% de acerto. Neste SÁBADO (30.04) a levantadora Carol Albuquerque contará com a qualidade do passe das três jogadoras para vencer a Unilever, na decisão da competição, às 10h, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). A TV Globo e os canais SPORTV e Esporte Interativo transmitirão ao vivo.

As campeãs olímpicas Sassá e Jaqueline tiveram a companhia de Camila Brait, ano passado, na conquista do vice-campeonato mundial, no Japão, com a seleção brasileira. Para a líbero, o convívio diário tanto na seleção quanto no clube ajudou as três a criarem um grande entrosamento.

“O fato de estarmos juntas por tanto tempo ajuda bastante. Eu conheço os trejeitos de cada uma. Acabamos nos conhecendo intuitivamente”, explica Camila, que também possuiu uma grande admiração pelas companheiras.

“A Jaqueline e a Sassá são duas das melhores passadoras do mundo. Dá uma segurança muito grande olhar para o lado e ver a figura delas. Elas me ensinam diariamente”, diz a líbero.

Para a mineira Sassá, que disputará sua a primeira final dentro do Mineirinho, o passe do Sollys/Osasco é uma das principais armas do grupo paulista que luta pelo pentacampeonato.

“Nos conhecemos bem e temos que fazer a bola chegar nas mãos da Carol, com qualidade. Ter a Camila e Jaqueline ao meu lado facilita as coisas. O fato de jogarmos juntas há algum tempo também ajuda no entrosamento”, garante Sassá.

Já Jaqueline chama atenção para os dias em que uma das três não está bem. “Ter elas do meu lado gera tranqüilidade. O passe é um fundamento essencial para o grupo. Tem dias que uma não está tão bem e a outra acaba tomando uma posição maior na quadra. É bom ter essa segurança”, finaliza a campeão olímpica, eleita a melhor jogadora da final do ano passado vencida pelo Sollys/Osasco por 3 sets a 2.

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(SUPERLIGA) Unilever reúne torcedores de todo o Brasil no Mineirinho e de olho na TV

Marcos com Mari e amigos (Foto: Arquivo Pessoal)

Para muitas pessoas de várias partes do Brasil, o programa deste sábado (30/4) é um só: torcer pela Unilever na final da Superliga Feminina de Vôlei, contra o Sollys/Osasco. O jogo será no Mineirinho, às 10 horas, e tem transmissão de TV (Globo, SporTV e Esporte Interativo). Mesmo assim, muitos apaixonados não medem esforços para ver seus ídolos de perto.

Torcer pela Unilever une pessoas, fortalece amizades e serve até como terapia, como afirma a ginecologista e obstetra Cláudia Antônio, de 40 anos, que vive em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo, e vai assistir à final em Belo Horizonte . "Como a minha profissão é estressante, encontro nas viagens e nas amizades que faço, acompanhando o time, uma verdadeira válvula de escape. Ainda posso ter maior contato com meus ídolos e constatar que, além de talentosos, jogadoras e técnico são pessoas simples, humildes e nos recepcionam com carinho e atenção. E isso não tem preço!!!"

Claúdia e o técnico Bernardinho (Foto: Arquivo Pessoal)

É fã do técnico Bernardinho e também da ex-levantadora Fernanda Venturini. "Com a chegada da Sheilla e da Mari, nossas meninas de ouro, as melhores do mundo, tenho ido a várias partidas. Este ano, já fui a oito jogos da equipe e não poderia ficar fora do mais importante." Quando não consegue viajar, Cláudia acompanha a equipe pelas redes sociais. "Temos um grupo super-apaixonado e sempre discutimos os jogos e os campeonatos."

Do Rio de Janeiro, um grupo de 15 pessoas estará no Mineirinho. Entre os mais entusiasmados está o carioca Marcos André Amado, que trabalha na área de turismo. Apaixonado por vôlei desde criança, Marcos sempre acompanhou, com seus pais, os times de vôlei do Rio, entre eles Vasco e Flamengo. "Quando a Unilever veio de Curitiba para o Rio, foi uma alegria e adotamos o time de imediato. Gosto de todas as jogadoras, mas a Carol Gattaz é meu xodó. Ela é sempre muito gentil, muito legal."

A veterinária Joana de Mello Silvestre Santos, de 25 anos, do Rio de Janeiro, também vai ao Mineirinho. "Fui às últimas seis decisões. Não podia ficar fora desta!", diz Joana, apaixonada por vôlei desde os 10 anos, assim como a irmã, Mariana. "Em 97, começamos a acompanhar os jogos pela TV. Então, acompanhamos a Unilever desde o início do time, em Curitiba. Como minha irmã sempre gostou da Fernanda Venturini e do Bernardinho, começamos a torcer pelo time, mesmo não sendo da nossa cidade", conta Joana. A paixão definitiva nasceu na temporada 2000/2001. "Fomos a jogos e treinos e todos, do Bernardo às jogadoras, nos trataram sempre com muito carinho. Foi decisivo."

Joana, à direita, com Bernardinho (Foto: Arquivo Pessoal)

Aos 22 anos, a estudante de Design Graziele Borguetto, de Montenegro, Rio Grande do Sul, viveu seu "fato trágico" por amor ao time. "Viajei 7 horas de ônibus para Santa Catarina para ver a equipe enfrentar o Pauta/São José e o Brusque. Acabei voltando para casa com um dente quebrado, resultado de uma bolada na boca, sem querer, é claro!", relembra. "Todos da equipe ficaram preocupados e foram super-atenciosos para me ajudar naquela hora. Mas ver de perto, pela primeira vez, minhas jogadoras preferidas, como Sheilla, Mari, Carol Gattaz, Fabi, Régis e Valeskinha foi uma experiência única."

Graziele não vai poder assistir à final no Mineirinho. "Vou ter de me contentar em ver pela TV", lamenta. Mas assunto não vai faltar. A gaúcha participa de várias comunidades relacionadas ao time da Unilever e suas jogadoras. "Sempre compartilhamos fotos, imagens e experiências no Orkut, Facebook e fóruns."

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(SUPERLIGA) Mineira, Sheilla convoca a torcida para apoiar a Unilever na final da Superliga, em BH

Maior pontuadora da Superliga, Sheilla convoca torcida de BH para apoiar a Unilever

A campeã olímpica Sheilla, oposta da Unilever, craque e estrela do vôlei feminino brasileiro, entra em quadra para sua primeira final da Superliga como titular. Sheilla, de 27 anos, já disputou uma decisão nacional, mas ainda recém-saída da adolescência, como reserva do MRV/Minas na temporada 2001/02. Sheilla vai lutar pelo heptacampeonato da Unilever jogando em casa - é mineira de Belo Horizonte -, sob o comando do técnico Bernardo Rezende, com Dani Lins, as ponteiras Mari e Régis, as centrais Valeskinha e Juciely e a líbero Fabi. E num show que atrai o público pela rivalidade - será a décima final da Unilever, a sétima contra o Sollys/Osasco, neste sábado (30/4), às 10 horas, no ginásio do Mineirinho (TV Globo, SporTV e Esporte Interativo).

Sheilla entra em quadra como a maior pontuadora da Superliga - soma 475 pontos, 405 feitos no ataque, 55 no bloqueio e 15 no saque. "Daquela vez (2001/2002) eu entrava um pouco, no bloqueio. Então, desse jeito, como titular, é um título que ainda não tenho. Tenho o sonho de conquistar uma Superliga. Depois que voltei ao Brasil, joguei duas edições no time de São Caetano. Ficamos com a medalha de bronze. A Unilever fez uma boa campanha, mas falta o último degrau. Entro mais concentrada ainda. Sei que é um jogo único, em que tudo precisa dar certo", disse. Apesar de já ter disputado títulos importantíssimos com a seleção brasileira, disse que é inevitável ficar tensa e que ainda sente frio na barriga antes de o jogo começar. "Não tem jeito."

Sheilla, que terá a família na arquibancada, incluindo a avó, Terezinha, espera contar com o apoio dos mineiros para a Unilever - juntamente com a meio-de-rede Juciely, que nasceu em João Monlevade, estará em casa. "Estou mesmo convocando a torcida de Belo Horizonte. Afinal, eu sou mineira, horizontina. Comecei no Mackenzie, com 13 anos, joguei no Minas. Torçam por nós", diz Sheilla, de 27 anos, 1,86 m e 67 kg. "Vão vir todos, meu irmão, Vitor, minha avó, Terezinha, meu pai, Alexandre, minhas irmãs, Raquel e Lorraine. Eles já foram em jogos da seleção. É sempre bom ter todo mundo na arquibancada."

A oposta Sheilla e a central Juciely em ação no bloqueio (Foto: Divulgação)

Juciely, assim como Sheilla, estava na final de Superliga de 2001/2002, também como reserva, no mesmo Mineirinho. Desta vez, além de titular na Unilever, terá uma torcida particular nas arquibancadas formada por 25 familiares que vivem em Minas, entre eles o pai, Antônio, a mãe, Mariza e três de seus quatro irmãos. "Contar com a torcida da família é muito importante. Eles chegaram na quinta-feira, mas só vou vê-los após o jogo. Agora, percebo o tamanho da rivalidade que envolve o clássico Unilever e Osasco. São dois times que trabalharam muito e mereceram estar na final."

A meio-de-rede Carol Gattaz fez três finais de Superliga defendendo o time de Osasco, todas contra a Unilever - foi campeã em 2004/2005, e vice em 2005/2006 e 2006/2007. Pela Unilever, contra Osasco, foi campeã na temporada de 2008/2009. "Esse é um confronto que vem de anos. É o mais tradicional do Brasil na atualidade. No meio da temporada um time ganha e perde, o outro ganha e perde. Mas, na final, sempre é muito apertado. Nossa equipe teve mudanças em relação ao ano passado em posições-chave, duas centrais, a oposta e uma ponta. Hoje tem um estilo diferente de jogo, mas veio numa crescente e fez uma temporada bem regular."

Para o técnico Bernardo Rezende, a Unilever tem de jogar bem taticamente, não pode errar. "É a nossa chance! A ansiedade é natural, após duas semanas sem jogar. Sabemos que vamos enfrentar uma equipe que simplesmente não tem pontos fracos. Reúne as duas principais passadoras da seleção, uma líbero excepcional, que é a segunda do Brasil, uma oposta, o que posso falar dela? Que é uma força da natureza, um exemplo que sempre dou quando falo de força. Uma linha de centrais das mais consistentes. Tem valores individuais muito fortes. É jogar bem taticamente, jogar certo para ter chance."

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(SUPERLIGA) Regiane e Sassá: as únicas presentes nas últimas seis decisões

Regiane luta pelo quinto título da Superliga (Foto: Divulgação)

Sollys/Osasco e Unilver disputaram as últimas seis finais da Superliga Feminina 10/11. As ponteiras Regiane, do time carioca e Sassá, da equipe paulista, são as únicas jogadoras que estiveram presentes em todas as decisões. Neste SÁBADO (30.04), as atletas estarão mais uma vez em lados opostos para defender suas equipes na decisão da edição 10/11 do torneio, a partir das 10h, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). O jogo terá transmissão ao vivo da TV Globo e dos canais Sportv e Esporte Interativo.

A ponta Regiane participou das quatro conquistas consecutivas da Unilever na Superliga Feminina (05/06, 06/07, 07/08 e 08/09). Entre muitos momentos marcantes, a atacante tem uma recordação especial da final da temporada 06/07. Em seu primeiro ano atuando como titular, Regiane terminou a decisão como a maior pontuadora da partida, com 30 acertos. Naquela final, a Unilever venceu o Sollys/Osasco, que na ocasião se chamava Finasa/Osasco, por 3 sets a 2.

“Lembro muito daquele jogo. Tive uma sequência muito boa de saques e nós viramos o placar. Aquela temporada foi positiva para mim. Ganhei a posição de titular e aprendi bastante com um grupo experiente”, diz a jogadora.

Para Regiane a partida deste sábado representa mais um capítulo de uma das grandes rivalidades do voleibol brasileiro. “É um jogo difícil entre times que se conhecem bem. Será briga de cachorro grande. Quem estiver melhor no dia, levará o título. Espero que tudo funcione bem para nosso grupo”, afirma a atleta.

Do outro lado da quadra, a mineira Sassá defenderá o Sollys/Osasco pela terceira vez consecutiva. Antes, a ponteira subiu ao lugar mais alto do pódio três vezes com a camisa da Unilever (05/06, 06/07 e 07/08) e uma com a do Sollys/Osasco (09/10).

Ponteira Sassá joga sua primeira final no ginásio do Mineirinho (Foto: Divulgação)

Pela primeira vez, Sassá jogará no Mineirinho. Por isso, este momento tem tudo para ser especial, assim como os quatro títulos da Superliga conquistados.

“Todos tiveram sabores diferentes, sem querer desmerecer os vice-campeonatos que também foram importantes para o meu crescimento”, explica a jogadora, que terminou como a maior pontuadora da final da temporada 07/08, com acertos. Naquele ano, Sassá defendia o time do Rio de Janeiro, que venceu o Finasa/Osasco, por 3 sets a 1.

Na sétima decisão seguida da competição, Sassá espera novamente um confronto marcado pelo equilíbrio. “Como mineira é muito legal jogar a minha primeira final no Mineirinho. São duas grandes equipes com jogadoras que são amigas pelos anos de convivência, tanto na seleção quanto em clubes. A adrenalina estará alta mais uma vez e espero que o título venha para o nosso lado”, finaliza Sassá.

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(SUPERLIGA) Sandro e Vini encontram Dilma em Brasília e ficam emocionados com homenagem

Sandro: "Foi um dia muito especial para todos" (Foto: Divulgação)

Nesta quinta-feira, o levantador Sandro e o central Vini, destaque na grande final da Superliga diante do Sada/Cruzeiro estiveram ao lado da delegação do SESI-SP em um encontro com a presidente Dilma no Palácio do Planalto.

Os jogadores entregaram uma camiseta autografada do clube paulista para a presidente além de posarem para foto com a presidente ao lado do troféu e da medalha recebida pela equipe no último domingo no ginásio do Mineirinho.

“Foi emocionante. Nunca agente espera ser recebido pelo maior comandante de seu país e hoje foi algo que nos deixou emocionado. A presidente nos parabenizou pela conquista da Superliga e parabenizou o SESI pelo incentivo ao esporte. Foi uma tarde muito especial”, declarou o central Vini.

Sandro, levantador da equipe paulista também comemorou o fato de conhecer a presidente do Brasil. "Agora estamo tendo a dimensão do que representou esse título. Foi um dia muito especial para todos nós. A presidente foi muito receptiva.”, finalizou o levantador.

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(MERCADO) São Bernardo renova com BMG por mais uma temporada

Patrocinador renovou por mais uma temporada com equipe do ABC Paulista

Nesta quinta-feira, São Bernardo do Campo acertou a renovação de contrato com o Banco BMG, patrocinador da equipe na temporada passado. A instituição mineira, juntamente com a prefeitura do ABC paulista dão continuidade ao projeto iniciado em 2010, além de investir nas categorias de base feminino e masculino formadas em Janeiro de 2011 – do iniciante ao juvenil - que já disputam seus primeiros torneios neste mês.

“Essa renovação foi de extrema importância, pois mantém o esporte de alto rendimento, melhorando a qualidade das equipes e com investimento nas categorias de base que indica que faremos um trabalho completo no voleibol”, declarou o secretário de esportes de São Bernardo do Campo, José Luiz Ferrarezi.

Contratações – Desde o início do mês, o time feminino e masculino já vem se movimentando. A equipe feminina, comandada por Zé Alexandre, já havia acertado a contratação de Ciça, oposta que veio do São Caetano, da levantadora Ana Maria, vinda do Praia Clube;  outras que acertaram a renovação com o BMG/São Bernardo foram: Mari Helen, Renata, Ana Paula e Aline.

Já o time masculino, comandado por Rubinho acertou a renovação com Ygor, Túlio, Isac e Renan, jovem promessa do voleibol brasileiro que terminou a Superliga como o quinto melhor pontuador do torneio, além de ter contratado o levantador Renan, vindo da Liga Portuguesa, o ponteiro Mineiro do Vôlei Futuro, e Matheus e Alemão do Santo André.

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(SUPERLIGA) Fabíola, do Pinheiros, aposta no equilíbrio diante do Vôlei Futuro

A levantadora Fabíola do Pinheiros/Mackenzie e da seleção brasileira já está em Araçatuba onde amanhã, diante do Vôlei Futuro duelam pelo terceiro lugar da Superliga Feminina. A jogadora espera um duelo equilibrado.

“O terceiro lugar será muito importante para gente, por tudo que trabalhamos durante a temporada. Lógico que gostaríamos de estar na final, mas queremos muito esse resultado. Sabemos também que o Vôlei Futuro quer essa medalha. Penso que será um duelo bem equilibrado, por isso temos que aproveitar nosso saque para dificultar a distribuição de bola da Ana Cristina”, analisou a levantadora.

Fabíola acredita que o susto do acidente com as meninas do Vôlei Futuro passou e que elas estão melhores em quadra do que no duelo da semifinal contra Osasco. “Acho que aquele susto e trauma já passaram. Por isso elas vem ainda mais forte para o jogo. Será essencial não errar amanhã, por que se isso acontecer, elas irão aproveitar”, sentenciou a levantadora da seleção brasileira.

O duelo paulista faz voltar no tempo e relembrar o jogo da final do campeonato paulista entre as duas equipes, na qual o Pinheiros de Fabíola foi campeão. A jogadora acredita que esse é um gostinho a mais para as meninas de Araçatuba.

“Não sei se elas irão se lembrar daquele jogo amanhã em quadra, mas claro que elas vão querer sair com a vitória, ainda mais em casa. Jogar em Araçatuba não é fácil. A torcida joga junto com elas o tempo todo. Espero que minha equipe faça um bom jogo e que não cometa muitos erros”, finalizou.

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(SUPERLIGA) Dilma Rousseff recebe campeões do Sesi-SP

A presidenta Dilma Rousseff recebeu um camisa do Sesi-SP autografada pelos jogadores

A presidenta Dilma Rousseff recebeu atletas e dirigentes do time do Sesi-SP, campeão da Superliga Masculina de Vôlei, que estiveram liderados pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, na tarde de hoje (28), no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília.

A presidenta tirou algumas dúvidas, perguntou sobre a rotina de treinamentos, que foi explicada pelo técnico Giovane Gávio, e foi presenteada com uma camisa número 8, do ponta Murilo, autografada por todo os campeões. Além disso, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, fez questão de oferecer a sua medalha de ouro à Dilma Rousseff.

Estiveram presentes os jogadores Murilo, eleito melhor jogador do mundo, Sandro, Leo, Vini, Thiago Barth, Jotinha, Valdir, Everaldo e Lucianinho, o supervisor de esportes do SESI-SP, medalha de prata em Los Angeles/84, José Montanaro Jr., o bicampeão olímpico (Barcelona/92 e Atenas/94) e atual técnico, Giovane Gávio, o preparador físico Marcel dos Santos e o supervisor Marcos Senatore.

Todos foram recepcionados pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, que acompanhou a delegação até o Salão Nobre, por onde também passaram o presidente do Senado, José Sarney, e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Lá, Paulo Skaf fez um breve resumo da história do SESI-SP, que, em dois anos de existência, disputou seis campeonatos, chegou a cinco finais e conquistou quatro títulos.

“O SESI-SP proporciona um encontro de gerações entre Montanaro, Giovane, Murilo e esses jovens atletas que estão sendo formados. Montanaro oferece uma grande contribuição no desenvolvimento do nosso trabalho de base, que é muito forte, já que a nossa preocupação é atrelar esporte à educação”, disse Paulo Skaf, que destacou a importância do encontro de hoje. “A presidenta Dilma nos receber é uma manifestação de grande respeito pelo esporte do Brasil”.

Dilma Roussef elogiou a modalidade e a história do SESI-SP. “O vôlei do Brasil é muito vencedor e, hoje, fiquei muito satisfeita por conhecer um pouco do projeto do SESI, que, além da equipe profissional, tem o objetivo de sempre atrelar educação ao esporte. É muito importante ver os mais novos aprendendo com a sabedoria. Isso é muito importante”, destacou a presidenta.

José Montanaro Jr. agradeceu a homenagem oferecida ao time na tarde de hoje. “Esse é o 13º título da minha carreira e eu nunca tinha tido a honra de ser recebido por um presidente do país. Me sinto extremamente honrado por fazer parte do SESI-SP”, disse Montanaro.

Dono da camisa que foi entregue a presidenta da República, o ponta Murilo demonstrou seu orgulho. “Por duas oportunidades, a Seleção Brasileira viveu essa situação e eu não tive condições de comparecer. Hoje, fiquei emocionado por fazer parte dessa equipe que foi recebida pela presidenta. Esse encontro foi muito importante para o SESI-SP, que associa pedagogia ao esporte, e para mim, foi uma honra”, afirmou Murilo.

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(ITALIANO) Com direito a 25/8, Modena de Bruninho atropela o Trentino e empata série

Bruninho (6) comemora com seus companheiros mais um ponto do Modena

O Casa Modena não tomou conhecimento do atual campeão europeu e aplicou categóricos 3 a 0 no Itas Diatec Trentino no segundo confronto da série semifinal do Campeonato Italiano Masculino de Vôlei.

As parciais da partida disputada nesta quinta-feira diante de 4800 torcedores no Pala Panini da cidade de Modena revelam a jornada inspirada do time de Bruninho: 25/23, 25/21 e incríveis 25/8 em apenas 1h22min.

“O Trentino tinha apenas uma derrota em todo o Campeonato Italiano e, considerando todas as competições, não havia perdido nenhum jogo por 3 a 0 na temporada. Essa foi uma vitória sensacional, daquelas de dar moral para nossa equipe na sequência da semifinal”, vibrou o levantador da seleção brasileira.

Como o Trentino havia vencido o primeiro confronto também por 3 a 0, a série melhor de cinco jogos está empatada. As equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo no Pala Trento e na quarta-feira, 4 de maio, novamente em Modena.

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