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quinta-feira, 29 de abril de 2010

(SUPERLIGA) Renato, a peça-chave da Cimed/Malwee


Aos 27 anos, Renato disputa a quarta Superliga pela Cimed/Malwee
Numa equipe com cinco integrantes da seleção brasileira no time titular, ele pouco aparece para a torcida. No entanto, o ponteiro Renato é um dos destaques da Cimed/Malwee (SC). O atacante é peça-chave no esquema tático do grupo comandado pelo técnico Marcos Pacheco, principalmente no passe e na defesa. 

Aos 27 anos, Renato disputa a quarta Superliga pela Cimed/Malwee. O ponteiro chegou à equipe catarinense na temporada em que o time ficou com o vice-campeonato (06/07). O atacante buscará o terceiro título da competição junto com a equipe. Para isso, o time terá de ganhar do Bonsucesso/Montes Claros (MG), neste SÁBADO (01.05), a partir das 9h30, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com transmissão ao vivo da TV Globo e do canal Sportv.

“O Renato é uma peça fundamental dentro do nosso esquema de jogo. Junto com o Mário Jr., ele forma o alicerce do passe a da defesa. E quando precisamos o Bruno sempre o utiliza nos ataques de velocidade”, analisou Marcos Pacheco, técnico da equipe da Cimed/Malwee.

Da equipe titular, apenas o oposto Bob não estava na conquista do tricampeonato na temporada passada. O time catarinense disputa pela quinta vez a Superliga e chega à quinta final consecutiva. Para Renato, o segredo da Cimed/Malwee está justamente na responsabilidade de cada jogador.

“Cada um sabe a sua real função dentro de quadra. E a minha não é só atacar. Sei que dou bastante volume de jogo para a equipe com minha eficiência no passe e na defesa. Sei que o time tem excelentes atacantes. Por isso, quando consigo ajudar neste fundamento estou somando ainda mais”, disse Renato.

Além da parte técnica, Renato tem um temperamento calmo dentro de quadra. E ele mesmo conta sua função nos momentos mais complicados e tensos dos jogos. “Sempre tento acalmar o pessoal e mostro também a parte técnica. De vez em quando, esquecemos de fazer algo que combinamos durante as preleções e os vídeos. Quando vejo que isso está acontecendo, falo com o time”, lembra o atacante, que está consciente da sua responsabilidade no passe.

“Nosso ataque é muito forte. Quando o passe chega perfeito nas mãos do Bruno é difícil algum adversário nos parar. Por isso que tento sempre estar bem neste fundamento”, conta o atacante.

Antes de jogar na Cimed/Malwee, Renato atuou duas temporadas no time de Bento Gonçalves (RS) e outra na equipe de Araraquara (SP). Sua formação (infanto-juvenil e juvenil) foi realizada no antigo Banespa (SP), time que defendeu durante quatro anos. 

Depois de quatro temporadas na Cimed/Malwee, Renato está acostumado à vida na capital catarinense. “Esse é o maior tempo que fico numa equipe. Gosto muito de Floripa. Estou identificado com a cidade”, completa o atacante.

Apesar de esta ser a quinta final da Cimed/Malwee, Renato destaca que nesta temporada algumas mudanças motivaram ainda mais o time catarinense a brigar pelo tetracampeonato.

“Jogaremos em São Paulo contra um novo adversário. Nas últimas duas finais, ganhamos no Rio de Janeiro e nas últimas quatro decisões enfrentamos o Minas. Agora, enfrentamos um rival motivado e que chega com méritos próprios a esta decisão”, avaliou o atacante de 1,96m.

Sobre o Bonsucesso/Montes Claros, Renato destaca a experiência dos jogadores da equipe que estreia na Superliga nesta temporada. “Assim como a Cimed, o time de Montes Claros chega à final no primeiro ano de vida. Apesar de nova, a equipe é experiente. Os jogadores de lá já passaram por clubes importantes. E eles estão fazendo uma temporada excelente”, encerra Renato.

Bruno destaca semelhanças entre os rivais

Capitão da Cimed/Malwee, o levantador Bruno alertou para as possíveis armadilhas da decisão. Para o jogador, o Bonsucesso/Montes Claros tem características semelhantes a do time catarinense. Por isso, o sinal de alerta precisa estar ligado para a equipe não ter dificuldades para buscar o tetracampeonato da Superliga.

“Os dois times se equivalem. Acredito que justamente pela força do conjunto. Ambos são muito homogêneos”, alertou Bruno. Para isso, o jogador analisou tecnicamente a principal força do adversário.

“Estudamos bastante o time de Montes Claros já que os detalhes farão a diferença nesta decisão. Precisamos neutralizar o saque deles, que é muito forte. Em contrapartida, temos que sacar bem para tirar o passe da mão do Rodriguinho, que está fazendo uma excelente Superliga e tem várias opções para distribuir o jogo. Eles não têm somente o Lorena”, analisou.

Para Bruno, um dos segredos da Cimed/Malwee é a união de atletas que se complementam. “A força do conjunto da Cimed faz a diferença. Nós já mantemos a nossa base há muito tempo. Todos aqui são operários. O time não tem uma grande estrela. Todos sempre trabalham juntos para buscar a vitória”, destacou o atleta, que nas últimas quatro Superligas foi eleito o melhor levantador da competição.

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