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quinta-feira, 12 de julho de 2012

(OLIMPÍADAS) "Ainda tinha lenha para queimar", diz Mari após corte

A ponteira Mari não aceitou passivamente o corte da Seleção Brasileira feminina de vôlei que vai aos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Titular nas duas últimas Olimpíadas, a jogadora do Fenerbahçe foi dispensada pelo técnico José Roberto Guimarães do grupo que treina para a competição britânica.

No Grand Prix, última competição antes das Olimpíadas, Zé Roberto passou a utilizar Mari como oposto, posição em que atuava no início da carreira. Ela jogou os últimos anos como ponteira passadora, tanto na Seleção quanto nos clubes que defendeu.

“Respeito a decisão dele, mas acho que ainda poderia ajudar, na ponta ou na saída. Ainda tinha lenha para queimar e não posso concordar com esse corte. Seria loucura”, disse a jogadora, que recebeu a imprensa no prédio em que mora no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira. “Ele antecipou a minha dispensa porque sabia que ia ser polêmica. Depois do corte da Fabíola, esperava qualquer coisa”, completou a atleta, referindo-se à dispensa da levantadora do Sollys/Osasco, titular da Seleção nos últimos anos e cortada do grupo logo após o Grand Prix, na China.

Apesar de ter atuado com regularidade na competição chinesa, Mari ainda se recupera de uma tendinite no ombro direito, que a impediu de disputar o Sul-americano da modalidade, competição que garantiu ao Brasil vaga nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

O grupo de 14 atletas que Zé Roberto trabalha a partir do corte de Mari, no entanto, também tem atletas que vivem fase de recuperação após lesão. A veterana Sassá é uma delas. Já Natália, que não atua desde dezembro, segue com o grupo e será convocada para as Olimpíadas se tiver condições de jogar em algumas ocasiões.

Mari rebateu ainda as insinuações que os problemas de relacionamento com outras jogadoras também contassem na decisão do treinador brasileiro. Segundo ela, o resto do grupo demonstrou tristeza por seu corte e até Natália telefonou para lhe dar apoio.

“Conflitos sempre vão existir, seria hipocrisia dizer o contrário, até porque é um grupo de mulheres. Mas esse ano não tivemos nenhum problema e o clima era muito bom”, disse a atleta, que recentemente acertou sua transferência para o vôlei turco.

Divulgação

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