Quase 50 dias de folga para comemorar o quarto título da Superliga Masculina de vôlei e descansar, os jogadores da Cimed se reapresentaram ontem com novidades no grupo e um só objetivo: a conquista do Mundial de Clubes. Técnico e jogadores não escondem que a participação frustrada na competição em 2009 está engasgada.
Na ocasião, a Cimed acabou desclassificada na fase inicial da competição que reunia as melhores equipes do mundo no Catar. Mas esse ano, os comandados do técnico Marcos Pacheco querem escrever uma história diferente. Até dezembro, data do campeonato, a Cimed terá o Estadual pela frente e o Sul-Americano (em outubro), que valerá a vaga para o Mundial de Clubes. “Esse será o nosso foco. Ano passado lutamos tanto para chegar lá, mas não conseguimos chegar às finais. Este ano terá que ser diferente”, explica.
O grupo da Cimed está renovado para a temporada. Saíram Mário Júnior, Lucão, Thiago Alves, mas chegaram Jardel, João Paulo, Anderson e Joel. Jovens como Felipe, Bernardo e Alex, que servirão à Seleção Brasileira juvenil também farão parte do grupo. “Aquele grupo que tínhamos era maravilhoso, mas acabou um ciclo. Agora tenho um grupo competitivo, com jogadores experientes como o Jardel e o Anderson, e a volta do Joel, além do João Paulo que pode fazer a função do Thiago Alves”, compara.
O ponta Renato é um dos remanescentes do grupo anterior, ao lado de Bob, e também alimenta a vontade de alcançar o objetivo que escapou no ano passado. “Fiz força para ficar aqui por causa do Mundial. Falamos sobre esse objetivo assim que terminou a Superliga, e esse ano a regra voltou ao normal”, conta.
Por enquanto, o grupo da Cimed ainda está desfalcado de jogadores que servem à Seleção Brasileira na Liga Mundial. São os casos de Bruno, Éder e João Paulo, além de Anderson, que está na Seleção do Exército. Sem competições durante a Copa do Mundo, os jogadores serão submetidos a treinos físicos e avaliações na primeira semana de trabalho. Segundo Marcos Pacheco, a falta de jogos não preocupa para a sequência da temporada. “Vamos aproveitar esse período para incutir a mentalidade Cimed nesse grupo. Não é colocar pressão nos jogadores, mas sim mostrar a nossa realidade, de uma equipe que surgiu há seis anos e fez cinco finais de Superliga”, completa.
Divulgação
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