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quinta-feira, 22 de julho de 2010

(PRÉ-TEMPORADA) Na Unilever, Juciely quer viver crescimento profissional

A meio-de-rede Juciely, uma das novas contratações da Unilever para a temporada 2010/2011, tem um motivo a menos de preocupação. A jogadora acaba de se mudar de Macaé para um apartamento no Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, onde vai morar com o marido, Antônio, professor de Educação Física. Aos 29 anos, Juciely conhece bem o vaivém de uma cidade para outra e não se aborrece mais com malas espalhadas pela casa. Durante a carreira, jogou em Ipatinga (MG), onde começou na Associação Esportiva e Recreativa Usipa, passou por Macaé, Belo Horizonte, Brasília, Santa Catarina e São Paulo. Agora no Rio, quer viver um momento de crescimento profissional.

Casada desde o ano passado, Juciely garante que consegue conciliar as diferentes cidades por onde passa com a rotina do casamento. "Conheci o Antônio em Macaé, quando jogava lá. Ele passa 15 dias embarcado em uma plataforma da Petrobrás e os outros 15 comigo, no lugar em que eu estiver jogando", explica a jogadora. "No Rio, estou em uma grande equipe, formada por profissionais de muita capacidade, com um técnico vitorioso. Ainda não conversei com o Bernardinho, mas sei que tenho muito que aprender. Na verdade, quero o que toda jogadora quer: ser campeã da Superliga", diz, com seu largo sorriso.

Com 1,84m, Juciely não é alta para uma central, mas compensa com sua incrível impulsão e os braços longos. "Ser pequena (risos) não é legal. As maioria das jogadoras tem mais de 1,90 m. Mas a impulsão e os braços compridos camuflam um pouco essa deficiência", brinca, imediatamente amparada pela ponteira Regiane, companheira na seleção brasileira que conquistou recentemente o título do Campeonato Mundial Militar. "A impulsão dela é fantástica, mesmo." O assistente-técnico Helio Griner acrescenta: "Juciely tem feito boas apresentações na Superliga. Planejávamos trazê-la no ano passado, mas não foi possível por causa do ranqueamento estabelecido pela CBV", explica.

De folga até domingo, Juciely, como a maioria das atletas, vai aproveitar os dias de descanso para visitar os pais, José Antônio e Marisa, em Belo Horizonte, onde cresceu - a jogadora é natural de João Monlevade (MG). "Amo BH. Corro para lá sempre que posso. Estou com saudades da minha família e do meu cachorro", diz Juciely, sem se importar com as coisas que ainda precisa arrumar na nova casa. "Isso eu resolvo depois."

Juciely começou a jogar vôlei na escola e sua primeira equipe foi a Usipa, de Ipatinga, quando tinha 17 anos. "Eu não queria sair de casa. Tinha muito medo e meus pais preferiam que eu estudasse. Mas acabou dando tudo certo", afirma a central, que tem o segundo grau completo e planeja fazer um curso de Administração a distância.

Divulgação

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