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segunda-feira, 19 de julho de 2010

(SELEÇÃO FEMININA) Mari é um dos trunfos do Brasil nos jogos contra a Alemanha

Até os quatro anos, Marianne Steinbrecher, a ponteira Mari, da seleção brasileira de vôlei, falava alemão e algumas poucas palavras em português. A dificuldade de se comunicar com os amigos na escola fez com que a jogadora, aos poucos, desse preferência à língua portuguesa. No entanto, o pouco que lhe restou do vocabulário alemão costuma ser útil na vida de atleta. Nos dois amistosos que o Brasil disputará contra a Alemanha, nesta terça-feira (20.07), às 18h30, com transmissão ao vivo do Sportv, e na quarta (21.07), às 19h30, na Arena Vivo do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, Mari será um dos trunfos da equipe dentro e fora das quatro linhas.

“Durante o jogo, tento entender o que as alemãs estão dizendo e usar isso a favor do Brasil. Serão jogos difíceis. O time da Alemanha possui grande força física e um técnico italiano, que sabe montar uma equipe e entende como o Brasil joga. Temos que estar atentas durante toda a partida”, diz a ponteira, filha de brasileiros e neta de dois alemães, uma russa e uma austríaca.

“Acho que quando as alemãs veem no time brasileiro uma loirinha, alta e de olhos azuis devem pensar que estou na seleção errada. Sou mais parecida com elas do que com as jogadoras do Brasil. No cumprimento das equipes, sempre falo alguma coisa em alemão”, brinca a campeã olímpica Mari.

Os amistosos contra a Alemanha serão o último compromisso do Brasil antes do Grand Prix, que será realizado de 6 a 29 de agosto e terá a cidade de Ningbo, na China, como sede da fase final. Maior vencedora da competição, com oito títulos (94/96/98/04/05/06/08/09), a seleção brasileira buscará a terceira medalha de ouro consecutiva.

De volta para casa

Aos 14 anos e sem qualquer noção de voleibol, Fabiana chegava ao Minas Tênis Clube. Hoje, aos 25, a meio de rede e capitã da seleção brasileira terá a oportunidade de voltar ao local onde deu seus primeiros saques.

“Cheguei ao Minas ainda adolescente e sem saber dar um passe. Aprendi a jogar vôlei no clube, com os meus primeiros técnicos. Poder voltar ao Minas depois de tantos anos e com a camisa da seleção brasileira será muito especial”, comenta a mineirinha de Belo Horizonte.


Divulgação

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