Um dos três tricampeões mundiais pela seleção brasileira de vôlei, ao lado dos amigos Giba e Dante, Rodrigão não tem dúvidas ao apontar a conquista de 2010 como a mais difícil de todas.
“Nossas dificuldades começaram bem antes da viagem para a Europa, como o problema na coluna do Serginho Escadinha, que acabou sendo brilhantemente substituído pelo Mário Júnior, e a cirurgia do Bernardinho, que dificultou um pouco seu trabalho”, lembra o meio de rede.
Já durante o campeonato, Rodrigão aponta a doença de Marlon, que só pôde jogar a partir da terceira fase, as contusões de Bruninho e Murilo nas finais, além das críticas ao regulamento e a polêmica após o jogo com a Bulgária.
“Não vou dizer que os dois títulos anteriores foram fáceis, mas agora em 2010 tivemos que enfrentar situações muito mais complexas. Mas eu acho que isso acabou unindo ainda o grupo e nos superamos com duas atuações de gala diante da Itália e de Cuba”, acrescenta.
Outro motivo de orgulho para Rodrigão foi seu desempenho individual. O central foi o melhor bloqueador brasileiro no campeonato, com 28 pontos, e o terceiro no ranking geral, atrás apenas do cubano Simon (39 pontos) e do italiano Mastrangelo (32).
Somados aos 45 acertos de ataque e um ace, o meio de rede anotou um total de 74 pontos para o Brasil no Mundial.
Divulgação
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