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sábado, 23 de outubro de 2010

(MUNDIAL) Fabiana encara primeiro Mundial como capitã da equipe


Depois de ser eleita capitã da seleção brasileira de vôlei pelas próprias jogadoras, a meio de rede Fabiana comandou a equipe no Grand Prix – competição em que o Brasil ficou com a medalha de prata – e em amistosos contra Japão, Alemanha e Estados Unidos. Cinco meses após receber a braçadeira, a jogadora passará pelo principal desafio na nova função: comandar o time na disputa do Campeonato Mundial, um dos poucos títulos que faltam ao voleibol feminino.

“Sei da importância deste campeonato para a seleção, mas estou tranquila. Todas as meninas me ajudam muito. Por isso, a responsabilidade não pesa tanto. Vamos com todo o gás, dar o nosso melhor para tentar trazer o título”, disse a capitã.

Na seleção desde 2002, Fabiana disputará o Mundial pela segunda vez. Na primeira, em 2006, quando o Brasil conquistou a medalha de prata ao perder a decisão para a Rússia por 3 sets a 2, a central teve de jogar no sacrifício. Ainda no início do campeonato, Fabiana sofreu um estiramento no abdômen. Poupada no restante da primeira fase, a jogadora voltou na etapa final.

“Joguei toda a fase final do último Mundial. Durante o jogo, até esquecia a dor. Não foi daquela vez que conseguimos o título, espero que seja agora. Nossa expectativa é muito grande. O grupo está treinando forte e muito focado na competição. Será difícil, mas sabemos que temos condições de levar este título para o Brasil”, afirmou.

Em Tóquio desde ontem (22.10) para a aclimatação para o Mundial, a seleção brasileira está na reta final de preparação para o campeonato. Nesta SEGUNDA-FEIRA (25.10), às 5h30 (de Brasília), o time comandado pelo técnico Zé Roberto jogará o último amistoso antes da estreia contra o Quênia, no dia 29. O adversário será o Japão.

“As japonesas melhoraram muito nos últimos anos. Elas são muito boas no saque e na defesa. Poderemos testar o nosso contra-ataque, que temos treinado bastante. Será um jogo importante antes do Mundial”, analisou Fabiana.

A também central Thaísa concorda com a companheira e acredita que o amistoso será um bom aquecimento para o Mundial. “Jogar contra o Japão é sempre difícil. Elas defendem muito bem, a bola demora a cair. Teremos de jogar com paciência. Será um ótimo teste para o Mundial”, comentou.

Divulgação

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