“É até feio dizer, mas acabou sendo apenas mais um jogo. Cuba quando ganhou do Brasil, em Verona, comemorou de uma forma que parecia ter conquistado o título mundial. E pela pressão que a gente recebe, é quase uma obrigação chegar em uma semifinal. É uma coisa normal”, diz o ponteiro Murilo.
“Jogamos melhor hoje do que contra a República Tcheca. O Vissotto entrou muito bem, e essa atuação era importante para ele, para o grupo, e para o próprio Bernardinho ganhar mais confiança nele. Perdemos dois amistosos para a Alemanha (no final do mês passado), e mostramos que, quando está valendo, a pressão é outra”, completa Murilo.
Após não ter tido uma boa atuação contra a República Tcheca, Vissotto disse que, com tranquilidade e fé, tudo acabou dando certo contra os alemães. “O oposto tem um papel fundamental e sempre o meu desempenho pesa. Seja nos times em que eu passei ou na seleção brasileira. Me senti mais descansado para este jogo. Acho que todo mundo tem um dia ruim no trabalho. O grupo está coeso e se ajudando. Em um dia bom, com a cabeça boa, tranqüilo e com fé, as coisas tendem a dar certo”.
PONTEIRO DANTE MARCA SEU 200° PONTO EM MUNDIAIS
O ponteiro Dante, que marcou seu 200º ponto em Mundiais ainda no primeiro set contra a Alemanha, já faz uma projeção para enfrentar a Itália nas semifinais. “A gente se fortaleceu muito após a segunda fase da competição, em Ancona, para chegarmos onde chegamos, a semifinal. Agora vamos nos preparar para a grande batalha”.
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