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terça-feira, 5 de outubro de 2010

(PRÉ-TEMPORADA) Mari planeja volta à quadra na Superliga pela Unilever

A ponteira Mari buscou estímulo para encarar o processo de recuperação de cirurgia do joelho direito ao fixar um objetivo: estar em forma para entrar em quadra e defender a Unilever, sua nova equipe na temporada 2010/2011, no início de fevereiro, na Superliga Feminina de Vôlei. Há um mês, Mari foi operada por causa de uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho e teve de ficar fora do Mundial do Japão, de 29 de outubro a 14 de novembro. Apesar do duro golpe, Mari vem mostrando coragem e disposição no trabalho de recuperação, que deve durar seis meses.

Mari inicia a musculação para os membros inferiores, no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Vôlei, em Saquarema, onde está concentrada com a seleção brasileira. Toda a fase inicial do tratamento, em que ficou um período sem pisar e usou cadeira de rodas, foi superada com êxito e a jogadora já caminha normalmente sem o apoio de muletas. "Será uma musculação leve, já que a perna ainda não tem força para suportar peso", explica. Na última semana, Mari, que aproveitou sua folga para participar de uma sessão de fotos com a equipe Unilever, disse estar muito satisfeita com o processo de recuperação da cirurgia.

"A minha expectativa para a temporada na Unilever é a melhor possível. É inevitável, não poderei jogar no início da Superliga, mas quero voltar no começo de fevereiro e ainda contribuir com o time. Estou em um momento de reaprender a andar. E olha que é bem difícil, viu", brinca.

Além de musculação, Mari faz fisioterapia, exercícios funcionais e gelo no joelho operado cerca de seis vezes ao dia. No dia 20, quando a seleção embarca para o Japão, Mari dará prosseguimento ao seu tratamento com a equipe de fisioterapia da Unilever, no Rio de Janeiro.

"Os exercícios funcionais são importantes para recuperar a memória de marcha. É tudo estranho... Você sente a perna dura, o joelho preso, encurtado. É realmente um processo de aprendizagem", acrescenta a jogadora, que, no Rio, vai morar em Ipanema, na zona sul. "Estou encantada com o bairro. É o melhor em que já morei até hoje. Resolvo a minha vida toda por lá", conta.

Mari, que há seis anos defende a seleção brasileira, diz que está acostumada a se integrar aos grupos para a temporada de clubes sempre um pouco depois do restante das jogadoras. "Sou boa de interagir. Na Unilever, estou sendo muito bem recebida. O grupo é simpático, alegre", comenta. Sobre o Mundial, Mari não esconde a tristeza de ficar fora de um momento tão importante para o esporte. "É o título que falta para o vôlei feminino e queria dar a minha contribuição. Um pedaço de mim vai estar lá, não tenho dúvida."

Divulgação

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