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sexta-feira, 17 de junho de 2011

(LIGA MUNDIAL) Soto é a arma de Porto Rico contra o Brasil

O oposto porto riquenho já marcou 92 pontos na Liga Mundial (Foto: CBV/Divulgação)

O oposto Hector Soto é o nome mais representativo da história do voleibol de Porto Rico. Com passagens por times da Itália, da Alemanha, da Rússia, da Turquia, do Japão e da Coréia do Sul, o atleta tem no currículo prêmios importantes como o de maior pontuador da Copa do Mundo de 2007. Nesta edição da Liga Mundial, aparece como o décimo maior pontuador, com 92 pontos. Durante o treinamento, o atleta recebe atenção especial da comissão técnica do arquipélago caribenho com direito a exercícios físicos personalizados.


Nestes SÁBADO (18.06) e DOMINGO (19.06), os porto riquenhos contam com a força do jogador de 32 anos para surpreender os brasileiros, às 10h, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Além disso, os caribenhos também terão que jogar contra o público brasileiro. Desde a última segunda-feira, os ingressos para os dois jogos estão esgotados.

Ciente do seu papel dentro da seleção de Porto Rico, Soto não teme uma marcação especial dos brasileiros. “Isso não me preocupa. Nas minhas partidas normalmente sou bem marcado. Eu procuro sair de alguma forma da marcação”, explica o oposto.

Soto admite a disparidade entre o voleibol de Porto Rico e do Brasil. Para o jogador ainda falta muito para os porto riquenhos alcançarem o nível dos brasileiros.

“Nós precisamos de renovação e de jogadoras altos, além de um programa de formação de jogadores. Nossos centrais são baixos e isso faz a diferença no voleibol mundial,”afirma o atleta, que, mesmo assim, acredita em uma boa apresentação de Porto Rico.

“Fizemos alguns bons jogos na competição. Precisamos jogar melhor os momentos decisivos. O Brasil é um dos melhores times do mundo e nosso nível de concentração precisa estar elevado em todo o jogo”, diz o jogador.

Cardona lembra da geração de prata

Já o técnico de Porto Rico, o argentino Carlos Cardona, afirmou que é um grande admirador do voleibol brasileiro.

“Os brasileiros têm uma grande equipe composta por grandes jogadores. O Brasil forma uma das mais tradicionais seleções do mundo e tem uma história no voleibol. Eu lembro do William, do Montanaro e do Renan em quadra. Aquela geração de prata foi excelente. Todos eram excelentes atletas”, finaliza o treinador.

Divulgação

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