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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

(SUPERLIGA) CBV lança oficialmente a 18ª edição da Superliga feminina

 Competição contará com 12 equipes na luta pelo título (Foto: Divulgação/CBV)

A Superliga feminina de vôlei chega à maior idade. Foi lançada, nesta TERÇA-FEIRA (29.11), a 18ª edição da principal campeonato entre clubes do Brasil. Com a presença de grandes estrelas, técnicos e dirigentes, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) deu o saque inicial para a competição que reunirá 12 clubes em busca de um único objetivo: o lugar mais alto o pódio.

Quatro estados brasileiros estarão envolvidos na Superliga 11/12 ao longo de cinco meses: Banana Boat/Praia Clube (MG), BMG/São Bernardo (SP), Macaé Sports (RJ), Mackenzie (MG), Pinheiros (SP), Rio do Sul (SC), São Caetano (SP), Sesi-SP, Sollys/Nestlé (SP), Unilever (RJ) Usiminas/Minas (MG) e Vôlei Futuro (SP).

Na última temporada, a Superliga reuniu um público de mais de 500 mil torcedores, no masculino e feminino. Nesta temporada a expectativa é superar este número durante os 302 jogos e as mais de 100 transmissões pela TV.

“Mais uma vez, esta Superliga tem tudo para ser uma das melhores competições do mundo. O voleibol é o segundo esporte na preferência do brasileiro, mas o primeiro entre as mulheres. Essas atletas são merecedoras, se dedicam. Nos dias de hoje, é difícil ser uma atleta profissional com disciplina. E todas elas são”, disse Ary Graça, presidente da Confederação Brasileira de Voleibol, que agradeceu clube por clube pela parceria.

Competição começará no dia nove

No próximo dia nove (sexta-feira), cinco jogos marcarão a estreia da edição 11/12 da Superliga Feminina. A primeira rodada será movimentada. Quatro jogos acontecerão, às 20h. O Mackenzie/Cia Terno (MG) enfrentará o Vôlei Futuro (SP), em casa. Já o Rio do Sul (SC) jogará contra o Pinheiros (SP), no ginásio Artenir Werner. O BMG/São Bernardo (SP) receberá a Usiminas/Minas (MG), no ginásio Baetão, e o Banana Boat/Praia Clube (MG) medirá forças com o Macaé Sports (RJ), no ginásio Praia Clube.

Às 21h, o Sollys/Nestlé (SP) jogará com o São Caetano (SP), no ginásio Delenice Fonseca, com transmissão ao vivo do canal Sportv.

No dia seguinte (10.12), a Unilever (RJ) encerrará a primeira rodada contra o Sesi-SP, às 15h, no ginásio do Maracañazinho. O Sportv transmitirá ao vivo.

A volta de duas estrelas

Entre atletas consagradas e novos talentos, dois nomes que já fizeram história no voleibol brasileiro estão de volta à Superliga. Aos 41 anos, a levantadora Fernanda Venturini voltará à quadra para defender a Unilever. Enquanto isso, a campeã olímpica Walewska foi repatriada. Após sete temporadas no exterior, a central defenderá as cores do Vôlei Futuro, de Araçatuba (SP).

“As meninas mais novas são muito fortes, mas não senti muito desnível na parte física. Na última final, no Mineirinho, onde a Unilever foi campeã, mais uma vez, senti falta deste clima. Isso me motivou para retornar. Estou tentando passar minha experiência para as mais novas, em especial a Roberta, outra levantadora da equipe. Ela é mais alta do que eu e tem um belo futuro pela frente”, destacou Fernanda.

Já Walewska revelou que precisou estudar o novo cenário do voleibol brasileiro. “É uma readaptação. Estou muito feliz por fazer parte do projeto do Vôlei Futuro. Não poderia ter escolhido clube melhor para este meu retorno. Depois de tanto tempo fora, precisei ver vídeos das últimas Superligas para conhecer um pouco mais dessa garotada que está em ação”, disse a medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008.

Sesi-SP e Rio do Sul são as novidades
Entre as equipes que disputarão a Superliga 11/12, duas delas farão sua estreia. Atual campeão no masculino, o Sesi-SP montou um time feminino e contará com grandes estrelas da seleção brasileira, como a levantadora Dani Lins e a ponteira Sassá. Tradicional estado do voleibol brasileiro, Santa Catarina será representado pela equipe de Rio do Sul, equipe campeã da Liga Nacional 2011.

“As expectativas para esta Superliga são as melhores possíveis. Temos um novo time, que mesclou jogadoras novas com outras de destaque no cenário nacional. Neste nosso ano de estreia, queremos, sim, lutar para chegar à final. Sabemos que Unilever, Vôlei Futuro e Sollys/Nestlé são grandes adversários, mas estamos na briga”, disse Dani Lins, que fez sua primeira partida com a camisa do Sesi-SP nas semifinais do Campeonato Paulista.

O time do Rio do Sul quer dar alegria à população de sua cidade, afetada com problemas de uma grande enchente. “Conquistamos o direito de participar da Superliga dentro de quadra na Liga Nacional. Vamos buscar fazer bons jogos para levar boas energias para a nossa torcida. São torcedores que gostam muito de voleibol e precisam de felicidade para superar os problemas decorrentes das chuvas”, declarou Rogério Portela, técnico do time catarinense.

Novo sistema de pontuação

Nesta temporada, a Superliga seguirá a regra internacional e adotará um novo sistema de pontuação. O modelo será o mesmo já adotado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

A vitória por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1 valerá 3 pontos, enquanto a derrota pelos mesmos placares não vale ponto algum. Já o time que ganhar pelo placar de 3 sets a 2 ganhará dois pontos e o perdedor, um. O não comparecimento de uma equipe ao jogo valerá menos dois pontos para o time desistente.

O critério de desempate seguirá os seguintes índices técnicos: 1º - número de vitórias; 2º - sets average; 3º - pontos average; 4º - confronto direto e 5º - sorteio.

São Paulo é o estado com o maior número de títulos

Na história da competição, São Paulo é o estado com o maior número de conquistas. São oito no total. Quatro delas foram do Sollys/Osasco. O Rio de Janeiro soma seis títulos, enquanto o Paraná tem dois e Minas Gerais, um.

Na última edição, Sollys/Osasco e Unilever duelaram pela sétima vez consecutiva na final. Melhor para o time do Rio de Janeiro, que venceu por 3 sets a 0, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, e garantiu o sétimo título da equipe: 97/98, 99/00, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11 (as duas primeiras conquistas foram quando time ainda tinha sede em Curitiba).

O Sollys/Osasco, dirigido por Luizomar de Moura, é o time que mais vezes disputou uma final de Superliga. Foram 10 no total, todas consecutivas, e com quatro títulos (02/03, 03/04, 04/05 e 09/10).

A Unilever é a equipe que mais vezes subiu ao lugar mais alto do pódio. Ao todo, foram sete conquistas da equipe dirigida pelo técnico Bernardinho.

Além de Sollys/Osasco e Unilever, outros quatro times ganharam a Superliga. Leite Moça (SP), nas temporadas 94/95, 95/96 e 96/97; Uniban/São Bernardo (SP), na edição 98/99; Flamengo (RJ), na temporada 00/01, e MRV/Minas (MG), na edição 01/02.

Sistema de disputa

Na fase classificatória, as equipes jogarão em sistema de turno returno. Os oito times mais bem classificados passarão para as quartas-de-final, que serão disputadas em série melhor-de-três, assim como as semifinais. A final será disputada em jogo único no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Divulgação

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