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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

(PAULISTA) Ricardinho completa 36 anos neste sábado

Amanhã (19) é aniversário de um dos maiores ícones do voleibol brasileiro, que por ventura é o capitão do Vôlei Futuro, estamos falando do melhor levantador do mundo: Ricardinho.

Ricardo, que vai completar 36 anos, nasceu na capital paulista e aos sete anos de idade passou por uma cirurgia para remover um nódulo benigno localizado na cabeça do fêmur. Após o tratamento, uma das sugestões do médico para sua recuperação seria a prática de alguma atividade física. Na época seu irmão já jogava vôlei, no Banespa, e o convidou a participar dos treinamentos.

“Enquanto meu irmão treinava eu ficava pegando as bolas. Teve um dia que ele falou: já que você está aqui, vamos treinar! Ele me deixava no “paredão” aprendendo toques e manchetes enquanto a equipe dele estava em quadra”, informou o atleta.

Após integrar definitivamente a equipe e treinar todos os dias, Ricardo foi convidado para a Seleção Brasileira Infanto onde, segundo ele, teve um período de correria e sofrimento.

“Eu era muito novo quando fui convocado para a Seleção Brasileira Infanto e Juvenil, fiquei longe da minha família durante muito tempo, mas essa trajetória me levou a chegar aos títulos e na Seleção Brasileira Adulta. Depois disso veio o período que a maioria dos brasileiros conhece: o título olímpico, dois campeonatos mundiais, as ligas mundiais... são fases que eu me lembro muito bem e que resumem quem foi o Ricardinho”.

Com uma proposta de renovação e de dar um salto de qualidade em seu elenco, o Vôlei Futuro, em 2010, fez uma proposta para que o levantador voltasse ao País. Ele aceitou e celebraram um contrato de dois anos, para as temporadas 2010/2011 e 2011/2012.

“De todas as propostas que eu recebi tenho certeza que fiz a minha melhor escolha. Após seis anos fora voltei para um clube que considero ter a melhor estrutura para uma equipe de vôlei do Brasil. Isso sem falar na equipe, me surpreendi com a garotada que eu não conhecia, pela força de vontade e pela forma que os caras são dentro e principalmente fora de quadra. Eles estão buscando seu espaço dentro do vôlei e isso é o que eu acho mais importante na carreira de um atleta profissional, que coloca um objetivo na frente, eu vejo essa força de vontade neles”, afirmou.

O camisa 17 ressaltou que voltar para o Brasil agradou ele e toda a sua família que é aficionada por voleibol. Além disso, elogiou a cidade e os torcedores que lhe acolheram nessa nova fase.

“Dentro da minha casa era só voleibol, meus pais são apaixonados por esse esporte e devo muito a eles por isso. Em Araçatuba a torcida é quente dentro do ginásio, na padaria, no mercado, na farmácia... (risos). O interessante é que não têm uma cobrança como havia nas outras cidades que participei, tem a cobrança natural, mas com muita educação como o erro de um saque, coisas que fazem parte e que não me incomodam. Mas é maravilhoso sentir esse calor, fazia seis anos que eu não tinha esse contato com os torcedores tão perto me ajudando e incentivando. Cada jogo que passa eu me surpreendo mais, tem gente que acha que é chato, mas eu acho que pelo voleibol que o Brasil mostrou isso é uma conseqüência, é ter reconhecimento. Ter pessoas que te admiram e levam os filhos no ginásio pra ver você jogar é mais do que natural aqui e eu procuro ser sempre simpático e atencioso com todos, só tenho a agradecer esse carinho maravilhoso que recebemos”.

Após o jogo de hoje a torcida cantou parabéns para Ricardinho, que completa 36 anos realizado pessoal e profissionalmente.

“Eu não me vejo fora daqui, pode ser que aconteça se a comissão ou a diretoria não me quiserem mais, mas eu e minha família não nos vemos mais fora de Araçatuba. Tenho um carinho muito grande pelas pessoas dessa cidade, desde o prefeito até a pessoa que me vê na rua no dia-a-dia”, completou Ricardinho.

Divulgação

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