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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

(CARIOCA) Campeonato Carioca é vitrine para as caçulas da Unilever

"Sou fominha de bola mesmo", diz a meio-de-rede Mara camisa 2 da Unilever

Com as titulares do time feminino de vôlei Unilever ainda na seleção brasileira - Sheilla, Mari, Fabi e Juciely disputam a Copa do Mundo, no Japão - o Campeonato Carioca é uma chance de ouro para as reservas brilharem. É o caso da meio-de-rede Mara, a caçula da equipe, e da líbero Juliana Perdigão, a Juju.

Aos 19 anos, a mineira Mara ainda está toda orgulhosa com os elogios que recebeu de Fernanda Venturini na vitória por 3 a 0 contra o Flamengo, na estreia no Carioca, no último dia 8. A levantadora, que voltou a atuar depois de quatro anos afastada das quadras, afirmou que gosta de atuar com jogadoras "raçudas", como Mara.

"Sou fominha de bola mesmo. Amei jogar com a Fernanda, sabe ajudar, dar dicas construtivas", comentou Mara. "Tudo isso sem contar que ela coloca bolas perfeitas para podermos efetivar o ponto", finalizou a meio-de-rede, que faz do Carioca uma vitrine para mostrar o seu jogo. Mara, de 1,89 m, começou a jogar vôlei aos 14 anos, no Mackenzie, de Belo Horizonte. Está na Unilever desde 2009 e mostra evolução trabalhando com jogadoras mais experientes e uma comissão técnica de primeiro nível. "Reparo muito nas jogadoras da minha posição."

A líbero Juju, de 20 anos e ainda juvenil, também sabe que o Carioca é uma oportunidade para ser titular na temporada. "Agora é a hora. Tento fazer o meu melhor e procuro entrar em quadra o mais concentrada possível", admitiu Juju, que substitui Fabi, líbero titular da Unilever desde 2005. A carioca Juju, de 1,61 m, começou a jogar em 2002, na escolinha do Fluminense.

Na quadra

No Carioca, a Unilever, heptacampeã da Superliga, busca o nono título, o oitavo consecutivo. O rival desta sexta-feira (18/11) é o Macaé - a partida, na casa do adversário (Ginásio Juquinha), está marcada para as 19 horas. Segundo o assistente-técnico Helio Griner, que dirige o time no Estadual - Bernardinho está com a seleção masculina - Macaé renovou bastante a equipe em relação à ultima Superliga.

"Temos pouca informação sobre o Macaé nesta temporada, mas, tradicionalmente, é um time com história no vôlei nacional e um técnico experiente, o Chicão", comentou Griner, citando a ponta Neneca e a líbero Marcinha entre os destaques do adversário.

Griner, que já estava feliz com a volta de Fernanda Venturini às quadras, também pode comemorar o retorno da oposta Juliana Nogueira, recuperada de lesão por estresse na tíbia direita. Segundo ele, a levantadora entrará aos poucos para ganhar ritmo de jogo. "A Fernanda se sentiu muito bem contra o Flamengo no primeiro jogo e vamos continuar a dosar sua permanência em quadra (atuou por dois sets contra na estreia)", comentou Griner. "Já a Juliana Nogueira é uma opção a mais."

O Estadual, disputado em turno único, conta também com o Universo, de São Gonçalo, e termina em 5 de dezembro. Se for à final, a Unilever entrará em quadra com o time completo, incluindo as quatro jogadoras que estão na seleção: a líbero Fabi, a oposta Sheilla, a ponteira Mari e a meio-de-rede Juciely.

Divulgação

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