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quinta-feira, 12 de abril de 2012

(SUPERLIGA) Na hora da decisão, o potencial de Valeskinha e Juciely a serviço da Unilever

Bolas rápidas trocadas com Fernanda Venturini pelo meio, bloqueios certeiros e pontos decisivos para a equipe Unilever. Assim foi a temporada vivida pelas  "baixinhas" Valeskinha, de 1,80m, e Juciely, de 1,84m, que, com técnica e experiência, ajudaram o time carioca a chegar à décima primeira final da Superliga, a oitava consecutiva. Consideradas baixas para a posição de central de acordo com os padrões atuais do vôlei, as duas jogadoras não se intimidam com o tamanho das adversárias e apostam em seu talento para brigar pela vitória contra o Sollys/Nestlé na decisão deste sábado (14/4), às 10h, no ginásio do Maracanãzinho, com transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do Esporte Interativo.

A campeã olímpica (Pequim/08) Valeskinha, que estava na Unilever no ano da criação da equipe, em 1997, ao lado de Fernanda, e tem três títulos de Superliga com o time de Bernardinho (1997/1998, 1999/2000 e 2010/11), diz que a conquista de mais um campeonato seria o presente ideal antecipado de aniversário. A jogadora completará 36 anos no próximo dia 23 de abril.

"Eu sei que jogo não é igual a Papai Noel, que a gente pode pedir presente antecipado, mas seria muito bom, né?  Para sermos campeãs, precisamos entrar concentradas, equilibradas. É necessário controlar a ansiedade e, acima de tudo, ter obediência técnica e tática", comenta a versátil Valeskinha, que além do ataque, é eficiente também na defesa, sendo a quinta  melhor na posição no campeonato.

Valeskinha quer mais uma título com a Unilever (Foto: Daniel Ramalho/adorofoto)

Sobre o fato de enfrentar muitas vezes adversárias mais altas - do Osasco, Thaísa e Adenízia da mesma posição medem 1,96m e 1,86m, respectivamente -, Valeskinha tira de letra. "A vida é feita de dificuldades. A altura ajuda, mas tem a leitura do jogo, a concentração, a vontade, fatores importantes, principalmente numa decisão", diz.


Juciely, que jogou pela primeira com Fernanda Venturini, garante que a experiência foi enriquecedora. "Ela é muito determinada e divertida demais dentro de quadra em alguns momentos", conta. "Tento compensar a baixa estatura com velocidade, salto bastante, o que me ajuda. O mais importante é querer virar cada bola"..

Para Juciley, o equilíbrio no turno e returno ente Unilever e Sollys na fase classificatória, com uma vitória para cada lado, já mostra o que se esperar dessa decisão. "Elas contam com uma boa linha de passe, um bloqueio forte. Mas vai contar muito o coração, o querer. Esse vai ser o diferencial da partida", acrescenta Juciely, a quarta melhor bloqueadora da competição.

A emoção da primeira final

A final da Superliga 2011/12 já é histórica para a meio-de-rede Ana Carolina, de 21 anos, natural de Belo Horizonte (MG), a Carol. Pela primeira vez,  a jogadora chega a uma decisão do campeonato. Na temporada passada, ela jogou pelo Pinheiros. 

"Estou muito feliz por ver que o trabalho da temporada inteira deu certo e vamos decidir o título. É muito emocionante para mim e para minha família, que, infelizmente, não poderá estar aqui. Aprendi, durante a temporada, a ter mais responsabilidade, compromisso. E, acima de tudo, a buscar o melhor sempre. Fico muito agradecida pelo Bernardo ter confiado em mim".

Divulgação
Foto 1: Daniel Ramalho/adorofoto

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