(MUNDIAL DE CLUBES) Com “clima legal”, Sollys enfrenta equipe tailandesa na estreia do Mundial

O Sollys/Osasco fez nesta terça-feira um treinamento para conhecer o Ginásio Al-Garafa, em Doha, local da partida de estreia da equipe brasileira no Campeonato Mundial de Clubes da FIVB. O rival deste confronto de quarta-feira, às 12h (horário de Brasília), será o Federbrau, da Tailândia. Apesar da viagem cansativa, o técnico Luizomar de Moura destaca o “clima legal” da equipe e a disposição demonstrada neste primeiro treino no Qatar.

“Chegamos do treino e eu senti a nossa equipe muito concentrada. É uma competição do mais alto nível. É um campeonato curto no qual você não tem tempo para errar, não tem como pensar em uma recuperação. É vencer ou vencer. É um torneio que se o time quiser sair vencedor precisa vencer, teoricamente, as quatro partidas. Não dá pra bobear. Temos que entrar muito focados”, afirmou o comandante.

De acordo com o técnico, a estreia é sempre preocupante, ainda mais quando terão pela frente uma seleção da Tailândia sendo representada por um clube. “O Federbrau é o time da Tailândia que disputou o Mundial de Seleções. Uma equipe que surpreendeu alguns adversários considerados favoritos. Conseguiu ganhar da Holanda, tirou sets importantes de rivais e fez um jogo duro contra o Brasil”, lembrou o treinador.

Para esse embate contra o clube asiático, o Sollys/Osasco conta com os retornos da levantadora Carol Albuquerque e da ponteira Jaqueline. Recuperadas, as duas atletas estão à disposição do técnico e serão importantes para superar as dificuldades. “Nós sabemos do potencial do adversário e amanhã (quarta-feira) temos que entrar extremamente disciplinados para vencê-los, principalmente no aspecto velocidade. É um adversário com características asiáticas: rápido e com muitos recursos técnicos”, analisou Luizomar.

Ciente das qualidades do rival, o comandante aposta no saque como um fundamento importante para neutralizar a velocidade do Federbrau. Além disso, ressalta a necessidade de apresentar um ataque eficaz. “O sistema defensivo começa por um bom saque. Pelas características de algumas jogadoras de rede estamos estudando e podemos encaixar uma estratégia. Quando jogamos contra equipe asiática a nossa virada de bola tem que ser eficiente. Temos que passar na mão e rodar com facilidade. Não podemos sofrer na virada de bola”, enfatizou.

Antes de finalizar, Luizomar aproveitou para fazer elogios para a cidade de Doha. “É uma cidade que nós tínhamos a curiosidade de conhecer. É um lugar no qual sempre ouvi falar, mas só tinha visto pela televisão”, contou. Hospedada em Doha, a delegação do Sollys/Osasco joga contra o Federbrau, nesta quarta-feira e, já na quinta-feira, encara o Fenerbahce, da Turquia, pela segunda rodada do Grupo A. No Grupo B aparecem as equipes do Bergamo, da Itália, Mirador, da República Dominicana, e o Kenya Prisons, do Quênia.

Divulgação