Como sua recuperação evolui satisfatoriamente a cada dia, precisamos ter cuidado redobrado. O perigo é ela se sentir segura e ir além do planejado para seu cronograma pós-operatório. Cabe a nós, da comissão técnica, estabelecer o caminho a ser seguido. A partir do momento em que ela fizer os deslocamentos propostos automaticamente, sem qualquer sinal de resistência ou dor, vamos aumentando o grau de dificuldade gradativamente.
Conforme disse o próprio doutor Ney Pecegueiro, médico da equipe Unilever que operou a jogadora, embora complexa, a cirurgia foi um sucesso, com excelente prognóstico. Após a intervenção, Mari permaneceu um mês e meio sob os cuidados dos profissionais da comissão técnica da seleção brasileira feminina. Ela se apresentou à Unilever no dia 21 de outubro e demos continuidade ao processo de recuperação, adotando a metodologia de trabalho utilizada por nossa equipe e já testada com outras atletas que apresentaram o mesmo tipo de lesão nesses 14 anos de vida do Rexona, depois Rexona-Ades e hoje Unilever: Michelle, Fernanda Ísis e Thais.
O dia em que Mari poderá voltar a jogar ainda é incerto. Não há pressa. Mais do que a atleta, preservamos a pessoa e não devemos colocá-la sob riscos desnecessários. Assim como todos os torcedores, estamos torcendo pelo seu retorno às quadras o quanto antes, porém, sem atropelos e com total segurança.
Por Guilherme Tenius - “Fiapo”, Fisioterapeuta da Unilever
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