(GRAND PRIX) Alemanha é o segundo adversário do Brasil

Fabi chamou a atenção para duas jogadoras da Alemanha (Foto: Divulgação/CBV)

O segundo adversário do Brasil na busca pelo nono título do Grand Prix será a Alemanha. Neste SÁBADO (06.08), as brasileiras jogarão com as alemãs, às 4h30 (horário de Brasília), no Sajik Indoor Gymnasium, em Busan, na Coreia do Sul. A partida será válida pela segunda rodada do Grupo C. As outras seleções do grupo são o Japão e a Coreia do Sul. Sportv e Esporte Interativo transmitirão ao vivo.

Se o Brasil busca o nono título do torneio (94/96/98/04/05/06/08/09), a Alemanha luta pela primeira conquista. Os melhores resultados das alemãs foram duas medalhas de bronze em 2002 e 2009. No ranking mundial, a liderança é do time verde e amarelo, enquanto a Alemanha aparece em 10º lugar.

Mesmo com a diferença no ranking, o treinador do Brasil, José Roberto Guimarães, considera a Alemanha uma equipe perigosa.

“É um time com características européias. Joga com bolas altas, com um bom sistema defensivo e um bom bloqueio. É outro time complicado. O nosso grupo é difícil, mas ao mesmo tempo isso é positivo para nossa equipe, que vai ser testada por jogar com escolas de estilos diferentes”, afirma Zé Roberto.

A líbero Fabi tem uma opinião similar com a do treinador bicampeão olímpico. “Alemanha é um time sempre muito chato. Nós pegamos uma primeira fase difícil. Talvez sejam equipes que não estão entre as favoritas ao título, porém fazem jogos duros contra qualquer adversário”, diz a jogadora, que chama atenção para duas atacantes da Alemanha.

“Elas têm como referência a Kozuch e a Furst que são duas jogadoras chaves no esquema delas. Temos que nos preocupar com elas. É um time que evoluiu muito nos últimos anos. O Giovanni (técnico da Alemanha) deu um padrão diferente para o time. É uma equipe que vem tentando ganhar do Brasil. Não me lembro da última vez que ganhamos da Alemanha por 3 sets a 0”, garante Fabi.

Pelo lado da Alemanha, o técnico Giovanni Guidetti elogiou o voleibol brasileiro e comentou sobre o atual momento do seu grupo.

“É sempre difícil jogar com o Brasil. É a seleção líder do ranking mundial. No entanto, essa é a nossa primeira competição no ano e queremos dar ritmo de jogo para o grupo. O nosso objetivo nesse Grand Prix é melhorar a colocação no ranking da Federação Internacional, pois queremos a classificação para os Jogos Olímpicos. Na Europa temos pelos menos sete boas seleções lutando por três vagas”, explica o treinador.

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