Sollys enfrenta o Fenerbahce nesta quinta (Foto: Divulgação) |
Com um primeiro set excelente e os outros dois vencidos em momentos complicados, o Sollys/Osasco estreou com vitória no Campeonato Mundial de Clubes, disputado em Doha, no Qatar. A vítima foi o Federbrau, da Tailândia, que perdeu o duelo, por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 26/24 e 30/28, em 1h15. Natália terminou como a maior pontuadora, com 20 pontos.
“Quando machuquei já comecei e treinar com a Mikasa (bola) porque sabia que a minha preparação era para o Mundial. Mesmo lesionada fiz alguns toques parada e agora nesta semana já fiz alguns treinos com as meninas e comecei a saltar. Acredito que vou melhorar durante o campeonato, mas acho que para o começo alcancei meu objetivo: jogar sem dor no Mundial”, declarou Carol.
Apesar do período ausente, a atleta teve uma boa atuação e analisou o desempenho da equipe no primeiro confronto pelo Mundial de Clubes. “Acho que foi uma boa estreia. Nós tivemos um resultado bom (3 a 0) diante de um time asiático que joga muito rápido e que algumas vezes fintou nosso bloqueio”, disse. “Nós fizemos um primeiro set muito bom. Depois o time começou a errar um pouco, mas o importante é que nos finais dos sets sacamos bem e conseguimos neutralizar as bolas delas”, completou.
A oposta Natália, que teve atuação decisiva, avaliou a primeira partida como positiva, mas se lembrou do momento complicado no segundo set, quando o Sollys/Osasco desperdiçou uma ampla vantagem de 24 a 19 e quase se complicou. “Estreia é sempre aquele jogo meio arrastado, difícil, mas acho que conseguimos soltar nosso jogo. Acredito que precisa ser disso para mais. Precisamos nos concentrar mais, pois tiveram alguns momentos que deixamos a equipe delas acreditar no jogo, elas acabaram encostando e quase ganharam o set”.
O técnico Luizomar de Moura mencionou os bons momentos e ressaltou a capacidade do time de obter êxito nos instantes de maiores adversidades. “No primeiro set sacamos muito bem e praticamente aproveitamos todas as oportunidades criadas nos contra-ataques. A partir do segundo e do terceiro sets a recepção da equipe da Tailândia melhorou e tivemos dificuldades para neutralizar as principais características delas. O mais importante é que a equipe estreou com vitória e, mesmo não atuando tão bem como no primeiro set, soube controlar a partida nos momentos em que foi pressionada”.
O treinador encarou essas situações difíceis como um teste e ficou satisfeito com a forma que o time se comportou. “Estávamos com 24 a 19 no segundo set e perdemos essa vantagem. No entanto, a equipe teve cabeça para fechar e a mesma coisa aconteceu no final do terceiro set. Neste aspecto acabo saindo satisfeito porque quando jogamos pressionados, a equipe não se apavorou e conseguiu manter a concentração para fechar a partida”.
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