(GRAND PRIX) Fernanda Garay, Tandara e Juciely disputam a competição pela 1ª vez

As três jogadoras brilharam na temporada passada em seus clubes (Foto: Divulgação/CBV)

Na seleção feminina que busca o nono título do Grand Prix, três jogadoras disputarão a competição pela primeira vez. A central Juciely, a ponteira Fernanda Garay e a oposto Tandara vivem a expectativa de estrearem em uma das competições mais tradicionais do voleibol. O Brasil estreia no torneio, às 2h (horário de Brasília), desta SEXTA-FEIRA (05.08), contra o Japão.

As três atletas têm em comum o fato de viverem um boa fase nas suas carreiras. Na última temporada, Juciely e Tandara brilharam na Superliga. Enquanto a central ajudou a Unilever a conquistar o título, e foi eleita a melhor bloqueadora da competição, Tandara foi um dos destaques do Vôlei Futuro jogando como ponteira e oposto. Já Fernanda Garay jogou a temporada passada no voleibol japonês. A ponteira defendeu o NEC e terminou o campeonato como a maior pontuadora.

A meio de rede Juciely procura aproveitar cada momento da oportunidade de estar na seleção brasileira. “Essa é uma fase muito boa na minha vida. Eu quero somar com o grupo independente de qualquer situação. Estou um pouco ansiosa para estrear no Grand Prix, mas vejo isso como algo positivo. Na minha posição a competição é muito dura, mas eu quero ajudar o grupo da melhor forma possível”, opina a jogadora.

Para a ponteira Fernanda Garay, a chance na seleção brasileira veio depois de anos de muita dedicação. “Eu venho buscando um crescimento como jogadora. O tempo que eu passei no Japão, com as dificuldades de adaptação, me ajudou a amadurecer como atleta”, diz a atacante, que assim como a central Juciely, vê ansiedade para a estreia no Grand Prix como algo positivo.

“É o meu primeiro Grand Prix. Tudo está sendo novo e surpreendente. É um campeonato longo, super desgastante e com muitas viagens. Existe uma ansiedade para a estreia, mas esse sentimento é gostoso de controlar”, explica a atleta.

Novata do grupo

Por ser a novata do grupo, a oposto Tandara, de 22 anos, ajuda a seleção feminina também fora das quadras. Na saída para os treinos, a jogadora está sempre carregando o carrinho das bolas, as toalhas e uma série de equipamentos. E para quem pensa que isso incomoda a atleta, ela deixa o seu recado.

“Estou tranquila. Tudo está sendo uma festa. Espero poder corresponder essa oportunidade da comissão técnica. Acho que ansiedade eu tive na Yeltsin Cup no primeiro jogo com a seleção de novas, pois eu não sabia se iria jogar. Estou aprendendo muito todos os dias e espero continuar no grupo”, finaliza a oposto.

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