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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

(PRÉ-TEMPORADA) Roberta, da Unilever, revive o início da carreira com crianças de projeto social, no Rio

Fernanda e Roberta (D): exemplo de que projetos sociais podem projetar jogadoras

Inevitavelmente, um filme passou pela cabeça de Roberta, jogadora da Unilever, nesta quinta-feira (20/10). Ao lado da ponteira Amanda, a levantadora participou de um encontro com cerca de cem alunos do projeto Vôlei em Rede, do Instituto Compartilhar, na Escola Municipal Alcide de Gasperi, em Higienópolis, zona norte do no Rio de Janeiro. Cercadas pela garotada, Roberta e Amandinha bateram bola e conversaram com todo mundo. Para Roberta, de 21 anos, o encontro teve um "gostinho de infância". A levantadora começou a jogar vôlei aos 8 anos, em Curitiba, sua cidade natal, no Programa Esporte Cidadão, também coordenado pelo Instituto Compartilhar, que é dirigido pelo técnico Bernardinho.

"É tudo igualzinho como na minha época. A única diferença é que lá o projeto funcionava no Tarumã, um local fechado. Aqui, a quadra é aberta. Mas a curiosidade e a euforia das crianças são as mesmas. Lembro que adorava quando alguém do time adulto ia conversar com a gente", conta Roberta, que hoje, na Unilever, joga ao lado de grandes nomes do vôlei nacional, como Sheilla, Fabi, Fernanda Venturini, Natália, Mari e Valeskinha.

Campeã nacional pela Unilever na última temporada, Roberta se considerara um "exemplo vivo" de que os projetos sociais podem projetar jogadores de alto nível. "O principal é acreditar, buscar, levar o esporte a sério. Vemos aqui meninas bem altas que, no futuro, poderão estar em grandes equipes, como eu", comentou, timidamente. Na conversa com as crianças, confessou que seu sonho é chegar à seleção brasileira principal. "Hoje, vejo que é um sonho possível. Trabalho cercada por profissionais competentes e vou lutar muito para concretizar esse meu objetivo", garantiu Roberta, que em agosto sagrou-se campeã da Universíade.

Bem à vontade com as crianças, a ponteira Amanda, de 23 anos, natural de Natal (RN), procurou mostrar a importância do esporte associado aos estudos. Uma das jogadoras com mais tempo de casa na Unilever, ela lembrou que, quando chegou à equipe, aos 16 anos , recebeu muito incentivo para não parar de estudar. "Graças ao apoio de toda a comissão técnica e dos meus pais, terminei o colégio e, no ano que vem, espero concluir a faculdade de Administração de Empresas", contou a também campeã da Universíade em 2011. "Olha só como estudar é bom... Imagina você ser uma jogadora, viajar pelo mundo e saber um pouco da história dos países por onde passa. Isso é muito legal", incentivou.

Na plateia, os alunos não paravam de fazer perguntas. Crianças como Quézia de Souza , de 13 anos, e Vítor Hugo Pereira, de 14, ficaram empolgados com a possiblidade de assisitir aos jogos da Superliga na próxima temporada, na torcida Unilever. "Sou fã do Bernardinho e pesquisei sobre ele no Google", contou Vítor. Quézia, por sua vez, confessou que gosta mesmo é da líbero Fabi. "Acompanho as partidas da seleção pela TV para torcer por ela", finalizou.

Divulgação
Foto: Divulgação

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