“Assumi em dividir a responsabilidade com o Giba, o Dante e o Rodrigão por estarmos há mais tempo na seleção. Sempre fui, até 2008 um daqueles jogadores que, se o Bernardo precisasse, entrava para bloquear, fazer o fundo de quadra. E hoje tenho o papel de ser um dos titulares, um dos líderes. É completamente diferente a minha posição atualmente no time com relação ao último Mundial, em 2006, no Japão”, diz o ponteiro.
Murilo foi o destaque do Brasil no último confronto com a Tunísia, adversária de estreia no Campeonato Mundial, na Itália, neste SÁBADO (25.09). Foi na Copa do Mundo de 2007, em Okayama, no Japão, quando a seleção brasileira venceu por 3 sets a 0, e Murilo foi eleito melhor jogador, tendo sido, inclusive, o maior pontuador da equipe brasileiro, com 15 pontos, e o mais eficiente na recepção, com 90,48% de aproveitamento.
“Todos temos responsabilidades. Para os mais velhos, a função é passar para os mais novos o espírito do grupo, o estilo do Bernardo e o respeito que temos um pelo outro. Mas dentro de quadra cada um assume o que tem que fazer”, ressalta Murilo, eleito melhor jogador das duas competições que o Brasil disputou este ano: a Liga Mundial e o Torneio Hubert Jerzeg Wagner, na Polônia.
Sobre o incentivo do irmão Gustavo, bicampeão mundial 2002/2006 e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas/2004, Murilo diz que sempre recebe mensagens antes das viagens e durante as competições.
“Apesar de ele não estar mais jogando na seleção ele se sente ainda parte da equipe. Sempre deseja boa sorte quando a gente viaja. Dessa vez ele falou: traz o tri pra gente. Tenho certeza de que ele vai torcer muito e vai cornetar também”, brinca Murilo.
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