(SUPERLIGA) Vôlei Futuro e Sollys/Osasco se enfrentam em duelo de selecionáveis

Vôlei Futuro enfrenta o atual campeão nacional (Foto: Divulgação)

Depois de perder a invencibilidade para o Pinheiros/Mackenzie na última rodada, o Vôlei Futuro buscará a reabilitação na Superliga Feminina de Vôlei 10/11 diante do invicto Sollys/Osasco. O clássico estadual, nesta SEXTA-FEIRA (14.01), às 21h30, no ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba (SP), promete movimentar a sétima rodada. Em quadra, estarão 10 jogadoras que defenderam a seleção em 2010: nove do Brasil e uma dos Estados Unidos. A partida terá transmissão ao vivo do canal Sportv.

Pelo Sollys/Osasco, destaque para todo o time titular. As ponteiras Jaqueline e Sassá, as centrais Thaísa e Adenízia, a oposto Natália e a líbero Camila Brait integraram a seleção verde e amarela durante todo o ano passado, sagrando-se vice-campeãs do Grand Prix e do Mundial. A levantadora Carol Albuquerque não defende o Brasil atualmente, mas conquistou o ouro olímpico em Pequim/2008 com a equipe brasileira, ao lado de Jaque, Sassá e Thaísa.

Já o Vôlei Futuro conta com estrelas nacionais e internacionais. A oposto Joycinha e a central campeã olímpica Fabiana defenderam a seleção brasileira nas duas competições de 2010. A ponteira Paula Pequeno, eleita a melhor jogadora dos Jogos de Pequim, jogou o Grand Prix, mas não disputou o Mundial por conta de uma fratura no tornozelo esquerdo.

Dos Estados Unidos, o time de Araçatuba trouxe as selecionáveis Alisha Glass (levantadora) e Stacy Sykora (líbero), campeãs do Grand Prix 2010. No entanto, Glass não estará em quadra na partida contra o Sollys/Osasco. A jogadora quebrou o dedo mindinho da mão direita e ainda não tem previsão de retorno às quadras.

Além da levantadora norte-americana, o Vôlei Futuro ainda terá mais um desfalque. Nesta quarta (12.01), a ponteira Tandara sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo na derrota para o Pinheiros/Mackenzie por 3 sets a 0. Como não sofreu fratura, a previsão é de que a atacante volte à equipe na próxima semana.

“Ontem jogamos muito mal. A vitória é consequência do bom trabalho e é isso o que nós vamos buscar. Estamos enfrentando problemas de contusão. Não podemos contar com a Glass e a Tandara. Enfrentar o Osasco é sempre muito difícil. Temos que sacar e passar bem, fundamentos que não funcionaram contra o Pinheiros”, afirmou William Carvalho, técnico do Vôlei Futuro.

Para o lugar de Glass, o treinador segue com a levantadora Ana Cristina. A substituta de Tandara ainda não foi escolhida. William ainda estuda a melhor formação para a equipe.

Com todo o time titular à disposição, o técnico do Sollys/Osasco, Luizomar de Moura, espera uma grande partida. “Esse jogo é um clássico com várias jogadoras de seleção, do Brasil e dos Estados Unidos. Nós vamos estudar o adversário, fazer um plano tático e tentar fazer um grande jogo”, disse.

Em segundo lugar na tabela, o Sollys/Osasco segue invicto na Superliga 10/11, com cinco vitórias (10 pontos), mesma campanha de Pinheiros/Mackenzie e Unilever (RJ). Com um jogo a mais – cinco triunfos e uma derrota -, o Vôlei Futuro lidera a competição: 11 pontos.

“O Osasco conta com um conjunto muito forte. São jogadoras fantásticas e que estão juntas há bastante tempo. É um time com um ótimo potencial de ataque. Para chegarmos à vitória, teremos que ser corajosos no saque e tirar o passe das mãos da levantadora adversária”, comentou William Carvalho.

Do outro lado, Luizomar de Moura espera dificuldades para o confronto dentro da casa do Vôlei Futuro. “Nós sabemos que hoje Araçatuba respira voleibol, tanto no masculino quanto no feminino. Por isso, vamos enfrentar, além de uma grande equipe, um ginásio lotado e uma torcida apaixonada. São fatores importantes, mas isso também motiva a nossa equipe”, concluiu Luizomar.

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