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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

(OUTROS) Jogadoras da Unilever investem no futuro

Nem só de ataques e bloqueios vive o time feminino de vôlei da Unilever. A equipe vem provando ser guerreira dentro e fora de quadra. Na rotina das jogadoras, muitas vezes o descanso ou a diversão têm sido substituídos por horas de estudo. Um investimento no futuro que conta com a aprovação total dos integrantes da comissão técnica.

"Consideramos que as atletas têm uma carreira limitada e precisam estar capacitadas em outras áreas quando não puderem mais jogar. Desde a criação do time, em Curitiba, o técnico Bernardinho, mentor do projeto, sempre incentivou todas a estudarem. É um esforço válido, que pode ser recompensado lá na frente", explica o supervisor Harry Bollmann, lembrando que, em alguns casos, a disponibilidade para cursar a faculdade já vem incluída no contrato da jogadora. "Independentemente disso, a comissão técnica faz o que pode para ajudar. Elas sabem que contam com o nosso apoio para levar adiante a vida acadêmica."

Ensino médio, faculdade, inglês...

A política da comissão técnica vem dando resultados positivos. A meio-de-rede Mara, a levantadora Roberta e a ponteira Suelle estão terminando o terceiro ano do Ensino Médio em um curso supletivo. Já a ponteira Amanda pretende concluir a faculdade de Administração de Empresas no próximo ano, enquanto a líbero Juliana Perdigão e a meio-de-rede Dani Oliveira vão começar as faculdades de Arquitetura e Design de Moda, respectivamente.

"Neste primeiro período de Arquitetura na PUC, as aulas são à tarde. Depois, vou poder adequar melhor o horário. Por enquanto, quando tem treino à tarde, sou liberada. O bacana é que nem precisei pedir. O Hélio (Griner, assistente técnico) foi quem me disse para aproveitar este início de temporada e me dedicar ao máximo aos estudos", comenta Juliana Perdigão.

Quem ainda não consegue se dedicar à faculdade, procura outras formas de buscar conhecimento. A campeã olímpica Valeskinha, que tem a matrícula trancada no curso de Fisioterapia, e a oposta Juliana Nogueira, em Educação Física, começam o curso de inglês a partir de setembro. A ponteira Regiane e a meio-de-rede Juciely também planejam aprender o idioma.

"Graças ao vôlei, a gente viaja bastante e é importante ter fluência em inglês para conseguir se virar sem dificuldade em outros países. Sem contar que é um idioma indispensável caso, um dia, a gente venha a jogar no exterior", lembra Regiane.

"Como ficava muito cansada por causa dos treinos e da faculdade, optei por estudar inglês aos sábados", diz a ponteira Amanda. O assistente-técnico Hélio Griner é outro adepto do cursinho.

Divulgação

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