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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

(SUPERLIGA) Unilever x Sollys/Nestlé, maior clássico da SL fecha o 1º turno neste sábado

Unilever enfrenta o Sollys/Nestlé, em Osasco (Foto: Luiz Doro/adorofoto

O adversário é mais do que conhecido. Neste sábado, às 10 horas, com transmissão ao vivo da TV Globo, a Unilever, heptacampeã nacional, enfrenta o Sollys/Nestlé, tradicional adversário das últimas sete finais da Superliga, das quais o time do técnico Bernardinho venceu cinco. A partida, válida pela 11ª e última rodada do turno da edição 2011/12, será disputada no ginásio José Liberatti, em Osasco. Na última vez em que os dois times estiveram frente a frente, na decisão de 2010/11, a Unilever levou a melhor, vencendo por 3 x 0, no Mineirinho, em Belo Horizonte (MG).


A Unilever é a atual líder da Superliga, com 27 pontos, nove vitórias e uma derrota. Osasco, por sua vez, está em segundo, com 25 pontos, com oito vitórias e duas derrotas. Além da rivalidade habitual entre Rio e São Paulo, que sempre impulsiona o maior confronto da Superliga, o jogo vale a liderança da competição. Segundo a estatística da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) estarão em quadra os dois melhores ataques: a Unilever lidera com 26.56% de eficiência, enquanto Osasco ocupa a segunda colocação, com 25.04%. Individualmente os destaques da Unilever são a oposta Sheilla, sétima maior pontuadora (135 pts) e melhor atacante (27.49% de eficiência), e  Fernanda Venturini, que lidera no levantamento com 25.61% de eficiência. 

Mari foi a melhor joagdora da 10ª rodada (Foto: Daniel Ramalho/adorofoto)

Eleita a melhor jogadora da última rodada, a paulista Mari também é um dos trunfos da Unilever na briga pela 10ª. vitória consecutiva (a equipe carioca perdeu na estreia para o Sesi-SP). Aos 28 anos, a jogadora, que tem três títulos pelo Osasco (2002/03, 2003/04 e 2004/05) e um pela Unilever (2010/11), foi considerada a mais eficiente no ataque e na defesa na vitória de 3 a 0 sobre o Vôlei Futuro (SP), no Maracanãzinho. Uma motivação a mais, segundo Mari, para continuar o árduo trabalho que vem sendo feito até aqui.


"Isso quer dizer que o meu esforço está dando resultado. É um reconhecimento. Sinal que devo seguir em frente", comenta, acrescentado que está longe de seu padrão ideal. "Técnica e fisicamente ainda preciso melhorar.  Espero atingir minha melhor forma nos playoffs. O time, de forma geral, está evoluindo. A Fernanda (Venturini) vem crescendo a cada jogo", diz.

Sobre  o confronto contra Osasco, Mari espera um jogo difícil. "Vamos precisar jogar bem, não tem jeito. Estamos sem a Natália e elas também estão desfalcadas. É sempre uma partida complicada para ambos os lados. Já comentei que gosto de jogos que exijam o máximo de cada uma de nós  e tenho certeza que será um teste, mais um desafio", resume a ponteira. 

A meio-de-rede Juciely, que também jogou em Osasco por seis meses na temporada 2006, diz que a partida, como sempre, é uma interrogação. Para ela, que teve o melhor bloqueio da última rodada, ambas as equipes vêm embaladas e tudo pode acontecer. "Nós vencemos o Vôlei Futuro. Elas ganharam do Sesi também por 3 a 0 e tem a seu favor o fato de estarem jogando em casa, com o apoio da torcida. Precisamos entrar concentradas para buscar a vitória desde o primeiro momento",  afirma a mineira de 31 anos, natural de João Monlevade, que ocupa o segundo lugar como a principal bloqueadora da disputa até aqui, com 35.11% de sucesso. 

Fabi: "partida define o primeiro turno"

A líbero carioca Fabi, também com 31 anos, lembra que a partida define quem termina o primeiro turno na liderança. "Não faltam ingredientes para tornar o confronto emocionante. É uma rodada muito esperada. Precisamos entrar com o time delas bem estudado, pois o jogo pode ser decidido em uma bola. Nessas horas o emocional conta muito e o retrospecto nos mostra que não há favoritismo", diz.

O técnico Bernardinho destaca a rivalidade entre os dois times como um fator de tensão adicional, mas ressalta que o resultado do jogo deste sábado não define a competição, que ainda está na metade. "Não podemos nem nos iludir com a vitória nem nos desiludir com a derrota. O importante é terminarmos o turno jogando bem", diz. De acordo com o treinador, a Unilever vai enfrentar uma equipe completa. "O Sollys tem um grupo muito amplo, de muita força. Mudou um pouco a base, da temporada passada para cá, fortaleceu o bloqueio. Contam com jogadoras muito fortes, como a Jaqueline, no ataque", aponta.

Maior clássico da Superliga

Unilever e Sollys/Nestlé se enfrentam pela primeira vez na Superliga 2011/2012, mas têm um histórico de confrontos que fazem do jogo o principal clássico da competição. Os dois times já se enfrentaram 64 vezes na Superliga, desde a temporada 1997/1998, com 36 vitórias para as cariocas e 28 para as paulistas.

Heptacampeã, a Unilever disputou com o Sollys/Nestlé, tetracampeão, as últimas sete finais da Superliga, também com saldo positivo para as cariocas, com cinco vitórias. Desde a decisão de 2009/2010, quando ficou com o vice-campeonato, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho não perde para o time de Osasco.

Divulgação

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