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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

(OUTROS) Jogadoras de Unilever driblam a distância no Dia dos Pais

O Dia dos Pais será de saudade e criatividade para algumas jogadoras da equipe Unilever vôlei, que treinam no Rio de Janeiro. Como muitas são naturais de outros Estados e não vão poder dar um abraço especial no paizão no próximo domingo, o jeito é encontrar formas alternativas de demonstrar carinho. É o caso da levantadora paranaense Roberta, de 20 anos, cuja família mora em Curitiba. A jogadora vai pedir à mãe, Eladir, que compre um presente para o pai, Roberto.

"É triste estar longe, mas a gente acaba se acostumando. Sempre planejo fazer alguma coisa diferente para ficar registrado que, mesmo distante, estou próxima. Também costumo telefonar e dizer algo bem bacana", diz a levantadora, uma das novatas da equipe para a temporada 2010/2011, que chega com a missão de ser reserva da pernambucana Dani Lins.

A ponteira Amanda, que integra a equipe Unilever desde a temporada 2004, já se acostumou a passar a data longe do pai, Cosme. Mas conta que fez uma bela surpresa no aniversário dele, em 21 de julho.

"Aproveitei uma folga do time e cheguei de surpresa a Natal. Tenho certeza de que ele ficou super feliz. Valeu pelo Dia dos Pais. O presente, provavelmente, vou dividir com minha irmã, Heloísa", diz Amanda. "Quando ligar no domingo, ele vai ficar emocionado e chorar. Sempre é assim. Diz que entende que estou longe por causa de minha profissão, mas não deixa de sentir uma saudade maior em datas especiais."

A oposta Juliana Nogueira também passou os últimos três Dias dos Pais longe do pai, Antônio, que mora em Santa Bárbara D’Oeste, em São Paulo. Ela conta que vai esperar a próxima oportunidade para entregar seu presente ao vivo. "Se não tiver folga, quando a saudade apertar fujo para lá numa sexta-feira", brinca.

Valeskinha, campeã olímpica em Pequim/2008, vai viver a experiência inversa. Depois de três temporadas jogando no exterior, está de volta para almoçar com o pai, Miguel, provavelmente em uma churrascaria ou num restaurante de comida mineira. "Vou deixá-lo escolher. Afinal, é o dia dele. Nos anos anteriores, mandava o presente via Correios. Desta vez, vou entregá-lo em mãos."

Papais

O assistente-técnico Ricardo Tabach, pai de Pedro e Guilherme, conta que o domingão será de muita festa na casa de seus pais. "O vovô Adib vai estar cercado por filhos e netos. Por causa da seleção masculina, em que trabalhei durante muitos anos, nunca estava presente nessas datas especiais. Agora, estou podendo aproveitar ao máximo", diz Tabach, que deixou o cargo na seleção justamente para ficar mais próximo da família.

Na casa do também assistente-técnico Helio Griner, a data será duplamente especial. Hélio é pai de Marina, de 3 anos, e sua esposa, Tatiana, está grávida de cinco meses de um menino, que vai se chamar Rafael. "Vou também aproveitar para estar perto de meus pais, Elias e Rosali", conta Griner.

Divulgação

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