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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

(PRÉ-TEMPORADA) Dani Oliveira comemora volta aos treinos na Unilever

Dani passou por uma cirurgia para a resconstituição do tendão de aquiles há 6 meses

Pular corda, dar pequenos saltos, se deslocar com desenvoltura sobre cones, tudo é motivo de alegria para a meio-de-rede Dani Oliveira, da equipe de vôlei da Unilever, que há cerca de seis meses passou por uma bem-sucedida cirurgia para restaurar o tendão de Aquiles do pé esquerdo. Recuperada, a jogadora se prepara para dar início, nos próximos dias, aos movimentos de ataque e bloqueio.

"A Dani apresenta um déficit de 40% de força na perna esquerda em relação à direita. Mas já consegue se equilibrar na ponta do pé da perna operada, o que lhe dá a segurança necessária para começar a atacar e bloquear", explica o preparador físico Marco Antônio Jardim. "Se tudo correr bem, em um mês ela deve estar pronta para treinar com o mesmo volume e intensidade do restante do grupo."

Dani Oliveira se machucou no dia 6 de fevereiro, em um jogo contra o Osasco válido pelo turno da Superliga. A jogadora, de 23 anos, que estava em quadra substituindo a meio-de-rede titular Carol Gattaz, contundida, torceu o pé esquerdo quando descia de um bloqueio. Teve de passar por cirurgia e foi operada pelo médico Ney Pecegueiro.

Triste com a necessidade da segunda cirurgia na carreira (operou o joelho esquerdo em 2008), a jogadora lembra que viveu momentos de fragilidade. "Eu perguntava a razão de ter de passar por aquele problema justamente num período em que o time precisava de mim", conta Dani. "Mas, aos poucos, fui compreendendo que tinha de passar por aquela situação, que serviu como um importante aprendizado. Deus sabe de todas as coisas, não tenho dúvidas."
Dani conta que recebeu muito carinho e apoio de todas as jogadoras e comissão técnica da equipe da Unilever, além de seus familiares. "Uma de minhas preocupações era me manter dentro do peso e, com a ajuda da Isabella Toledo, nutricionista do time, consegui", diz.

O assistente-técnico Ricardo Tabach conta que Dani mostrou estar envolvida e comprometida com sua recuperação durante os últimos seis meses. "Isso fez toda a diferença para a sua volta dentro do prazo esperado. No dia a dia, ela procurou, apesar das limitações, estar sempre com o grupo, incentivando as companheiras. Estamos muito felizes em acompanhar o sucesso de sua evolução. Certamente, em breve, poderemos ver a Dani novamente em ação."

Dani, que começou no Círculo Militar, em 2001, e já atuou no Suzano e Pinheiros, clubes de São Paulo, sempre quis jogar na Unilever em razão da boa estrutura oferecida pela equipe. Uma vontade que a fez sair, pela primeira vez, de perto de sua família e dividir um apartamento com as colegas de time, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio.

Divulgação

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