Capitã na Unilever (RJ), clube pelo qual disputou as últimas cinco Superligas, a meio de rede Fabiana, de 25 anos, recentemente recebeu a mesma atribuição na seleção brasileira. Em eleições diretas e com voto secreto, a central recebeu 11 indicações e foi escolhida pelo grupo a representante da equipe. Até a disputa do Grand Prix, Fabiana terá pouco mais de dois meses para se acostumar à nova função. “Não esperava que o Zé Roberto fosse adotar esse método de escolha da capitã. Em geral, é o próprio técnico quem decide. Achei muito legal todas as jogadoras participarem da escolha. Fiquei surpresa com a quantidade de votos que recebi. Fico feliz por saber que tenho a confiança delas”, contou Fabiana, que assumirá a braçadeira pela primeira vez na seleção brasileira.
Apesar de reconhecer a diferença entre liderar time e seleção, a jogadora garante que não sente a pressão e se diz pronta para assumir o posto. “A responsabilidade é grande, mas estou tranquila. Este grupo é ótimo e sei que conto com o apoio de todas. Fabi, Sheilla e Mari, que estão comigo desde o começo, me ajudam bastante. Espero fazer o melhor papel possível. O importante é estar sempre pronta para ajudar”, disse a nova capitã.
Este ano, a central Fabiana, campeã olímpica em Pequim/2008, terá a missão de liderar o Brasil rumo ao primeiro título do Campeonato Mundial, que será realizado em novembro, no Japão.
“Há uma expectativa grande para esta temporada. Nosso maior objetivo é o Mundial, que ainda não conquistamos. Mas antes temos o Grand Prix. Este ano vamos treinar mais e jogar menos. Isso ajudará muito na parte física. Chegaremos ao Japão preparadas”, encerrou Fabiana.
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