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sexta-feira, 29 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Após quatro anos, Mari está de volta a uma decisão

Mari quer voltar a vencer um título da Superliga Feminina (Foto: Divulgação)

A ponteira Mari está de volta à decisão da Superliga Feminina. Depois quatro temporadas, a atacante será novamente uma das principais armas de uma equipe finalista da competição. A atacante disputou quatro finais (02/03, 03/04, 04/05 e 05/06), foi campeã nas três primeiras e medalha de prata na última. Naquelas ocasiões, era uma das estrelas do Finasa/Osasco, atual Sollys/Osasco. Na edição 10/11, Mari estará do outro lado da quadra, com a camisa da Unilever. A final será neste SÁBADO (30.04), a partir das 10h, no ginásio do Mineirinho, e terá transmissão ao vivo da TV Globo e dos canais Sportv e Esporte Interativo.

Na primeira temporada que foi campeã, Mari era pouco utilizada na equipe de Osasco. Na Superliga seguinte (03/04), jogou mais e foi eleita a revelação e a melhor atacante da competição. No título da edição 04/05, foi eleita o melhor saque. No entanto, a última recordação de uma decisão não é positiva para a atacante. Na Superliga 05/06, o time paulista perdeu justamente para o Rexona-Ades, atual Unilever.

“Apesar da derrota, saímos de quadra daquela final com sentimento de dever cumprido. O Osasco tinha passado por muito maus momentos. A Paula quase não jogou porque estava grávida e eu estava voltando de uma cirurgia no ombro. Estava sofrendo o pior momento da minha vida de atleta. Eu queria, mas não tinha a mesma potência. Com tudo isso, conseguimos levar a decisão para a quinta partida e mostramos o valor daquele grupo”, recorda Mari.

Mas, agora, Mari está de casa nova e comemora a oportunidade de voltar a disputar uma decisão. Depois que disputou a decisão 04/05, Mari jogou duas temporadas na Itália e, nas últimas duas, defendeu a equipe do São Caetano/Blausiegel.

Para Mari, esta Superliga é de superação. A jogadora ficou cinco meses longe das quadras, recuperando-se de uma cirurgia no joelho direito, e só voltou a jogar em fevereiro. Sete meses depois da operação, Mari estará na decisão da Superliga.

“Unilever e Sollys/Osasco mereceram chegar à final. Foram as equipes de melhor campanha. Agora é hora de colocar o coração em quadra. Quem tiver mais vontade de vencer vai sair com este título. Tudo que os times fizeram até agora não vale mais nada. Agora, é o jogo. È vida ou morte”, garante Mari.

Como conhece bem o time adversário, Mari aponta os principais perigos das adversárias. “O time todo é muito perigoso. É um grupo que está junto há muito tempo. Eles não mudaram nada da última temporada. Além disso, é a equipe que tem a melhor linha de passe da Superliga. A Carol (levantadora) joga sempre com a bola nas mãos. Além disso, as duas centrais (Adenízia e Thaísa) são referências e o ataque de toda a equipe também é muito forte”, analisa Mari.

Divulgação

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