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terça-feira, 26 de abril de 2011

(SUPERLIGA) William sobre final: “Ainda não caiu a ficha”

‘El Mago’ aprovou sua volta ao país e a evolução no voleibol desde sua ida para Argentina

William ficou com a medalha de prata na Superliga 10/11 (Foto: Divulgação)

Um dia após a final da Superliga 2010/2011, o levantador William do Sada/Cruzeiro ainda pensava no duelo diante do Sesi-SP no último domingo no Mineirinho e dizia que “ainda não caiu a ficha”. Questionado sobre esse sentimento, o jogador foi sincero.

“Está difícil. Parece que eu ainda vou jogar de novo, que terei mais uma chance. Não é fácil. O bacana é que estou recebendo o apoio de muita gente, da minha família, da minha mulher, dizendo que eu fiz o máximo, e esse retorno é bem bacana, saber que tentou tudo o que podia. Mas como eu não gosto de perder nem no par ou ímpar (risos), com o tempo isso vai passando”, avaliou.

William fez questão de falar sobre o lado positivo da temporada 2010/2011. “O grupo que construímos. Foi muito bacana, com pessoas do bem, que trabalham sério. A temporada ao todo foi positivo, mesmo com a derrota, nosso objetivo era chegar à final. Claro que gostaríamos de ter o título, mas sabíamos da qualidade do SESI também. Foi positivo voltar, disputar todas as finais que disputei e ser parte de um time respeitado como foi”, acrescentou.

Eleito melhor levantador do torneio, William se mostrou dividido entre o reconhecimento individual e a não conquista com a equipe. “Não é felicidade completa. Claro que todo mundo fica feliz em ser reconhecido individualmente, mas como eu sempre falo, jogo um esporte coletivo, os prêmios individuais ficam em segundo plano. Claro que se tivesse recebido os dois troféus (de melhor jogador e campeão da Superliga) a felicidade teria sido completa. Mas quando o grupo perde o prêmio individual não tem aquela felicidade completa”.

‘El Mago’ também se mostrou feliz com a evolução do voleibol brasileiro da época em que deixou o Brasil para jogar na Argentina e neste seu retorno. “Evoluiu bastante. Ainda mais com os jogadores que voltaram. Quando você tem jogadores mais experientes e renomados que voltam ao país e disputam um torneio como esse, isso engrandece a nossa liga. Com grandes revelações também, como o próprio Wallace aqui do Cruzeiro, que eu não conhecia, ouvia falar dele, e foi uma grata revelação, o menino de São Bernardo (Renan Buiatti) com 2.17m jogando muito bem, tem uma moçada nova aí chegando. O Brasil é um país que forma muita gente. Fico feliz também que o pessoal da minha geração pode voltar ao país e mostrar seu valor”, finalizou William.

Divulgação

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