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quarta-feira, 27 de abril de 2011

(SUPERLIGA) "Novatas", Sheilla, Mari e Juciely sonham com 1º título pela Unilever

"Fizemos uma boa campanha até aqui e agora precisamos subir o último degrau", diz Sheilla

A oposta Sheilla, a ponteira Mari e a meio-de-rede Juciely, titulares da Unilever, disputam a final da Superliga 2010/11 em busca do primeiro título nacional pela equipe carioca. Ao lado da levantadora Dani Lins, da líbero Fabi, da ponteira Régis e da meio-de-rede Valeskinha, que já somam conquistas pela Unilever, o trio sonha com o lugar mais alto do pódio, embora a expectativa seja de uma decisão difícil contra o tradicional rival Sollys/Osasco, neste sábado.

Mineiras, Juciely e Sheilla, que foram campeãs como reservas pelo MRV/Minas na temporada 2001/02, estarão jogando em casa. "Estou mesmo convocando a torcida de Belo Horizonte para torcer pela Unilever. Torçam por nós", diz Sheilla, de 27 anos, natural da capital mineira. Maior pontuadora da competição com 475 pontos (405 de ataque, 55 de bloqueio e 15 de saque), ela garante que sente o tradicional frio na barriga em momentos de decisão. "Não tem jeito. Entro mais concentrada ainda. É um jogo único, em que tudo precisa dar certo", admite.

Para Sheilla, agora só falta o último passo. "Depois que retornei do exterior, disputei as duas últimas temporadas da Superliga pelo São Caetano e conquistei a medalha de bronze nas duas. Estava sonhando com uma final. Fizemos uma boa campanha até aqui e agora precisamos subir o último degrau", diz.

Nascida na cidade de João Monlevade, Juciely, de 30 anos, acredita que o clássico Unilever x Osasco traz à tona muitas rivalidades. "É a sétima final consecutiva entre os dois times mais vitoriosos da Superliga. Acirra até a disputa entre Rio e São Paulo. Chegar à decisão como titular da equipe tem um gostinho ainda mais especial", comenta, acrescentando que o adversário deste sábado é um time forte, com muitos valores individuais. "A volta da Jaqueline garante ainda mais estabilidade no passe."

Juciely: "Chegar à final como titular tem gostinho ainda mais especial" (Foto: Divulgação)

A paulista Mari, de 26 anos, que conquistou três títulos pelo Osasco nas temporadas 2002/03, 2003/04 e 2004/05, chega à decisão recuperada de uma cirurgia no joelho direito e feliz por estar bem física e tecnicamente. "Lutei muito para chegar até aqui. O Osasco tem um time bem montado e a melhor linha de passe da Superliga. É um grande adversário. Temos de jogar tudo o que sabemos nesta decisão", afirma.

Mari: "Lutei muito para chegar até aqui" (Foto: Divulgação)

A ponteira Suelle também vai à sua primeira final de Superliga pela equipe carioca. Suelle, que substituiu Mari durante o tempo de sua recuperação, completa 24 anos nesta sexta-feira (29/4), véspera da final, e diz que é um sonho integrar o time da Unilever, em que começou a jogar aos 10 anos, ainda em Curitiba, no Programa Esporte Cidadão. Suelle fazia parte do elenco do Osasco como reserva nas finais das temporadas 2007/08 e 2008/09, quando o time paulista perdeu as duas decisões para a Unilever. Também vai à sua primeira final de Superliga pela equipe carioca.

"Faltam poucos dias para a final e, naturalmente, estou ansiosa. Estou em um time em que sempre sonhei em jogar, em que iniciei minha história no vôlei. Se precisar entrar em quadra no sábado, estarei preparada para ajudar a equipe. Durante esta semana, vou redobrar os cuidados com a alimentação e o descanso", comenta Suelle.

Também tentam o primeiro título pela Unilever a levantadora Roberta, a oposta Juliana Nogueira e a líbero Juju Perdigão.

Régis, sétima final consecutiva

Em contraste com as novatas do time, a ponteira paulista Régis, de 24 anos, está na equipe Unilever desde 2004 e enfrentará o Osasco pela sétima vez seguida, em busca de seu quinto título - a Unilever tem seis títulos conquistados. Depois de Régis, a mais antiga do grupo é a ponteira Amanda.

"O segredo de chegar à final chama-se trabalho. Nesta temporada, a Unilever renovou seu elenco e tivemos o desafio de nos entrosar dentro e fora de quadra. É um grupo muito bacana", diz Régis, que espera uma final das mais disputadas. "O Osasco virá com tudo, como sempre. Será, mais uma vez, uma briga de cachorro grande."

Divulgação

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