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sexta-feira, 29 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Sheilla: “Quero muito conquistar este meu primeiro título como titular"

A campeã olímpica Sheilla contará com o apoio dos seus familiares (Foto: Divulgação)

Sheilla está em casa na decisão da Superliga Feminina 10/11. A oposto da Unilever é uma das cinco mineiras que estarão em quadra, mas a única natural da capital Belo Horizonte. No currículo, a atacante soma três finais da competição e um título. E a conquista da única medalha de ouro foi justamente no Mineirinho, palco da decisão deste SÁBADO (30.04), e contra o mesmo adversário: Sollys/Osasco. No entanto, naquela final Sheilla não era titular. Por isso, a quarta final ganha uma importância maior.

“Quero muito conquistar este meu primeiro título como titular. Naquele ano, eu era reserva da Elisângela e era muito nova. Agora, estarei novamente em casa e quero muito conquistar este ouro”, diz Sheilla, que começou a jogar voleibol em 1997, no Mackenzie, clube da capital mineira.

Depois de duas medalhas de bronze nas últimas Superligas defendendo as cores da Blausiegel/São Caetano e de quatro temporadas no Scavolini Pesaro, na Itália, Sheilla está de volta a uma decisão. Chegar à final era um sonho depois que foi repatriada.

“Desde que voltei ao Brasil queria muito estar novamente numa final. Consegui depois de dois anos. Agora, a decisão ser em Belo Horizonte é muito melhor. Espero conquistar este meu primeiro título da Superliga, como titular, em casa, com a presença de amigos e da família”, revela a atacante.

A oposto chega à final como a maior pontuadora da Superliga até o momento, com 475 pontos – 405 de ataque, 55 de bloqueio e 15 de saque. E Sheilla não poderá perder a posição, já que a única atleta que poderia ultrapassá-la é a oposto do Sollys/Osasco, Natália. No entanto, a adversária tem 383 acertos, uma diferença de 92 pontos.

Melhor atacante das duas últimas Superligas, Sheilla poderá ser a primeira atleta a ganhar três vezes seguidas este troféu. Além de Sheilla, Paula Pequeno (06/07 e 07/08), Renatinha (04/05 e 05/06) e Karin Rodrigues (96/97 e 97/98) foram eleitas melhor atacantes por duas vezes consecutivas.

No momento, Sheilla não pensa nas premiações individuais. “Eu não jogo sozinha. Se ganhei essas premiações foi porque tive uma excelente equipe que me ajudou a se destacar. Sempre tive também boas levantadoras ao meu lado. A Fofão, no time de São Caetano, e agora a Dani Lins. É claro que se ganhar o título e também este troféu será ainda melhor”, ressalta Sheilla.

Nas arquibancadas, Sheilla terá uma torcida de peso. “A maioria da minha família estará aqui. Além disso, já distribuí mais de 100 ingressos para familiares e amigos. Se depender de mim este Mineirinho estará lotado. Todos os dias, eu convoco a torcida”, diz Sheilla.

Divulgação

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