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sexta-feira, 29 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Mineira, Sheilla convoca a torcida para apoiar a Unilever na final da Superliga, em BH

Maior pontuadora da Superliga, Sheilla convoca torcida de BH para apoiar a Unilever

A campeã olímpica Sheilla, oposta da Unilever, craque e estrela do vôlei feminino brasileiro, entra em quadra para sua primeira final da Superliga como titular. Sheilla, de 27 anos, já disputou uma decisão nacional, mas ainda recém-saída da adolescência, como reserva do MRV/Minas na temporada 2001/02. Sheilla vai lutar pelo heptacampeonato da Unilever jogando em casa - é mineira de Belo Horizonte -, sob o comando do técnico Bernardo Rezende, com Dani Lins, as ponteiras Mari e Régis, as centrais Valeskinha e Juciely e a líbero Fabi. E num show que atrai o público pela rivalidade - será a décima final da Unilever, a sétima contra o Sollys/Osasco, neste sábado (30/4), às 10 horas, no ginásio do Mineirinho (TV Globo, SporTV e Esporte Interativo).

Sheilla entra em quadra como a maior pontuadora da Superliga - soma 475 pontos, 405 feitos no ataque, 55 no bloqueio e 15 no saque. "Daquela vez (2001/2002) eu entrava um pouco, no bloqueio. Então, desse jeito, como titular, é um título que ainda não tenho. Tenho o sonho de conquistar uma Superliga. Depois que voltei ao Brasil, joguei duas edições no time de São Caetano. Ficamos com a medalha de bronze. A Unilever fez uma boa campanha, mas falta o último degrau. Entro mais concentrada ainda. Sei que é um jogo único, em que tudo precisa dar certo", disse. Apesar de já ter disputado títulos importantíssimos com a seleção brasileira, disse que é inevitável ficar tensa e que ainda sente frio na barriga antes de o jogo começar. "Não tem jeito."

Sheilla, que terá a família na arquibancada, incluindo a avó, Terezinha, espera contar com o apoio dos mineiros para a Unilever - juntamente com a meio-de-rede Juciely, que nasceu em João Monlevade, estará em casa. "Estou mesmo convocando a torcida de Belo Horizonte. Afinal, eu sou mineira, horizontina. Comecei no Mackenzie, com 13 anos, joguei no Minas. Torçam por nós", diz Sheilla, de 27 anos, 1,86 m e 67 kg. "Vão vir todos, meu irmão, Vitor, minha avó, Terezinha, meu pai, Alexandre, minhas irmãs, Raquel e Lorraine. Eles já foram em jogos da seleção. É sempre bom ter todo mundo na arquibancada."

A oposta Sheilla e a central Juciely em ação no bloqueio (Foto: Divulgação)

Juciely, assim como Sheilla, estava na final de Superliga de 2001/2002, também como reserva, no mesmo Mineirinho. Desta vez, além de titular na Unilever, terá uma torcida particular nas arquibancadas formada por 25 familiares que vivem em Minas, entre eles o pai, Antônio, a mãe, Mariza e três de seus quatro irmãos. "Contar com a torcida da família é muito importante. Eles chegaram na quinta-feira, mas só vou vê-los após o jogo. Agora, percebo o tamanho da rivalidade que envolve o clássico Unilever e Osasco. São dois times que trabalharam muito e mereceram estar na final."

A meio-de-rede Carol Gattaz fez três finais de Superliga defendendo o time de Osasco, todas contra a Unilever - foi campeã em 2004/2005, e vice em 2005/2006 e 2006/2007. Pela Unilever, contra Osasco, foi campeã na temporada de 2008/2009. "Esse é um confronto que vem de anos. É o mais tradicional do Brasil na atualidade. No meio da temporada um time ganha e perde, o outro ganha e perde. Mas, na final, sempre é muito apertado. Nossa equipe teve mudanças em relação ao ano passado em posições-chave, duas centrais, a oposta e uma ponta. Hoje tem um estilo diferente de jogo, mas veio numa crescente e fez uma temporada bem regular."

Para o técnico Bernardo Rezende, a Unilever tem de jogar bem taticamente, não pode errar. "É a nossa chance! A ansiedade é natural, após duas semanas sem jogar. Sabemos que vamos enfrentar uma equipe que simplesmente não tem pontos fracos. Reúne as duas principais passadoras da seleção, uma líbero excepcional, que é a segunda do Brasil, uma oposta, o que posso falar dela? Que é uma força da natureza, um exemplo que sempre dou quando falo de força. Uma linha de centrais das mais consistentes. Tem valores individuais muito fortes. É jogar bem taticamente, jogar certo para ter chance."

Divulgação

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