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quinta-feira, 28 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Fabi, especialis​ta também em "relaxar a galera" da Unilever

A líbero Fabi, campeã olímpica (Pequim/08), uma líder nata dentro e fora de quadra, é também divertida. Quem acompanha os treinamentos da equipe Unilever na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro, vira e mexe vê a "baixinha" de 1,69m fazendo graça com alguma companheira. Mais uma faceta dessa pisciana de 31 anos, segunda jogadora mais velha do grupo da Unilever (Valeskinha tem 35). Neste sábado (30/4), na decisão da Superliga 2010/11, contra o Sollys/Osasco, às 10 horas, no ginásio do Mineirinho, com transmissão da TV Globo, Fabi espera conseguir seu quinto título pela equipe carioca.

E dá para manter o bom humor em uma semana decisiva? Fabi garante que sim. "Eu tenho sete tios por parte de mãe e um irmão. Fui criada cercada de homens, que sempre são mais bagunceiros, vivem tirando sarro de tudo. Acho que, por isso, herdei esse jeito brincalhão", conta. "Uma final é um momento de muita tensão, de ansiedade. Com essa longa convivência com o Bernardo (o técnico Bernardinho), sei que ele gosta quando acontece algo divertido para relaxar a galera", diz Fabi, que gosta de "pegar no pé" da ponteira Régis. "Ela tem trejeitos fáceis de imitar e aceita bem as brincadeiras", diverte-se.

Carioca da gema, flamenguista de coração, Fabi espera contar com a torcida mineira na decisão. "O torcedor mineiro é sempre bacana e, desta vez, contamos no elenco com a Sheillinha (a oposta Sheilla), que é de Belo Horizonte. Espero que o ginásio esteja cheio e com todos vibrando e passando uma energia positiva para a gente", afirma Fabizinha.

Em sua opinião, Unilever x Osasco já se tornou um clássico histórico do vôlei brasileiro. "É uma rivalidade saudável. A cada temporada, estamos escrevendo um novo capítulo dessa história. Fico feliz em fazer parte deste momento marcante para o esporte nacional", comenta. "O Osasco tem um bom passe, um bloqueio alto. É um time difícil de ser neutralizado e não poderemos cometer falhas para chegar à vitória no sábado."

Sempre exigente, Fabi comenta que, ao atingir uma determinada idade, o atleta precisa cuidar ainda mais do corpo. A maturidade não assusta a jogadora, que admite levar uma vida mais light depois dos 30. "Hoje identifico melhor o que me faz bem. Tenho preocupação em dormir bem, procuro me alimentar ainda melhor. Apesar de ser a mais velha, consegui emagrecer e estou me mantendo no peso", conta Fabi, famosa por suas defesas espetaculares, seja na Unilever ou na seleção brasileira.

Divulgação

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