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quinta-feira, 28 de abril de 2011

(SUPERLIGA) Valeskinha, a expert em decisões

Valeskinha aposta em final acirrada contra o Sollys/Osasco (Foto: Divulgação)

Dentre todas as jogadoras que estarão em quadra para a disputa do título da Superliga Feminina 10/11 entre Unilever e Sollys/Osasco, nenhuma delas está tão acostumada a decisões quanto a meio de rede Valeskinha, do time carioca. No SÁBADO (30.04), a central disputará sua 11ª final da competição. O jogo decisivo será realizado no Mineirinho, em Belo Horizonte, a partir das 10h, e terá transmissão ao vivo da TV Globo e dos canais Sportv e Esporte Interativo.

Apenas duas jogadoras chegam perto do recorde da campeã olímpica Valeskinha. A ex-levantadora Fernanda Venturini, atualmente aposentada, e a ponteira Érika Coimbra, que joga no voleibol turco. Cada uma delas participou de nove finais de Superliga.

Em todas essas decisões, Valeskinha subiu ao pódio seis vezes. Nas três primeiras decisões, a central defendeu a Unilever, quando a equipe ainda se chamava Rexona. Nas temporadas 97/98 e 99/00, foi campeã e na edição 98/99, vice.

Na Superliga 00/01, Valeskinha conquistou o título pelo Flamengo (RJ). Nas seis finais seguintes (da temporada 01/02 a 06/07), a central defendeu as cores do Sollys/Osasco, que se chamava BCN/Osasco e Finasa/Osasco. No time paulista foram três títulos (02/03, 03/04 e 04/05) e três medalhas de prata (01/02, 05/06 e 06/07).

Nas três últimas temporadas, Valeskinha jogou no exterior, um ano na Itália e os outros dois na Turquia. Mas nas suas últimas três finais no Brasil, em quadra estavam os mesmo times que disputarão o título da edição 10/11: Unilever x Sollys/Osasco. No entanto, nessas ocasiões (04/05, 05/06 e 06/07), a central estava do outro lado da quadra e defendia o time paulista.

Apesar da experiência e de vestir outra camisa, Valeskinha lembra que pouca coisa mudou. “Não tem nada de diferente. Tenho que jogar voleibol da mesma maneira”, brinca a central, lembrando que esta decisão tem tudo para ser tão equilibrada quanto as demais. “Sempre foram jogos muito equilibrados. O cenário é muito parecido. Os times têm grandes estrelas, e que se conhecem muito bem. Quem errar menos, mais uma vez, vai levar a melhor”, avalia a capitã da equipe carioca.

Valeskinha garante que ao decidir voltar ao Brasil e jogar na Unilever, o desejo de disputar mais uma decisão sempre esteve em sua mente. “A Unilever é uma equipe de muita tradição. Dificilmente fica fora de uma final”, destaca. Esta será a 10ª final da Unilever na Superliga, a sétima consecutiva contra o Sollys/Osasco.

Mineirinho volta a sediar a final feminina

Depois de seis temporadas, o ginásio do Mineirinho voltará a ser palco da decisão da Superliga Feminina. Nas 16 edições anteriores, o ginásio coroou o campeão da competição em três ocasiões.

Na temporada 01/02, o MRV/Minas superou o BCN/Osasco. Na edição seguinte, o time paulista deu o troco e venceu. Na Superliga 03/04, mais uma vez as duas equipes estiveram frente a frente e a equipe de Osasco ganhou.

Nas três ocasiões, Valeskinha estava no time paulista. Por isso, jogar no Mineirinho não é novidade. “Apesar de jogarmos no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o Mineirinho é muito maior. Será difícil para os dois times. Será um ginásio neutro”, garante a segunda melhor defensora da Superliga até o momento, com 70,45% de aproveitamento.

Para Valeskinha o segredo da vitória será superar o conjunto do Sollys/Osasco. “É um time que está junto há muito tempo. Não mudou nada da temporada passada para essa. A Carol sabe muito bem como levantar para todas as suas atacantes. Teremos que marcar todas muito bem”, completa a jogadora mais velha da equipe da Unilever, com 35 anos.

Divulgação

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