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sábado, 1 de maio de 2010

(SUPERLIGA) Cimed/Malwee é Tetra-Campeão da Superliga

Time de SC, Cimed/Malwee, iguala com o Minas  o números de títulos da superliga

Maior pontuador da Superliga masculina de vôlei, Lorena não foi suficiente para barrar a Cimed. Na manhã deste sábado, o time do levantador Bruno Rezende bateu o Montes Claros/Bonsucesso por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/20 e 31/29 ficou com o título da temporada 2009/2010 da Superliga masculina de vôlei. Lorena, do time mineiro, terminou como o maior pontuador do jogo, com 15 acertos.


Este é o quarto título da equipe na história da competição - em cinco anos de existência, os catarinenses chegaram em todas as finais do campeonato nacional, perdendo em apenas uma oportunidade: 2006/2007, quando foi caiu diante do Minas Tênis Clube.

Com o resultado, a Cimed se iguala aos rivais de Belo Horizonte como os maiores vencedores da história da competição. Nos últimos anos, o time conseguiu o feito de manter sua base: o capitão Bruno e o meio-de-rede Éder, por exemplo, participaram de todas as conquistas. Porém, o elenco deve sofrer um desmanche nas próximas semanas.

Curiosamente, a equipe nunca conseguiu levantar a taça em frente a sua torcida: o primeiro título, foi conquistado no ginásio do Mineirinho, enquanto as conquistas de 2007/2008 e 2008/2009 vieram no Maracanãzinho. Por outro lado, com a vitória no Ibirapuera, a Cimed pode se gabar de ter triunfado nos três ginásios mais famosos do país.

Apesar de a final ter sido realizada a cerca de 700km de Florianópolis e a 1000km de Montes Claros, o público esteve bem animado neste sábado. Segundo a direção da equipe campeã, 15 ônibus de torcedores vieram da capital catarinense para acompanhar a decisão, enquanto os mineiros, donos da melhor média de público da disputa, mandaram dez coletivos a São Paulo.

Montes Claros, aliás, tem muito a comemorar mesmo com o segundo lugar no pódio: criado em maio do ano passado e sem grandes estrelas em seu elenco, o "Pequi Atômico" conquistou o Campeonato Mineiro e a Copa Globo-Minas, além de surpreender ao chegar na final brasileira, repetindo o feito da Cimed em seu primeiro ano de vida.

Na hora da decisão, entretanto, valeu a experiência do time que forma a base da seleção brasileira pós-Pequim. Após um início arrasador, o grupo mineiro passou a errar excessivamente, facilitando o trabalho da Cimed. Para melhorar, a equipe de Marcos Pacheco ainda contou com atuação inspirada de Thiago Alves e Bob.  

O terceiro lugar da Superliga ficou com o Pinheiros/Sky, de Giba, que na quarta-feira bateu o Sada Cruzeiro por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/23 e 25/20.

O jogo - Na condição de "franco-atirador", Montes Claros começou melhor a decisão deste sábado e logo abriu 4 a 1 graças a dois bloqueios seguidos. Uma das principais opções ofensivas da Cimed, Thiago Alves só foi entrar jogo depois do primeiro tempo técnico, quando os catarinenses conseguiram a virada através de três ataques seus: 10 a 09.

As forças então se equilibraram e os times passaram a se alternar nos pontos. Na reta final da etapa, porém, os mineiros sentiram a pressão e passaram a errar muito. Em um dos lances, por exemplo, o levantador Rodriguinho mandou uma bola bizarra para Piá, que mal conseguiu acertá-la. Assim, sem muito esforço, a Cimed caminhou tranquila para vencer o primeiro set em 25 a 22, graças a um erro de saque de Salsa.

Concentrados no jogo, os jogadores da Cimed demoraram poucos minutos para abrir uma vantagem de 6 a 2 no segundo set. Valente, o time do técnico Talmo de Oliveira foi buscando pouco a pouco o placar e chegaram ao 10 a 12 quando Piá bloqueou o oposto Bob.

O lance levantou a barulhenta torcida mineira, mas os jogadores do Montes Claros não corresponderam em quadra. Com os adversários novamente entregando pontos importantes, a Cimed teve muita tranquilidade após o segundo tempo técnico. Nem Lorena estava em um bom dia: ao sacar muito para fora, ele permitiu aos catarinenses alcançarem o 23 a 19.

Bob, em um ataque forte, conquistou o primeiro set point da parcial. Diogo ainda salvou a primeira oportunidade dos catarinenses, mas logo em seguida uma bola cruzada ampliou o domínio dos campeões brasileiros na partida: 2 a 0.

A terceira parcial foi a mais equilibrada de todas, sem que ninguém conseguisse abrir mais de três pontos de vantagem até a parada dos 16 pontos. Quando Lorena entrou no saque, o Montes Claros passou a impressão de que finalmente escaparia, mas os dois pontos conquistados pelos bons saques de Lorena, foram "devolvidos" em seguida pelo próprio oposto, bloqueado duas vezes. Resultado: 18 a 18.

Montes Claros ainda foi valente e salvou quatro match points antes de ter a sua chance de levar a partida para o quarto set. Só que Diogo parou duas vezes no bloqueio rival e a mas a Cimed ficou mesmo com o título, para explosão do lado vermelho do Ibirapuera.

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