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quarta-feira, 6 de abril de 2011

(SUPERLIGA) CBV divulga novo ranking; Número de estrangeiros diminuiu no masculino

Finalidade do ranking é promover o equilíbrio técnico na competição (Foto: Divulgação)

A Superliga já conhece o ranking dos atletas para a temporada 11/12. Nesta QUARTA-FEIRA (06), a Unidade Técnica de Vôlei de Quadra da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou a fórmula do ranqueamento dos jogadores para a próxima temporada. O ranking oficial, implantado em 92/93, foi criado com a finalidade de promover o equilíbrio de forças entre as equipes participantes da principal competição entre clubes do Brasil e, nesta temporada, mais uma vez, foi aprovado pelas equipes que disputam o campeonato.

O sistema de pontuação contempla a qualidade técnica de cada jogador, sua carreira e desempenho nas últimas temporadas. Cada equipe poderá inscrever atletas cujo somatório de suas pontuações não seja superior a 32 pontos e tenha, no mínimo, sete pontos.

Número de estrangeiros diminuiu no masculino

A maior novidade do ranking com relação à temporada passada é a quantidade de estrangeiros que as equipes masculinas poderão inscrever. Cada time poderá ter, no máximo, um atleta estrangeiro inscrito. No ranking anterior era permitida a inscrição de dois jogadores de fora do país.

Entre as mulheres, o número de estrangeiras que podem ser inscritas permanece o mesmo: duas por equipe.

Na Superliga Feminina 11/12, cada equipe poderá inscrever, no máximo, três atletas com pontuação sete. No masculino, cada time poderá inscrever dois jogadores de sete pontos. Um terceiro atleta com sete pontos só poderá ser inscrito se ele for repatriado.

O incentivo ao repatriamento continua. Os jogadores que estiveram atuando no exterior e voltarem a jogar no Brasil, independente da pontuação recebida, seguem valendo zero ponto para a equipe que contratá-los.

É considerado um jogador repatriado aquele que na última inscrição tenha sido por uma equipe do exterior e que o mesmo esteja, pelo menos, uma temporada inteira sem inscrição na Superliga.

No masculino, foram ranqueados os 154 melhores atletas brasileiros e seis estrangeiros. No feminino, as 114 melhores atletas brasileiras e seis estrangeiras estão na relação. Para cada atleta ranqueado é atribuída uma pontuação variável de – no mínimo – um e - no máximo – sete pontos.

No feminino, as sete atletas ranqueadas com sete pontos já tinham essa pontuação na última temporada. São elas: Natália, Thaísa e Jaqueline, do Sollys/Osasco; Fabiana e Paula Pequeno, do Vôlei Futuro; Sheilla e Mari, da Unilever; Fofão, que joga na Turquia; e Walewska, que atua na Rússia.

Entre os homens, oito atletas têm a pontuação máxima e todos eles também já estavam nesta categoria na temporada passada. São eles: Bruninho, da Cimed; Giba, Pinheiros/Sky; Leandro Vissotto, Lucão e Ricardinho, do Vôlei Futuro; Murilo, do Sesi-SP; Rodrigão, que joga na Turquia, e Dante, que está na Rússia.

Em relação à temporada passada, apenas o meio de rede Gustavo Endres deixou de ter a pontuação máxima. Para a próxima temporada, o jogador, do Pinheiros/Sky, valerá seis pontos.

Para as demais graduações de 6 (seis), 5 (cinco), 4 (quatro), 3 (três), 2 (dois) e 1 (um) pontos, a inscrição é livre, desde que respeitada a pontuação máxima por equipe (32 pontos).

Para aqueles que permanecerem na mesma equipe da Superliga 10/11 - mesmo que tenham obtido a pontuação maior para esta nova temporada - prevalecerá os pontos estabelecidos e considerados da temporada anterior. Caso o atleta tenha sua pontuação reduzida, prevalecerá o menor número de pontos.

Confira o ranking para a temporada 11/12:

Ranking masculino - Texto do Ranking masculino

Ranking feminino - Texto do Ranking feminino

Divulgação

3 comentários:

  1. ñ entendi.
    O vôlei futuro tem 3 jogadores qualificados com 7 pontos... vai ter q dispensar um dos 3?

    e era p/ aumentar o número de estrandeiros (3/equipe) e ñ diminuir... aff

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  2. Anônimo,

    O jogador que vale, realmente, 7 pontos é o central Lucão.

    Ricardinho e Leandro Vissotto como foram repatriados, valem ZERO. Caso na próxima temporada mudem de equipe, migram valendo 7 pontos.

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  3. A posição de diminuir a inscrição de entrangeiro é exclusiva da CBV e eu como telespectador me sinto lesado com esta norma. Esta norma cria um protecionismo de mercado, tem como intuito manter a hegemonia no volei, principalmente nas Olimpiadas, etc...
    Por um lado tenta-se criar uma garantia de sucesso em eventos internacionais (que não existe sem um intercâmbio), por outro lado a superliga perde-se mercado externo e incentivo aos seus telespectadores, ou seja, a CBV está na contramão da globalização.
    Esse tipo de atitude unilateral, mexe-se com a vida de pessoas, por exemplo como ficará a situação dos Cubanos do Volei Futuro ???

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